SETE CIDADES : PESQUISA INDEPENDENTE DÁ GRANDE VANTAGEM A BOLSONARO E PÕE TRÊS COMO PREFERIDOS AO GOVERNO

Artigo editado em: 28 de agosto de 2021

PRODUTOS DE RONDÔNIA INVADEM O MUNDO: FATURAMENTO É DE MAIS DE 3 BI E 100 MILHÕES EM SEIS MESES
26 de agosto de 2021
FALTA DE REFINARIAS, ÁLCOOL CARO, IMPOSTOS: VEJA PORQUE PAGAMOS TÃO CARO PELA GASOLINA
1 de setembro de 2021

Várias pesquisas abundam no país inteiro, algumas em Rondônia. Empresários contrataram uma delas, independente, apenas para terem noção da realidade do que pensa o eleitorado de sete cidades da região central do nosso Estado. O Instituto Brasil Dados, do Paraná, ouviu moradores de Ji-Paraná, São Miguel do Guaporé, Costa Marques, São Francisco do Guaporé, Seringueiras, Presidente Médici e Alvorada do Oeste. No total, foram entrevistados 994 eleitores, proporcionalmente à população de cada localidade. Obviamente que o maior número de entrevistados (mais de 35 por cento), o foram na maior cidade da região, a segunda do Estado, a própria Ji-Paraná. Os números apontam nomes muito conhecidos da nossa política, com apoio do eleitorado, mas, ainda, caras novas, que estão surgindo agora nos meios da política. Para a Presidência da República, ao contrário de pesquisas feitas por institutos como o DataFolha, que apontam Lula à frente de Bolsonaro, coisa que pouquíssimos brasileiros acreditam, por aqui a realidade é outra. A pesquisa aponta que, nas sete cidades, Bolsonaro teria, se a eleição fosse hoje, nada menos do que 60,17 por cento dos votos. O segundo colocado, à frente de Lula, é o componente de votos nulos e brancos: 15,15 por cento. O ex-presidente petista viria em terceiro, com 12,61 por cento. Ciro Gomes (1,38); Sérgio Moro (0,95) e Luiz Henrique Mandetta (0,42) são os candidatos melhor colocados. Os demais tiveram menos de 0,35 por cento de intenções de votos.

Na mesma pesquisa, três nomes apareceram com chances reais, na corrida pelo Governo do Estado, quando a pergunta é: você votaria em algum desses candidatos, apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro? Dos 37,50 por cento que dizem que votariam, a maioria dos votos se concentrou em três nomes: Ivo Cassol, Marcos Rogério e Marcos Rocha. Já 32,52 por cento dizem que não votariam em qualquer candidato apoiado pelo Presidente da República e outros 24,89 ainda não sabem se votariam ou não. O nome que mais aparece na pesquisa para o Governo, ao menos neste momento, é o do ex-governador e ex-senador Ivo Cassol, que chegou aos 24,89 por cento. Marcos Rogério (17,27) e Marcos Rocha (13,26) vêm logo depois. A surpresa foi com o nome do ex-governador e ex-senador Confúcio Moura, que na região central do Estado, segundo a pesquisa, caso a eleição fosse hoje, teria apenas 3,92 por cento. Léo Moraes ficaria com 1,27, ao lado de Hildon Chaves, com o mesmo percentual. Jaime Bagattoli, Daniel Pereira e Ramon Cujuí, ficaram abaixo do 1 por cento. Bagattoli e Daniel, aliás, não devem disputar o Governo, mas sim o Senado. É sempre bom reforçar que a pesquisa é independente, sem dados oficiais e retrata apenas a situação do momento, Foi feita em apenas sete cidades. Dá um norte, mas está longe de definir um quadro claro para a eleição de 2022.

MAIORIA INDECISA AO SENADO, MAS EXPEDITO E JAQUELINE SAEM NA FRENTE

Nas cidades onde a pesquisa do instituto Brasil Dados foi feita, a maioria do eleitorado (36,76 por cento), não tem ideia, ainda, de quem vai escolher para o Senado. O primeiro nome, entre todos apresentados, com melhor posição, é de Expedito Júnior, que naquela área do Estado aparece com 14,30 por cento das intenções de voto. Jaqueline Cassol vem logo em seguida, com 12,08. O terceiro, ainda com grande potencial eleitoral é Valdir Raupp (6,99). Depois vem Jesualdo Pires (5,93); Amir Lando (1,59) e Fátima Cleide (1,32). O dr. Fachin aparece como surpresa, com 1,06, à frente do empresário Jaime Bagattoli, que vem certamente com grande votação do Cone Sul, mas que no centro do Estado teria, hoje, apenas 0,95 por cento. Os outros nomes têm menos de meio por cento. A grande ausência na relação dos possíveis candidatos ao Senado, é o nome do ex-governador Daniel Pereira, que já confirmou que disputará a única cadeira de Rondônia.

