Artigo editado em: 13 de março de 2023
Sob o domínio da esquerda, a mídia brasileira, há anos, só dá espaço para os casos de morte que envolvem seus parceiros, sempre colocados como os mais importantes, aqueles a quem as autoridades têm a obrigação de resolver. Já os outros, ah!, esses podem cair no esquecimento. O caso de Marielle Franco (e do seu motorista) ela até então, personagem sem qualquer brilho na política, tem merecido espaços imensos na imprensa. Cinco anos depois, a morte da vereadora é relembrada todos os dias, com a mídia esquerdista, agora reforçada pelo governo que apoia, fazendo textos, editoriais e sensacionalismo, praticamente santificando a vítima e, inclusive, tentando colocar o crime no colo do ex-presidente Bolsonaro, como a TV Globo tentou fazer. Contudo, jamais é dado espaço e nunca o foi dado, a tantas outras mortes, essas sim, de personalidades de proa da política nacional, quando a vítima pode ser suspeita de envolvimento com viés que envolva interesses que não sejam os dos adversários. Um desses casos aconteceu aqui mesmo, em Porto Velho, em 16 de outubro de 1990, portanto há mais de 32 anos. Olavo Pires, então senador e virtual Governador, foi metralhado em frente à sua empresa. O crime nunca foi esclarecido. O caso Olavo e vários outros, para a mídia, foram apenas eventos fortuitos, com nenhum sintoma de crimes, mesmo as mortes de antigos aliados petistas ou de petistas que deixaram de rezar pela cartilha da sigla.
Por ordem cronológica, o primeiro caso cheio de interrogações foi o do ex-prefeito de Campinas, Toninho do PT, assassinado em setembro de 2001. Vinte e dois anos depois, o caso nunca foi esclarecido, mesmo com vários depoimentos de seus familiares, afirmando que a morte foi para impedir que Toninho fizesse graves denúncias. Poucos meses depois, em janeiro de 2002, foi a vez do registro do ataque brutal ao então prefeito de Santo André, Celso Daniel, um crime insolúvel, apesar das dezenas de investigações que apontaram de tudo, menos o que realmente matou o que era, então, um dos expoentes da política nacional. Mais um caso que até hoje deixa dúvidas, mas sempre tratado apenas como um trágico acidente, foi o do voo que levava o candidato à Presidência, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que bateu num prédio em Santos, no dia 13 de agosto de 2014. Campos estava perto de chegar ao segundo turno da eleição daquele ano, onde acabaram disputando Dilma Rousseff contra Aécio Neves e a petista foi eleita.
O último caso, sempre tratado como outro acidente aéreo comum, foi o da morte do então ministro do STF, Teori Zavascki, que pereceu quando o avião em que estava caiu no mar, em Parati, em 2017. Para recordar, Zavascki era o relator da Operação Lava Jato e estava prestes a divulgar seu relatório final, envolvendo algumas das maiores autoridades da nossa política e do empresariado nacional, quando pereceu. Ele foi substituído pelo hoje super ministro e hoje dotado de todos os poderes, Alexandre de Moraes.
A VOLTA DO BOM SENSO: NOVO DECRETO MANTÉM IPTU COM MESMO VALOR DE 2022, ACRESCIDO DA INFLAÇÃO
Fim da novela. O cachimbo da paz foi aceso, entre Prefeito e Vereadores. Em uma reunião com os vereadores, na manhã desta segunda-feira, o prefeito Hildon Chaves bateu o martelo e cancelou todos os aumentos que estavam previstos no decreto de 23 de dezembro do ano passado. Ou seja, o contribuinte, neste ano, vai pagar o mesmo valor do IPTU que pagou no ano passado, com apenas a correção dos índices inflacionários. Exemplo: quem pagou 500 reais, vai pagar os 500 mais cerca de 5 por cento da inflação. Pagaria então, 525 reais. Quem pagou 1 mil reais, vai pagar 1.050 reais. Todo o projeto aprovado na Câmara foi suspenso. A segunda ideia, de parcelar o aumento em 10 anos, também fica no passado. Agora, serão feitos novos estudos, para atualização da planta genérica de valores, com a atualização do valor venal dos imóveis, para só então, em 2024, ser criada uma nova lei para começar a atualizar o que será pago, já que há duas décadas os valores não são atualizados. Foram quase duas semanas de protestos na maior cidade do Estado. A gritaria foi generalizada, até que a Prefeitura avisou que substituiria o decreto dos super aumentos por outro, que diluía o reajuste em dez anos. Também não deu certo. A pressão foi aumentando, até que a reunião da segunda-feira, entre Prefeito e Vereadores, selou a solução. Bom senso, no final. Era tudo o que se pedia.
