Artigo editado em: 3 de agosto de 2021
Sob o silêncio cúmplice da grande mídia, o senador Renan Calheiros, do alto dos inúmeros inquérito que responde por suspeita de roubos, desvios de dinheiro público e formação de quadrilha, comete mais um grave crime contra a Nação, usando seus super poderes autoconcedidos, como relator da CPI do Circo. Agora, com aval de outro senador que jamais disse a que veio no Congresso Nacional, o petista Humberto Costa, Renan ataca a liberdade de imprensa, tentando calar veículos de comunicação que não comungam com suas ideias esdrúxulas e ditatoriais. O fez atacando, sorrateiramente e sob a complacência das grandes redes de TV e jornalões, decadentes, mas ainda sobrevivendo sob o “jornalismo mentira”, a conhecida emissora Jovem Pan (77 anos no ar) e vários sites que defendem o atual governo e atacam seus opositores. Para Renan, todos são responsáveis por divulgação de Fake News (incluindo a poderosa Jovem Pan) e estão a serviço do governo Bolsonaro, remunerados que seriam com muito dinheiro público em forma de publicidade. Apenas para tentar desmoralizar esses veículos de comunicação, porque não há qualquer embasamento legal para seus pedidos, Renan e Humberto Costa pedem a quebra do sigilo fiscal e bancário da emissora e dos sites, o que é, claramente, uma tentativa de censura à imprensa e de um cala boca naqueles jornais, sites e emissoras que não comungam com as ideias tresloucadas do Imperador das Alagoas e de seus seguidores. A coisa é tão vergonhosa que o pedido de quebra de sigilo retrocede a 2018, quando a CPI que Renan domina e faz e acontece, muitas vezes à revelia das leis e da Constituição, foi criada para “investigar” as ações do governo na Pandemia, que, todos sabem, só começou dois anos depois.
Deu-se mal, mais uma vez, o aprendiz de ditador e condenado em duas instâncias (falta apenas o STF criar vergonha e julgá-lo), em um dos cerca de 15 inquéritos a que responde. Entidades representativas da imprensa nacional (organismos de rádio, televisão, jornais e outros, menos a ABI, dominada pela esquerda), saíram em defesa dos veículos que sofrem tentativa de censura. A Jovem Pan, hoje um dos veículos do que ainda resta entre os ainda respeitados do jornalismo nacional, reagiu com fúria, em editorial e através dos seus grandes nomes, como Augusto Nunes, José Maria Trindade, Ana Paula e vários outros. Nunes, aliás, tratou Renan com um palavreado que nem merece ser repetido. A CPI, que já estava desmoralizada e apenas atendendo a interesses de grupelhos, além da imprensa que perdeu a grana das estatais, que vibra até quando os senadores ofendem e tratam mal, nomes respeitados, como a médica Nise Yamagushi, está entrando nos estertores, sem levar a nada. A não ser se tornar uma grande perda de tempo e de dinheiro público. Agora, sobre ela é jogada uma pá de cal, com a decisão nojenta de Renan Calheiros. O Imperador das Alagoas, dessa vez, imaginou que poderia impor ao Brasil as vontades que impõe ao pobre povo do seu Estado. Não vai conseguir!
MUITA FESTA PELA NOVA PONTE DE MÃO DUPLA SOBRE O RIO JAMARI
Poucas vezes se viu o governador Marcos Rocha tão feliz quanto estava nesta segunda-feira, quando inaugurou as duas novas pistas da ponte sobre o rio Jamari, que se torna a principal ligação entre Ariquemes, Monte Negro, Buritis e Campo Novo de Rondônia, por exemplo, também cidades importantes da região. A ponte antiga, inaugurada pelo então governador Jorge Teixeira, estava sobrecarregada e tinha vários problemas. O DER, comandado pelo competente Elias Rezende, conseguiu construir, num tempo bastante razoável, as duas cabeceiras da ponte, uma obra de qualidade feita pelo Dnit, esperada há muitos anos pela comunidade. Na solenidade, cercado por membros da sua equipe, pelo presidente da Assembleia, deputado Alex Redano, da prefeita de Ariquemes, Carla Redano e várias autoridades da região, além de moradores, todos vibrando com a obra que, enfim foi entregue, porque começou em 2017 e tinha ainda vários problemas a serem corrigidos, o Governador fez muita festa, inclusive percorrendo os mais de 120 metros da ponte carregando efusivamente uma bandeira do Brasil. Num país onde muitas obras começam e nunca terminam, entregar uma ponte dessa importância é, sem dúvida, motivo de festa.