SURPRESA: LÍDER DO AGRONEGÓCIO DE JI-PARANÁ SURGE COMO NOVIDADE PARA A CÂMARA

Um total de 42,06 por cento do eleitorado ouvido na pesquisa, ainda não definiu seu nome para a Câmara Federal. Na relação, liderada pelos atuais deputados Silvia Cristina (12,50 por cento) e Expedito Netto (7,31), tem um nome novo, em destaque. O terceiro colocado na pesquisa é o empresário do agronegócio Bruno Scheid, com 5,08 por cento das intenções de voto. Bruno tem se destacado como liderança do setor produtivo e é um apoiador de primeira hora do governo Bolsonaro. É uma liderança emergente na região e, certamente, muito se ouvirá falar dele, ainda. Depois, na relação dos possíveis candidatos à Câmara com maior votação, vem o secretário de saúde do Estado, o médico Fernando Máximo, com 2,12 e o atual líder da bancada federal, Lúcio Mosquini, com seu maior reduto em Jaru, com 1,17 por cento. Ainda estão na relação nomes conhecidos como Mariana Carvalho (0,95 por cento); Natan Donadon (0,95); o ex-prefeito de Ariquemes, Thiago Flores e Mauro Nazif, ambos com 0,85. Vem depois o Delegado Arismar, prefeito de Pimenta Bueno e Eduardo Japonês, prefeito de Vilhena, com 0,64. Os demais nomes não atingiram nem meio por cento das intenções de voto.

NA DISPUTA PELA ALE, LEBRÃO, CRISPIM E LAERTE GOMES SÃOS OS DESTAQUES

Três dos atuais parlamentares se destacaram na escolha dos eleitores da pesquisa, ambos com principal reduto eleitoral, exatamente nas cidades que fazem parte da pesquisa. Do total de votos, os três ficaram praticamente empatados. Os dois primeiros, com praticamente o mesmo percentual, são os deputados Lebrão e Ismael Crispim, um há muitos anos na vida pública do Estado e Crispim uma importante liderança que surgiu e se consolida, no Estado. Ambos são oriundos de São Francisco do Guaporé. O terceiro nome não é surpresa. Sua atuação em defesa de Ji-Paraná e seus mandatos como prefeito de Alta Floresta, o colocam em destaque nesta relação. Ninguém menos que o ex-presidente da Assembleia, Laerte Gomes. O quarto mais votado foi outro jovem parlamentar, o ji-paranaense Cabo Johnny Paixão. Aparecem logo depois dois nomes novos: Nim Barroso e Jair Pires. Depois, nessa ordem, Edivaldo Gomes, Mirandão e o atual deputado Jean Oliveira. Da relação, a maioria dos nomes são ainda desconhecidos em nível estadual. Estão na relação Gigi, Jaba, Fábio e vários outros. Lazinho da Fetagro também aparece na relação. Obviamente, que a grande maioria dos eleitores ainda não definiu seu voto para 22, à ALE/RO.

GOVERNADOR DÁ VERSÃO SOBRE GASTOS DE 900 MIL E ATACA OS QUE CHAMA DE “BESTAS-FERAS”!

Num longo texto, publicado nas redes sociais, como normalmente o faz, o governador Marcos Rocha explicou, contestou, lamentou e atacou adversários. O primeiro assunto foi sobre a denúncia de que ele gastaria 900 mil reais para redecorar sua residência. Informou que, tão logo soube da abertura de um processo automático para o investimento, determinou o imediato cancelamento do processo, já que, escreveu, “considero gastos assim absurdos, um desperdício, ainda mais em tempos de pandemia”. E concluiu: “todos os que me conhecem sabem que, como governador, prezo pela austeridade e o exemplo, evitando qualquer luxo ou gasto desnecessário”. Lembrou da economia feita de quase 800 milhões de reais em contratos, comparando-se com governos anteriores e destacou os programas que o Estado está realizando, como o Tchau Poeira e vários outros, “sem fazer empréstimos”. Rocha aproveitou para atacar os que, segundo ele, são “bestas-feras”, que, afirmou “fabricam falsas notícias com o intuito de desinformar”. Segundo Rocha, “pegam um pedaço da verdade e a manipulam, para gerar uma mentira e enganar a população”. Acrescentou: “são pessoas que gritam muito, mas pouco fazem. Esquecem-se, contudo, que mentir e manter um discurso de destruição, acaba dando errado para eles mesmos”. E filosofou: “o mal, por si só, se destrói!”.