APENAS 11 POR CENTO DO TOTAL DE 119 MIL IMÓVEIS PAGARIAM MAIS QUE 1.200 REAIS POR ANO NA PRÓXIMA DÉCADA, MAS DECRETO NÃO FOI CONFIRMADO
Ainda sobre a questão do IPTU, agora superada, o prefeito Hildon Chaves comentou sobre alguns números que envolvem a situação, na sua cidade. Há alguns detalhes que precisam ser de conhecimento dos porto-velhenses, ao menos para que estejam informados sobre a situação do principal tributo pago ao município. Por exemplo: dos cerca de 119 mil imóveis cadastrados, 54 mil pagariam, caso o projeto da amortização em dez anos (agora suspensa), no máximo 300 reais/ano. Perto de 45 mil deles, pagariam entre 600 e 900 reais. Menos de cinco mil pagariam mais de 1.200 reais. O problema mais grave, nos cálculos da Semfaz, estaria em apenas 13 mil do total de imóveis que pagam IPTU. Ou seja, estes 11 por cento, pagariam nada menos do que 30 milhões de reais? ano, caso o projeto tivesse ido adiante. Para os cálculos que foram feitos antes da decisão de que os valores voltariam aos pagos em 2022, a imensa maioria dos proprietários pagariam, em dez anos, praticamente menos de 1.200 reais. Já nos casos dos donos de maiores áreas (como uma, de mais de 110 mil metros quadrados, perto do Shopping) os valores realmente seriam muito altos. Neste exemplo, o proprietário paga hoje (e pagará ao menos mais um ano, o de 2023), apenas 13 mil reais. Seu IPTU, com a nova planta de valores, se implantada, elevaria o valor para 145 mil a serem pagos em uma década. Agora, tudo zerou. Ao menos até 2024.
POLICIAL DE ARIQUEMES É A NOVA SUPERINTENDENTE DA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL EM RONDÔNIA
Elas estão com tudo, inclusive na segurança pública. As mulheres estão ocupando postos dos mais importantes em Rondônia, escolhidas a dedo por representantes do governo federal. Primeiro foi a nova delegada da Polícia Federal, Larissa Magalhães Nascimento, uma policial ainda jovem, mas com grande experiência, que veio do Acre para comandar a importante superintendência de Rondônia. Ela assumiu o posto há alguns dias. Agora, outra mulher vai comandar uma polícia com ainda grande maioria de homens: a Polícia Rodoviária Federal. A nomeação da rondoniense de Ariquemes, Luciana da Silva Alves, que começou sua carreira na Polícia Militar aos 18 anos e que, desde 2014 está na PRF, foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira. Luciana estava atuando, nos últimos tempos, na PRF de Santa Catarina, depois de longo tempo como uma personagem destacada na equipe dos rodoviários de Porto Velho, onde marcou sua passagem com vários avanços na carreira, incluindo-se aí uma especialidade em pilotar motos e dá aulas sobre abordagem policial. Considerada uma das profissionais mais capacitadas para a função que o comando da PRF poderia escolher, Luciana volta à capital do seu Estado de nascimento para ocupar o mais alto posto regional da instituição. Ela substitui no cargo o então superintendente Romel Dantas.