DEPUTADOS VOLTAM COM PAUTA CHEIA: ZONEAMENTO E SESSÕES ITINERANTES NA PAUTA
A volta dos deputados às atividades normais da Assembleia Legislativa, mesmo em tempos de pandemia, deixou claro que o parlamento rondoniense terá muito trabalho neste segundo semestre. O presidente Alex Redano, num encontro com jornalistas, resumiu alguns dos principais temas, muitos deles polêmicos, que entram na pauta a partir de agora. Começou destacando a votação, provavelmente em setembro, de um dos temas mais complexos: o projeto do zoneamento do Estado, onde, segundo o presidente, que dará segurança ao homem do campo. Redano disse que o projeto já está sendo analisado. “É um projeto que mexe com todo o Estado de RondônIa”. Deu destaque ainda ao projeto “Assembleia Cidadã”, quando, a partir da diminuição da pandemia, os deputados devem fazer reuniões em diferentes municípios, para ouvir o que as comunidades mais precisam. Serão realizadas não só sessões itinerantes, como ainda eventos e ações sociais, tudo simultaneamente.
REDANO FALA SOBRE AÉLCIO, EDSON MARTINS E DÁ BOAS VINDAS A RIBAMAR ARAÚJO
Na coletiva da tarde desta terça, Alex Redano não fugiu de nenhum tema. Respondeu a todos, incluindo assuntos doloridos para o parlamento, como a cassação de dois deputados. No caso da saída de Aélcio da TV, que perdeu o mandato por decisão da Justiça Eleitoral, Redano lamentou a saída e elogiou a atuação do parlamentar, dizendo estar “com o coração apertado”, pela saída do amigo e um parlamentar dos mais atuantes. Por outro lado, comemorou a chegada de Ribamar Araújo, que assumiu oficialmente a cadeira. O Presidente da ALE também destacou Ribamar como um parlamentar “que tem muita firmeza, é ético e transparente”. Já no caso do deputado Edson Martins, que perdeu seus direitos políticos, condenado pela Justiça comum, Redano anunciou, para os próximos dias, uma reunião de toda a Mesa Diretora, para definir a situação. Por fim, o parlamentar ainda respondeu sobre a volta às aulas, dizendo que é favorável, mas que todos os deputados deverão se pronunciar sobre o assunto.
SEGUNDA DOSE DA VACINA PODE PREVENIR CASOS GRAVES DA CEPA INDIANA, DIZ SESAU
As previsões não são pessimistas. Por todas as análises feitas, a possibilidade da chegada da cepa indiana, chamada de Delta em Rondônia, são pequenas. Mesmo assim, quando se trata de coronavírus, sempre se age com todos os cuidados. O secretário Fernando Máximo, ao comentar o assunto, diz que, mesmo com poucas chances de termos casos da nova variante do vírus, numa terceira onda, são mínimas, mas jamais devem ser desconsideradas. Ele pede, por isso, que as Prefeituras do Estado apressem cada vez mais a aplicação da segunda dose das vacinas, porque só com as duas doses completas, o Delta não teria efeitos nocivos graves sobre o organismo humano. O secretário comemora o momento de queda no número de internações e de ocupação de UTIs, mas sempre lembra que todos os cuidados devem continuar sendo tomados, até que consigamos superar, via vacinação, essa terrível doença que nos assola desde março do ano passado.
