Artigo editado em: 20 de agosto de 2020
Claro que se compreende o desespero e a agressividade dos que querem continuar mantendo a Amazônia sob seu tacão, com as posições do novo governo brasileiro, representadas por seu ministro do meio ambiente, Ricardo Salles. ONGs internacionais, defendendo interesses estrangeiros e a maioria delas de olho nas nossas riquezas, junto com a mídia comprometida com o atraso, querem ver o ministro defenestrado. Porque ele defende coisas assim: “por mais de uma década, jogou-se para debaixo do tapete o debate sobre boa parte dos problemas da Amazônia, fazendo de conta que ali não havia mais de 20 milhões de brasileiros que precisavam, além das pautas ambientais, de saúde, educação, saneamento, moradia e, acima de tudo, alternativas de emprego e renda que lhes permitisse viver dignamente. Criou-se o paradoxo da região mais rica do Brasil em recursos naturais, com os piores índices de desenvolvimento humano (IDH). Ao não se preocupar em criar oportunidades para a região, abriu-se espaço para que tais desassistidos fossem sendo cada vez mais facilmente cooptados pelas atividades ilegais de roubo de madeira, garimpo ilegal e grilagem de terras. Tal realidade não é muito diferente do que ocorre nas periferias dos grandes centros urbanos, cada vez mais expostas, pela ausência de perspectivas, ao envolvimento com o tráfico de drogas e o crime organizado”. Não resumiu muito bem o que os brasileiros que realmente amam essa terra e nossa Amazônia defendem?
Sales lembra da importância da atuação do Conselho da Amazônia, presidido pelo vice presidente General Mourão e de medidas práticas que precisam serem tomadas, para o que ele chama de ”uma agenda estruturante, aguardada há décadas”. O Ministro, odiado por essa gente que, na verdade, quer é poder decidir sobre o uso das riquezas que temos na nossa maior floresta. Um dos primeiros programas, a prioridade maior, conforme Ricardo Sales, é realizar a regularização fundiária, até porque, explica, “sem a qual se torna quase impossível identificar e punir os verdadeiros responsáveis pelos crimes ambientais” Como não atrair o ódio dos sanguessugas amazônidas, quando defende: “não é crível admitir que diante de tamanha riqueza mineral de ouro, manganês, diamante, nióbio, cassiterita, ferro etc., aquela população de mais de 20 milhões de pessoas ficará inerte, vivendo na miséria, e sem cogitar a sua exploração. Melhor do que adotar a postura outrora vigente de um avestruz, que coloca a cabeça no buraco e não vê o que ocorre ao seu redor, é preciso reconhecer que essa pressão existe e discutir formas realistas de regularizar atividades de forma compatível com a preservação ambiental e submetida ao seu devido licenciamento, gerando emprego e renda para a região”. É esse o ministro que a oposição quer derrubar. Porque ele não defende interesses internacionais e nem aqueles que sugam nossas riquezas. Ele pensa é no Brasil!
TEZZARI NA DISPUTA CONFIRMA QUE HILDON ESTÁ FORA
Fiel escudeiro do prefeito Hildon Chaves, Thiago Tezzari jamais disputaria a Prefeitura da Capital contra seu amigo e parceiro. Como a pré candidatura de Thiago foi confirmada nesta quarta, em Brasília, na presença do presidente nacional Gilberto Kassab e do regional, Expedito Neto, pelo PSD, não há qualquer dúvida de que Hildon está, definitivamente, fora do páreo da reeleição. O ex presidente da Emdur se tornou conhecido na Capital pelo grande trabalho que ele e sua equipe realizaram na cidade e distritos, transformando uma Capital escura numa das mais bem iluminadas de toda a região norte. Afável, afeito ao diálogo, especialista em relacionamentos, Thiago Tezzari se apresenta como um nome bastante viável na corrida pela cadeira do seu agora ex chefe, já que ele se afastou do cargo para poder concorrer. Thiago entra no grupo formado por Lindomar Garçon, Williams Pimentel, Vinicius Miguel e Cristiane Lopes, obviamente não necessariamente nessa ordem, com os que teria, ao menos teoricamente, mais chances de chegar a um segundo turno. Pelo menos mais 12 nomes vão entrar na briga.