DEPUTADA CONVIDA PARA INAUGURAÇÃO DO SEGUNDO HOSPITAL NO ESTADO, TAMBÉM CONSTRUÍDO COM SUAS EMENDAS
Há momentos em que um parlamentar que representa muito bem sua comunidade, precisa ser destacado, já que em muitos casos o que se ouve da população são críticas aos seus representantes, por não cumprirem o que prometeram nas campanhas. Neste raciocínio, Rondônia tem tido sorte, já que a maioria dos seus parlamentares têm conseguido mostrar serviço. Um desses casos é o da deputada federal Silvia Cristina. Neófita na política nacional, em 2018, ela foi eleita para um mandato de quatro anos no Congresso, surpreendendo a muitos que não acreditavam que ela pudesse se eleger. Silvia, mesmo enfrentando um câncer, superou tudo e fez um mandato exemplar, destacando-se, entre outras muitas ações, a entrega de um hospital de prevenção ao câncer em sua cidade, Ji-Paraná, que hoje atende a milhares de rondonienses de vários municípios. Reeleita, com justiça, com o dobro dos votos da primeira disputa, a parlamentar continuou seu trabalho em busca de soluções para nossa saúde e conseguiu recursos, na ordem de 32 milhões de reais, para construir mais uma obra espetacular: um hospital completo de reabilitação para pessoas com deficiência, que ela denominou de Dream da Amazônia, que será inaugurado no próximo 3 de abril, uma segunda-feira, a partir das nove horas da manhã. Sílvia Cristina participou do programa Papo de Redação, na Parecis FM, nesta segunda, para convidar os Dinossauros e toda a população, para a grande festa de abertura do novo sonho da saúde rondoniense, que agora se torna realidade. Ele vai funcionar junto ao Hospital do Câncer, na BR 364, em Porto Velho.
FERNANDO MÁXIMO, MAURÍCIO CARVALHO E SILVIA CRISTINA DISPUTAM A LIDERANÇA DA BANCADA FEDERAL
Dos onze membros (três senadores e oito deputados federais), três parlamentares estão na disputa pela liderança da bancada federal de Rondônia no Congresso Nacional. Dois são homens e estão no primeiro mandato e uma é mulher e foi reeleita. Não se sabe quais as possibilidades de cada um, mas apenas que a decisão sai esta semana ainda. Os candidatos são o parlamentar mais votado para a Câmara Federal, o médico e ex-secretário de saúde do Estado, Fernando Máximo. O outro é o ex-vice-prefeito da Capital e também deputado de primeiro mandato, Maurício Carvalho. Silvia Cristina é a representante feminina que está buscando a liderança da bancada. Há alguns dias atrás, chegou-se a ouvir que o senador Confúcio Moura, o único da bancada federal próximo ao novo governo, seria um nome muito viável para a liderança. Contudo, esta teoria não foi adiante, até porque os outros dez nomes são oposição a Lula e o grupo político que comanda o país. Como 70 por cento dos rondonienses que foram às urnas, disseram sim a Bolsonaro e não a Lula, é muito provável que isso tenha pesado na decisão da ampla maioria em não abraçar a liderança de Confúcio que, aliás, não havia se pronunciado sobre o assunto e nem mostrado interesse em nenhum momento. Outro nome forte, que foi por cinco vezes líder da bancada, o também reeleito Lúcio Mosquini, preferiu não tentar repetir seu comando. A primeira tentativa do grupo é escolher um nome de consenso, mas até agora isso não ocorreu.
