TEM QUE PARAR COM ESSA AGRESSÃO AO BRASIL E TIRAR LULA DO PODER, MAS SÓ DAQUI A QUATRO ANOS. E SÓ PELO VOTO

Artigo editado em: 2 de novembro de 2022

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É uma causa perdida, essa dos grupos de caminhoneiros e outros que perderam a eleição no domingo, continuarem seu protesto, fechando rodovias e tentando inviabilizar o país. Todos prestam um grande desserviço à democracia, ao seu guru, o presidente Bolsonaro e, no final das contas, ao seu país. Ao utilizar as mesmas táticas que seus adversários usam há décadas, sempre sob duras críticas de grande parte da sociedade e deles mesmos, os atuais responsáveis pela baderna, eles dão razão a quem faz quebra-quebra, fecha rodovias, destrói patrimônio público, invade terras. Qual a diferença entre eles? Perante a lei, nenhuma. Zero. E é uma causa perdida também, é claro, porque não acontecerá nova eleição (e se acontecer e Lula ganhar de novo, vão repetir os protestos?) nem vão fechar o STF e muito menos obrigar as Forças Armadas a irem contra a Constituição. Que protestem! Que usem todas as liberdades constitucionais para berrar, xingar, chiar, mas que não passem daí. Se o fizerem, como estão fazendo, a lei precisará ser posta em prática e todos os adversários vão comemorar, porque aqueles que jamais aceitavam o pisoteio na nossa Lei Maior, agora estão seguindo os mesmos passos, a começar por impedir o sagrado direito de ir e vir dos brasileiros. Isso sem contar o risco de desabastecimento, a falta de remédios nos hospitais, as milhares de vidas que correm perigo.

Querem ganhar eleição? Que aprendam com a derrota, que se mobilizem muito mais daqui a quatro anos; que façam uma duríssima oposição (mas sempre dentro da lei) ao governo com o qual não concordam. Tentar ganhar na marra, tentar parar o país, prejudicando a todos; tentar dizer que a democracia só vale quando nos beneficia, mas não vale quando nossos adversários ganham, é irresponsabilidade e burrice. A eleição foi perdida por pouco mais de 2 milhões de votos. Lula ganhou fácil no nordeste sim, mas o sul, o centro sul e o centro oeste poderiam ter superado a votação do agora novamente Presidente, caso houve mais mobilização, para caça ao voto e maior busca de adesões nesta disputa acirrada. Bolsonaro perdeu em São Paulo, embora tivesse bem mais votos, mas longe do suficiente e perdeu em Minas, onde foi Lula que ganhou. É bom lembrar que São Paulo e Minas ficam muito longe do Nordeste. Foi uma campanha injusta? Claro que foi. Bolsonaro teve contra si grande parte da ala mais pesada do Judiciário e praticamente toda a mídia. Mas a vida não é justa. Quem queria elegê-lo deveria ter superado todos estes obstáculos. Agora é tarde para brigar. Tem é que se arregimentar para que nosso país consiga sobreviver a Lula e a esquerda nos próximos quatro anos e que, na próxima eleição, que se tire ele do poder. Mas pelo voto. Só pelo voto.

ROCHA VAI À MÍDIA PARA COMEMORAR VITÓRIA, AGRADECER A REELEIÇÃO E ANUNCIAR OBRAS

Depois da reeleição, o governador Marcos Rocha percorreu a mídia para comemorar a vitória, agradecer os votos e confirmar várias promessas que fez durante a campanha, reafirmando que irá realizá-las. No programa Papo de Redação, com os Dinossauros do Rádio, por exemplo, Rocha afirmou que, entre suas prioridades, estão a conclusão do Hospital de Urgência e Emergência de Porto Velho; a conclusão do hospital de Guajará Mirim e a construção do Hospital Regional de Ariquemes. Também no programa SIC News, da SICTV/Record, ao ser entrevistado por Everton Leoni e Meiry Santos, o Governador reeleito não deixou de responder todas as questões, incluindo perguntas dos telespectadores sobre saúde, obras e muitas outras. Desmentiu, por exemplo, que tivesse algum problema com seu chefe da Casa Civil, como apontado em debates por seus opositores, lembrando que Júnior Gonçalves reassumiu a Casa Civil logo após a eleição e que ele é “cumpridor de ordens”, contestando também afirmações do seu adversário Marcos Rogério de que quem governava mesmo era Júnior. Para a Capital, onde venceu seu opositor por quase 40 mil votos, Marcos Rocha garantiu a continuidade da parceria com o prefeito Hildon Chaves e disse que, até o final do seu governo, Porto Velho terá 100 por cento de asfalto. 