MAIS NOMES BUSCAM VAGAS NA CÂMARA DA CAPITAL
Afora os atuais vereadores, muitos dos quais concorrerão à reeleição, o porto velhense terá também caras novas e caras já conhecidas, que almejam uma cadeira na Câmara, para representar a comunidade da Capital. Vamos a mais alguns. Siça Andrade, a chefe da Banda do Vai Quem Quer, filha do inesquecível Manelão, está no páreo. Também está Bosco da Federal, que é suplente e agora sonha em chegar entre os 21 eleitos. Quer voltar ao legislativo municipal o jornalista Everaldo Fogaça, que já foi vereador entre 2013 e 2015. Wellen Prestes, igualmente com uma longa folha de serviços prestados à cidade, inclusive como secretário de obras de Hildon Chaves, é outro nome importante na extensa relação dos que almejam chegar à Câmara, pelo voto popular. Das caras novas, um nome ainda pouco conhecido na Capital, com grande atuação na região do bairro Mariana, chega para a disputa o vice presidente da Associação de Moradores, Alzir Queiroz. Filho de peixe…Carlos Henrique Linguicinha, filho do conhecido Linguiça, é outro que quer ser vereador. O pai, muito conhecido nos meios políticos, é também jornalista e tem grande relação de amizades dentro dos quadros de várias siglas partidárias. Linguicinha coloca, então, seu nome a disposição do eleitorado.
MOSQUINI DESTACA AÇÃO DA BANCADA PELA 364
O deputado Lúcio Mosquini, líder da bancada federal de Rondônia no Congresso, destacou, essa semana, o trabalho que vem sendo feito por todos os parlamentares (deputados e senadores), para conseguir recursos necessários à melhorias em vários trechos da BR 364. Mosquini lembrou que o trecho da rodovia, entre Vilhena e Porto Velho, está muito melhor do que em anos passados, pelo volume de obras de recuperação, fechamento de buracos, implantação de rotatórias de acessos às cidades (como o que recentemente foi entregue pelo Dnit em Ariquemes) e uma série de melhorias, em pacotes, divididos a cada 100 quilômetros. O parlamentar lembra que o melhor seria a duplicação da BR 364, mas, ao menos por enquanto, não se deve sonhar com isso, por falta de recursos. A União pretende privatizar a rodovia, mas até agora isso não ocorreu. Enquanto a duplicação fica apenas como um projeto para o futuro, o plano atual, lembra Mosquini, é manter a BR 364 com uma qualidade cada vez melhor de trafegabilidade. Agora, as melhorias precisam atingir também o trecho que sai da Capital e vai até o acesso à BR 425, na entrada para Guajará Mirim.
CENTRO DE CONVENÇÕES: TEM LIXÃO NO PARQUE
Longo tempo depois, a questão das obras do Centro de Convenções de Porto Velho, a ser erguido na área do Parque dos Tanques, ainda está longe de ser resolvida, embora haja um esforço de parte do governo do Estado para dar andamento ao trabalho, mesmo com os imensos obstáculos encontrados. O primeiro problema foi que quase se perderam os recursos de quase 15 milhões para a realização do projeto. Para impedir que isso ocorresse, o governo anterior contratou uma empresa para apresentar o projeto, sem o qual o dinheiro não viria. Mas daí…Então surgiu outro problema de enorme gravidade. Mesmo depois de receber perto de meio milhão de reais pelo projeto, a empresa contratada simplesmente não apresentou nenhum mapeamento do solo. Como ainda havia o risco da verba federal ser perdida, caso as obras não iniciassem no ano passado, o primeiro da administração de Marcos Rocha, foi dado início à construção. Por inacreditável que pareça, quando começaram a ser instaladas as bases da obra, com a tentativa de se colocar os primeiros pilares, se descobriu que no local há um lixão com 20 metros de largura e 15 metros de profundidade. Ou seja, mesmo com todo o dinheiro recebido, a empesa responsável pelo projeto simplesmente não detectou o lixão; Cobrada pela Sejucel, que coordena a obra, a empresa exigiu ainda um aditivo, para resolver o problema. O Estado não topou e decidiu judicializar o caso, cobrando dos responsáveis o trabalho pago, mas não realizado. Esse é o resumo da ópera de como a situação está neste momento.