DOS 2.151 “TERRORISTAS” PRESOS, 380 AINDA ESTÃO NA CADEIA. FALTA AGORA UMA CPI PARA ESCLARECER TUDO SOBRE O 8 DE JANEIRO
Homens e mulheres idosos, jovens, trabalhadores comuns, comerciantes, caminhoneiros, pequenos empresários: todos esses e muito mais gente de várias profissões, muitos dos quais sequer se aproximaram dos prédios dos três Poderes, atacados por vlndaços o 8 de janeiro, estavam entre os 2.151 presos nos dias seguintes. Um grande número dos que estavam em frente aos quartéis, foi convidado para entrar em ônibus e, quando todos deram por si, estavam detidos e, dentre eles, todos chamados de terroristas, pelo STF e pela mídia esquerdista. Todos aqueles que participaram diretamente dos atos devem ser processados e condenados pelos crimes que cometeram. Mas o que cometeu, por exemplo, uma idosa de mais de 70 anos, que ficou vários dias presas, apenas por protestar contra a eleição e pedir a intervenção dos militares? Hoje, a imensa maioria já foi solta pelo STF, mas há ainda, pelo menos 380 presos. Obviamente que houve exageros nas punições, há suspeita de gente infiltrada e, mais que tudo, essa situação toda deve ser esclarecida, porque o País tem direito de saber a verdade. E nada melhor do que uma CPI para que tudo seja trazido ao conhecimento da população. É esta Comissão, mista entre Câmara e Senado, que o atual governo está desesperado para não permitir sua instalação. Por que será?
MENOS DESEMPREGO DO PAÍS EM RONDÔNIA É NOTÍCIA NACIONAL. E ROCHA ESTÁ NOS ESTADOS UNIDOS, EM BUSCA DE MAIS PARCERIAS
Na economia do Estado, as notícias continuam boas, embora na área do comércio ocorra, como em todo o país, uma retração nas vendas, principalmente pelo receio do consumidor em gastar, antes de saber exatamente qual a política econômica que o novo governo vai abraçar. Mas, ao menos por enquanto, há bons indícios. O setor do agronegócio continua crescendo, mesmo com o temor de novas invasões a propriedades produtivas, os membros dos movimentos de sem-terra, que têm atacado fazendas em outras regiões do país. Não há o que se queixar do emprego, ao menos neste momento. Rondônia é hoje o Estado com menor índice de desemprego do país, ao lado do Mato Grosso do Sul e de Santa Catarina, segundo dados oficiais do IBGE. Neste final de semana, este grande avanço do nosso Estado mereceu destaque na imprensa nacional, inclusive na Folha de São Paulo, jornal que raramente é simpático ao governo rondoniense, por razões que todos conhecem. Enquanto isso, o governador Marcos Rocha está nos Estados Unidos, em busca de mais parcerias internacionais e apoio financeiro às causas da defesa ambiental. Ele iniciou a semana num encontro em Boston, cidade que anualmente sedia, por exemplo, o “Brazil Conference”, evento promovido pela comunidade brasileira para discutir temas como política, economia, cultura e sociedade. A nona edição do evento será em abril próximo.
META É AMPLIAR O MERCADO INTERNACIONAL PARA NOSSO TAMBAQUI E TODA NOSSA PRODUÇÃO PESQUEIRA
Em Boston, o governador rondoniense participa da “International Boston Seafood Show”, onde a maior feira de pescados da América do Norte. Na busca de parcerias e novos clientes, Marcos Rocha está está se reunindo com compradores, fornecedores e profissionais da aquicultura de todo o mundo: “o objetivo é fortalecer e ampliar toda a cadeia produtiva do nosso Estado” informa. Rondônia hoje é o maior produtor de peixes nativos em cativeiro do Brasil, é o terceiro maior produtor de pescado do país. Nosso tambaqui é o terceiro pescado mais exportado do Brasil e Rondônia é o estado líder na produção nacional da espécie. “O nosso peixe hoje abastece 11 estados brasileiros e o Distrito Federal Amazonas, Acre, Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, São Paulo, nossa meta agora é enviar o peixe de Rondônia para um número maior de consumidores, principalmente aqui dos Estados Unidos, onde temos industrias interessadas em exportar o nosso pescado” disse o govenador Marcos Rocha. Como exemplo, no ano passado, Rondônia exportou para o Peru, nada 47 toneladas de Tambaqui, ao valor total de 125 mil dólares. Já para os EUA em 2022, foram exportadas 15 toneladas de pescado congelado, ao valor total aproximado de 80 mil dólares. A meta é aumentar muito os negócios do nosso pescado exportado para os americanos.
PERGUNTINHA
Você concorda com a decisão do governo Lula de controlar (a palavra usada é “regulamentar”) as redes sociais ou teme que isso possa indicar a volta da censura e do controle da opinião?