MARCOS ROGÉRIO REASSUME O SENADO  DENTRO DO GRUPO DE OPOSIÇÃO AO GOVERNO LULA

Enquanto isso, o senador Marcos Rogério não tem aparecido publicamente, para falar sobre a eleição e seus desdobramentos e nem sobre a derrota do seu parceiro, o Presidente Jair Bolsonaro, na eleição presidencial. Depois do pleito, Rogério, com elegância, cumprimentou o adversário eleito, desejando a ele sucesso, pelo bem de Rondônia. Marcos Rogério reassume agora sua cadeira no Senado, com um cenário muito diferente daquele que deixou no curto período em que saiu para concorrer ao Governo de Rondônia. O que se imagina é que o senador rondoniense, grande destaque nacional na CPI do Circo, como defensor do governo Bolsonaro, vá seguir agora como opositor ao presidente Lula. Aliás, tanto a Câmara Federal quanto o Senado, a partir da legislatura que começa em 1º de fevereiro de 2003, terão ampla maioria de conservadores, ou seja, bancadas fortes de oposição ao governo petista que se iniciará em janeiro. Por enquanto, Rogério ainda não se pronunciou sobre estas questões nacionais, mas deve fazê-lo em breve.

DEU ADEUS AO NINHO O ÚLTIMO TUCANO DE PESO: HILDON CHAVES AGORA É DO UNIÃO BRASIL

Lá se foi o último dos moicanos. Ou o último dos tucanos. Já haviam ido Expedito Júnior, Mariana Carvalho, Maurício Carvalho, Ieda Chaves, Alan Queiroz e tantos outros. Falta um. Pois na segunda-feira, Hildon Chaves deu adeus ao ninho do tucanato, deixando o partido praticamente sem grandes lideranças. As exceções seriam Carlinhos Camurça e José Guedes, dois ex-prefeitos da Capital, que se mantém no partido, mas ambos sem mandato. O atual Prefeito da Capital, no segundo mandato, com altíssima aprovação, agora faz parte do União Brasil, presidido no Estado pelo chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves. O presidengre nacional da sigla, Luciano Bivar, também esteve presente. Os grandes destaques do PSDB estão agora no União Brasil. Hildon, aliás, é nome fortíssimo para a próxima eleição estadual. No pacote de acordos políticos feitos recentemente, ele seria o candidato apoiado pelo Palácio Rio Madeira/CPA para o Governo, enquanto Rocha pode sair como candidato ao Senado daqui a quatro anos. Tudo ilação, por enquanto, até pela distância do próximo pleito, mas os caminhos já começam a ser traçados.

DOMÍNIO DOS CONJUNTOS POPULARES PELO CRIME ESTÁ PERTO DO FIM. A POLÍCIA CHEGOU!

Um dos primeiros moradores do conjunto Orgulho do Madeira, em contato com este blog, resumiu bem a situação: “desde que vim morar aqui, é a primeira vez que posso dizer que tem polícia cuidando da gente!”. O comentário sintetiza a atrasada, porém eficiente ação da segurança pública do Estado, que decidiu intervir, para tirar o poder das mãos das facções, que dominam os conjuntos populares da Capital e que raramente eram combatidas como deveriam ter sido há muito tempo. Nem quando uma das facções colocou nas paredes dos prédios os 10 “mandamentos”, avisando que quem não os cumprisse seria “severamente punido”, ou seja, seria morto, houve reação das autoridades. Recentemente, contudo, o governador Marcos Rocha decidiu mudar a situação. Deu ao novo secretário de segurança do Estado, o coronel Felipe Vidal, ordens expressa para acabar com o domínio das gangues. Ordem dada, ordem cumprida. Até helicópteros são usados nas operações. Nas últimas semanas, moradores do Orgulho do Madeira, Cristal da Calama, Morar Melhor, entre outros, estão tendo momentos de paz, com a constante presença da Polícia Militar. Agora, há que se construir postos policiais fixos nestas áreas, para correr com a bandidagem.   

GOVERNO AINDA NÃO DEFINIU QUEM SUBSTITUIRÁ LUIZINHO GOEBEL COMO SEU LÍDER NA ASSEMBLEIA

Três dias depois da reeleição do governador Marcos Rocha, continuava um silêncio total do Palácio Rio Madeira/CPA sobre a liderança do governo na Assembleia Legislativa. O cargo, ao menos oficialmente, continuava sendo ocupado pelo deputado Luizinho Goebel, reeleito para um quinto mandato e uma das maiores lideranças políticas do Cone Sul. Luizinho está no PSC, partido que no primeiro turno se aliou a Rocha mas que, no turno decisivo, passou para o grupo de apoio de Marcos Rogério. As relações entre o parlamentar e o grupo governista, aliás, já estavam abaladas há mais tempo. Luizinho reclamava que não conseguia conversar com representantes do governo, a tal ponto que o chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, ter avisado que não o receberia mais. Depois, os dois se encontraram em Brasília e lá teriam chegado a um acordo. Não durou muito. Dias depois, Luizinho anunciava que o diretório do seu partido havia decidido, por ampla maioria, apoiar o senador Marcos Rogério. Consultadas, fontes do Palácio do governo disseram apenas que haverá substituição, mas nada mais que isso.  