ASSUME MARIA ELIZA, A SEGUNDA SENADORA DA HISTÓRIA DE RONDÔNIA

Pela segunda vez na nossa história, uma mulher vai representar Rondônia no Senado Federal. A primeira foi a professora petista Fátima Cleide, que recebeu mais de 200 mil votos, assumindo em 2003 e se mantendo no posto até 2011, quando encerrou seu único mandato. Agora, será a vez da empresária Maria Eliza Aguiar e Silva. Ela é suplente do senador Confúcio Moura, que vai se afastar quatro meses do cargo, a partir de 4 de setembro. Maria Eliza fica no posto até 4 de janeiro de 2022, se não houver prorrogação do afastamento, a pedido, do ex-governador rondoniense. O pedido de deixar temporariamente seu posto foi para tratar de assuntos pessoais, segundo alegação de Confúcio, mas, é claro, para quem conhece um pouco dos meandros da nossa política, a decisão pode ter a ver com a possível candidatura dele ao Governo, no ano que vem. Confúcio poderia aproveitar o momento para visitar todas as regiões rondonienses, como pré candidato a mais um mandato como chefe do governo. Maria Eliza estreia num cargo público e certamente sua presença no Senado atrairá muitos olhos. Bem sucedida empresária no mundo dos negócios, ela dirigiu a São Lucas desde a fundação e, recentemente, vendeu sua faculdade, num negócio milionário.

JARU SUBIU 30 POSIÇÕES NO ENSINO, DESDE QUE GONÇALVES JÚNIOR ASSUMIU A PREFEITURA

O sucesso no comando da administração municipal de Jaru, fez do jovem prefeito de Jaru, João Gonçalves Júnior, um sucesso na política estadual, antes de chegar aos 30 anos. Ainda jovem, já está consagrado, sendo considerado o melhor prefeito do Estado. Sua reeleição, com 78 por cento dos votos, sintetiza isso. Jaru melhorou em todos os setores, nesses menos de cinco anos de Gonçalves Júnior à frente de sua cidade. Um dos setores que mais merecem destaque é o da educação. Antes do prefeito Joãozinho, como é chamado em sua cidade, a educação municipal ocupava a 38ª posição, entre as 52 cidades do nosso Estado. Hoje, a qualidade do ensino jaruense saltou para a oitava colocação, ou seja, subiu 30 posições, a tal ponto de muitos pais tirarem seus filhos de escolas particulares, para enviá-las ao ensino público municipal. Jaru também se destaca na saúde, onde, por exemplo, é uma das poucas cidades que aplicou 100 por cento das vacinas recebidas, beneficiando toda a população acima dos 18 anos. Ao falar no crescimento da sua cidade, nos avanços e nos planos futuros, nesta sexta-feira, no programa Papo de Redação, da Rádio Parecis FM, Gonçalves Júnior aproveitou para agradecer ao deputado federal Lúcio Mosquini, representante da cidade na Câmara Federal e ao governador Marcos Rocha, considerando que ambos tem feito muito por Jaru.

POPULAÇÃO DE RONDÔNIA CRESCEU 16 VEZES E MEIA DESDE MEADOS DOS ANOS 70

A população de Rondônia, no início dos anos 70, era de cerca de 112 mil habitantes. Nos dias de hoje, é muito perto desse número o contingente de pessoas que a Banda do Vai Quem Quer coloca nas ruas, no seu único dia de desfile, no Carnaval de Porto Velho. Parece inacreditável que, meio século depois, Rondônia tenha atingido o número de 1 milhão 816 mil habitantes. Uma multiplicação de mais de 16 vezes e meia. O número é uma projeção do IBGE, que aponta um grande aumento de rondonienses, que nos anos 80 já eram mais de 503 mil. Porto Velho, pela mesma informação do IBGE, já passou dos 550 mil habitantes; Ji-Paraná, supera os 131 mil; Ariquemes, 111 mil; Vilhena, 104 mil e Cacoal, 86 mil moradores. São essas as cidades que têm as maiores populações. No caso de Porto Velho, por exemplo, por aqui não se acredita que a Capital tenha menos de 600 mil habitantes, mas não é esse o número oficial. Praticamente em todas as cidades, as perspectivas do IBGE são contestadas, porque apontariam uma população menor do que a realidade. Mas dai, já é outra história. O que importa é que, em 50 anos, Rondônia foi o Estado brasileiro que mais cresceu, proporcionalmente à população que tinha naqueles inesquecíveis anos 70.

PERGUNTINHA

Você concorda e considera correta ou acha que é totalmente ilegal a colocação de outdoors ofensivos a ministros do STF, instalados em pontos estratégicos de Porto Velho?

Os comentários estão encerrados.