GOVERNADOR MANDOU DEOSP CONCLUIR A OBRA
Quem conhece como funcionam essas questões de obras públicas e principalmente o quanto pode demorar uma decisão em todos os estágios da Justiça, imagina que a obra, certamente, não seria tocada em pelo menos nos próximos cinco anos, com algum otimismo. Foi essa situação que o secretário Jobson Bandeira levou ao governador Marcos Rocha. Então, manteve-se a decisão de judicializar o caso, mas, para não prejudicar a população, que ficaria mais vários anos esperando pelo Centro de Convenções, Rocha determinou que o próprio governo execute o trabalho, enquanto o processo caminha pelos tribunais. Rocha deu ordem direta ao coronel Meireles, diretor do DEOSP, o novo departamento de obras civis do Estado, para que execute o projeto, resolva os problemas de estrutura e cumpra o calendário para que o Centro fique pronto o mais rápido possível. Os cerca de 14 milhões e 800 mil, portanto, não serão perdidos. Rondônia vai sim ganhar seu Centro de Convenções.
AMAZÔNIA +21: PRIMEIROS PASSOS DADOS COM SUCESSO
Os primeiros passos para o Fórum Internacional Amazônia+21, evento promovido pela Fiero e pela Prefeitura de Porto Velho e que acontecerá, de forma virtual de 4 a 6 de novembro, foram um grande sucesso. Os primeiros encontros, via internet, realizados a partir de Brasília, tiveram grande participação não só de representantes de várias regiões do Brasil, mas também de outros países. O prefeito Hildon Chaves e o chefe da Agência de Desenvolvimento da Prefeitura, Marcelo Thomé, que também preside uma das mais importantes entidades do Estado, a Federação das Indústrias (Fiero), coordenaram os trabalhos diretamente de Brasília. A participação do vice- presidente da República, General Mourão, foi importante, na medida em que ações importantes como as da Amazônia +21, ligados à nossa região e seu desenvolvimento, têm também o apoio do governo federal. O Fórum Internacional Amazônia+21 tem como proposta buscar soluções para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. É uma iniciativa da Fiero, em conjunto com a Prefeitura de Porto Velho, através da Agência de Desenvolvimento de Porto Velho e conta ainda com correalização da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL).
VÍRUS ASSUSTA, MAS 153 MIL TESTES FORAM REALIZADOS
Passamos dos 50 mil contaminados pelo corona no Estado, dos quais quase 42 mil estão recuperados. O número de mortes é que não cai. Em dois dias, infelizmente, mais 19 pessoas faleceram, atingidas pela doença. O total de óbitos, segundo boletim oficial da Sesau, desta quinta-feira, já chega a 1.045, um percentual de 2 por cento sobre o total de casos registrados até agora. Mais dois aspectos positivos, no contexto de tantas notícias ruins envolvendo a Covid 19, contudo, merecem registro. O primeiro deles é o que se relaciona com o número de leitos ocupados, que tem caído bastante, em relação às últimas semanas. Hoje são 356, cerca de uma centena a menos do que há dez dias passados. O outro, é o número de testes realizados: 153.591, mantendo Rondônia como Estado líder na testagem, proporcionalmente à sua população. Nesta sexta, aliás, a Secretaria de Saúde promove drive thru em Ji-Paraná, para fazer testes rápidos naquela cidade.
TEMPERATURA: PASTEURIZADOS PELO CALOR E PELO FRIO
Porto Velho viveu, no horário do almoço da quinta-feira, momentos de muitos sustos, quando a natureza se abateu, embora rapidamente, com toda a sua força, sobre a cidade. Depois de atingirmos temperaturas que beiraram os 40 graus e com sensação térmica de muito mais, com um calor como raras vezes se sentiu na cidade e na região, a chegada de uma forte frente fria vindo do sul e do sudeste se encontrou com o calorão e causou um temporal bastante violento, embora rápido. Uma chuva forte, acompanhada de pedras de granizo (outro fenômeno que não é inédito, porém é muto raro), além de ventos violentos, derrubaram até árvores e causaram prejuízos em algumas regiões da cidade. A meteorologia prevê para essa sexta, um clima sulista: teremos no máximo 23 graus em Porto Velho. Em Vilhena, entre a sexta e o final de semana, poderemos ter até 7 graus de temperatura. É o efeito pasteurização, que se faz com o leite. Primeiro, se eleva a temperatura até ferver; em seguida se joga no gelo. Semana que vem, o calor volta a mil…
PERGUNTINHA
Você, que está acompanhando o noticiário sobre a eleição de novembro, ainda lembra em quem votou na eleição passada ou seus candidatos caíram no esquecimento e já está à procura de novos nomes?