AO CONTRÁRIO DO DISCURSO IDEOLÓGICO, NÚMERO DE INDÍGENAS CRESCEU MAIS DE 50 POR CENTO EM RONDÔNIA

Ao contrário do discurso ideológico, sempre voltado aos interesses internacionais, a população indígena da Amazônia (principalmente a de Rondônia) cresceu muito, ou seja, aquela balela de que os índios poderão ser extintos pela invasão de suas áreas, é pura balela. Os números desmentem essa conversa que é muito utilizada em vários países, para tentar colocar o Brasil como um país matador de indígenas, para derrubar a floresta. Papo furadíssimo! O censo do IBGE, que ainda não foi finalizado (faltam ainda pesquisas sobre algo em torno de 30 por cento) aponta que, no balanço feito até esta última terça-feira, a população indígena de Rondônia aumentou mais de 50 por cento, desde o último censo. Há cerca de uma década, haviam 12.015 índios de diferentes etnias no nosso Estado. Agora, eles são 18.110. O IBGE avisa, contudo: “como ainda faltam recensear algumas terras Indígenas, este número pode aumentar”. Para se ter ideia, o crescimento da população brasileira na última década foi de cerca de 9 por cento. Claro que essa informação jamais será divulgada pela grande mídia, tanto aqui como no exterior, porque é preciso manter o discurso da extinção das tribos, não é?

TRE RONDONIENSE COMANDOU COM COMPETÊNCIA UMA ELEIÇÃO TRANQUILA NOS DOIS TURNOS

Encerrada a eleição em Rondônia, o Tribunal Regional Eleitoral, presidido pelo desembargador Paulo Kiyochi Mori e que tem como vice-presidente o desembargador Miguel Monico Neto, tem o que comemorar. Os dois turnos em Rondônia ocorreram com a maior tranquilidade, com apenas pequenas ocorrências, em número bastante reduzido, numa demonstração, também, da maturidade do eleitor rondoniense. No total, 925.769 mil eleitores compareceram às urnas no segundo turno, com abstenção de 24,59 por cento dos mais de 1 milhão e 230 mil aptos a votar. Durante todo o processo, o TRE foi ágil, empreendendo todos os esforços para que não houvesse qualquer pendência legal em relação aos candidatos, incluindo as questões que envolveram a eleição suplementar para a Prefeitura de Vilhena. Rapidez, competência, dedicação de todos os que fazem parte da equipe do Tribunal, deram à disputa em Rondônia um tom de sobriedade e respeito às leis. Como bem resumiu o advogado José Vitor da Costa Júnior, juiz membro do TR E: “ encerrado o segundo turno das eleições gerais de 2022, agradeço a Deus a oportunidade de viver essa experiência representando a advocacia na condição de juiz membro da corte eleitoral”. Neste mês de novembro, despede-se da corte outro dos seus mais importantes membros: Clênio Amorim deixa a função depois de quatro mandatos.

ROVER SURGIU COMO UMA ESPERANÇA DE RENOVAÇÃO NA POLÍTICA E ACABOU NA VALA COMUM DA CORRUPÇÃO

Quando surgiu para a política do Estado, o empresário de Vilhena, José Rover, apareceu como um potencial homem público. Inteligente, bem falante, movido por um discurso de amor à sua terra e ao Estado, ele se tornou Prefeito, prometendo que sua comunidade jamais veria um crescimento tão rápido em tão pouco tempo. No período de janeiro de 2009 a dezembro de 2013, enquanto ainda comandava a cidade, já surgiam algumas suspeitas de desvios de dinheiro público. Depois que saiu do poder, Rover foi acusado de diversos crimes contra a administração pública, acabando por ser condenado a mais de 50 anos de prisão, pena mais tarde diminuída para bem menos: sete anos. Agora, foi preso novamente, agora por nova condenação em instância superior, por desvios em contratos de Publicidade, quando era prefeito, com desvios de cerca de 600 mil reais. Uma pena! Quando surgiu, ainda bem jovem num mundo da política onde a idade já é bem mais adiantada, José Rover era uma esperança de renovação. Hoje, todos os que nele acreditaram, lamentam que tenha entrado na vala comum dos que entram para a vida pública apenas para se locupletarem. Triste!

PERGUNTINHA

Deu pra entender a mudança radical e abrupta, em pouco menos de um dia, da grande mídia, que passou a chamar, depois da vitória de Lula, o que condenavam, chamando de “orçamento secreto” para a expressão de “emendas do relator”, como se, agora, elas fossem totalmente corretas?

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