CHEGAMOS A TER 346 UTIS OCUPADAS E 119 NA FILA DE ESPERA. AGORA, SÓ 101 LEITOS SÃO OCUPADOS
Temos hoje uma ocupação 78 por cento menor das UTIs, por exemplo, do que tínhamos no pico da pandemia. Nesta terça, eram ocupados 101 leitos de UTI. Quando a doença atingiu o auge do seu ataque, no Estado, chegamos a ter todos os 346 leitos ocupados e ainda 119 na fila, esperando por uma vaga. O vírus arrefeceu, graças principalmente à vacinação. Os números de pessoas imunizadas melhoraram, principalmente na primeira dose, mas Rondônia, pela demora de muitas Prefeituras em aplicar as vacinas, ainda é o terceiro pior Estado brasileiro a imunizar sua população. Para Fernando Máximo, é importante que, além de darem atenção especial à aplicação da dose inicial, os municípios orientem a população para que procure, dentro dos prazos corretos, a segunda dose para, finalmente, serem totalmente imunizados. Há milhares de vacinas da segunda dose que já deveriam ter sido aplicadas e até agora não o foram. Segundo a Sesau e Ministério da Saúde, só em Porto Velho, haveria mais de 76 mil segundas doses que já deveriam ter sido usadas e não o foram.
NÚMEROS APONTAM QUE 146 MIL SEGUNDAS DOSES AINDA NÃO TERIAM SIDO APLICADAS
Dados que a Secretaria de Saúde do Estado diz serem oficiais, utilizando, segundo ela, números vindos do Ministério da Saúde, há muita vacina para a segunda dose, em dez cidades, que até agora não foram aplicadas. Certamente esses dados vão causar muita confusão e contestação dos municípios, principalmente na Capital, onde a Prefeitura diz que as segundas doses estão sendo aplicadas dentro das datas corretas. Mas, conforme quadro divulgado pela Sesau e MS, há em Porto Velho, 76.884 segundas doses que já deveriam ser aplicadas e não o foram. Em Ji-Paraná, seriam 19.470; em Cacoal, 12.544. O mesmo ocorre em Vilhena, com 10.544 segundas doses não usadas até agora. Guajará Mirim, 7.220; Ariquemes, 6.468: Jaru, 4927; Machadinho do Oeste, 4.414 e Buritis, 4.307. Essa soma chegaria a 146.778 doses, que imunizariam toda essa parcela importante da população. Os prefeitos, é claro, contestam. Há uma diferença de números, porque ou ainda não foram informados ou ainda não foram incluídos nos relatórios da Sesau e Ministério da Saúde.
FELIZMENTE, A TRÁGICA PREVISÃO DO CREMERO JAMAIS CHEGOU PERTO DE SE CONFIRMAR
Felizmente, para os rondonienses, os números exagerados, divulgados quando a pandemia recém começava e que apavorou a população, vindos do Cremero, quando os primeiros casos foram detectados, no ano passado, jamais se confirmaram. A previsão era, então, catastrófica. Para o Cremero, até maio de 2020 poderíamos ter até 3.700 pessoas internadas em UTIs (tínhamos, na época, menos de 10 por cento de leitos para os tratamentos intensivos) e que, em poucas semanas, iríamos lamentar até 5 mil mortes. Além disso, 500 mil novos casos no Estado, ou seja, quase a metade da população seria infectada. Claro que o Conselho Regional de Medicina faz questão de esquecer esse absurdo, que jamais nem chegou perto da realidade. Mas bem que poderia vir a público, agora, se desculpar pelo pânico que causou com seus números exagerados e apavorantes. Um ano e meio depois da pandemia, segundo o Boletim número 500 da Sesau/Ministério da Saúde, da segunda-feira, tínhamos 258.143 casos confirmados; 248.840 pacientes recuperados e, lamentavelmente, 6.376 óbitos. Ou seja, o total de mortes em um ano e meio, foi pouco acima do que a previsão catastrófica do Cremero previa para menos de 60 dias. Felizmente, depois dessa bobagem, a entidade não repetiu o erro de fazer previsões. Tem cumprido sua missão de fiscalização e acompanhamento dos trabalhos médicos com competência. Certamente aprendeu a lição.
PERGUNTINHA
Você teme a chegada do assustador vírus indiano, que já atinge 53 países e tem causado muitas internações e mortes, mesmo que as autoridades de saúde de Rondônia considerem muito difícil que ele chegue até nós?