Artigo editado em: 11 de julho de 2023
A mais famosa trilogia do cinema mundial de todos os tempos, sobre a Família Corleone, comandada pelo inesquecível personagem interpretado por Marlon Brando, Don Vito Corleone, tem um brasileiro que adora tanto o personagem que gosta de ser chamado de “Don”. É um chefão do tráfico, numa família que já está na terceira geração comandando o crime entre Brasil e Paraguai e vivendo uma vida que soma violência com luxo, tudo vindo do mundo do terror que ele comanda. Pois no filme, Don Vito sempre lembra que tem o controle sobre juízes, políticos e policiais. Apenas ficção, claro. Na vida real, nosso Don, cujo nome verdadeiro é Antonio Joaquim Motta, também consegue viver tranquilo. Quando alguma operação policial se aproxima dele, algum amigo que tem acesso a informações privilegiadas o avisa, para que ele suma, ao menos por algum tempo. Infelizmente, isso não é ficção. “Don” Antônio foi avisado que uma grande operação da Polícia Federal estava prestes a colocar as mãos nele. Toda a operação, preparada no mais cuidadoso segredo, simplesmente chegou aos ouvidos do chefão e sua quadrilha, para que o criminoso tivesse tempo suficiente de desaparecer sem deixar vestígios. Um dos seguranças do chefão acabou apanhado (o nome do preso é Iuri Gusmão) e confessou que alguém que sabia da operação alertou a quadrilha, para que o “Don” conseguisse escafeder-se a tempo de não cair nas malhas da PF. Na batalha contra os traficantes, a operação da PF conseguiu cumnprir nada menos do que onze mandados de busca e apreensão e seis de prisão, entre os quais vários criminosos muito próximos ao poderoso chefão. Agora, mais que nunca, a competente e dedicada Polícia Federal tem obrigação de descobrir quem foi o delator da operação e expô-lo à opinião pública, para que todos os brasileiros saibam que, na nossa principal organização policial, não há espaço para a corrupção e parcerias com a bandidagem. Vamos aguardar, para que tudo seja esclarecido o mais breve possível.
DNIT CORRIGE PROBLEMAS NA PONTE QUE TINHA SE TORNADO UM PERIGO PARA MOTORISTAS QUE TRAFEGAM NA BR 364
Durante longo tempo, motoristas e usuários da BR 364, na altura da ponte sobre o rio Novo reclamavam contra os perigos na pista, na medida em que haviam buracos, imperfeições e até preços tamanho família, saindo de dentro do asfalto. O Dnit ouviu os reclames e tratou de determinar uma mudança radical, para muito melhor, do local que estava com sérios problemas, afetando a todos que utilizavam e utilizam aquele trecho da mais importante rodovia rondoniense. Segundo o engenheiro Daniel Nery, autorizado a dar a boa notícia pelo Dnit, a obra de recuperação está concluída. Foi feita uma grande limpeza de toda a pista, inclusive retirando sujeira de soja derramada de caminhões, correção de todos os problemas e o serviço está concluído. O trabalho, aliás, faz parte de um contrato feito pelo Dnit para melhoria num grande trecho da BR, desde a altura do rio Preto, em Candeias, até perto da Unir, em Porto Velho. Será feita a colocação de micro revestimento, para poder aumentar a qualidade do asfalto e vários outros serviços, dentro de um pacote de obras já autorizados. No mesmo pacote de obras, está sendo feita a recuperação na área do Triunfo, em Candeias, assim como no Trevo de Samuel, que dá acesso à Hidrelétrica. E vem muito mais por aí!
A ELEIÇÃO MUNICIPAL SE TORNA TEMA IMPORTANTE EM TODAS AS CIDADES, MESMO UM ANO E MEIO ANTES DA DISPUTA
O tempo voa e já coloca a eleição municipal, cada vez mais, na alça de mira dos políticos. Faltando 171 dias para o final do ano e mais uns 150 dias para que a campanha comece a tomar forma, já numa reta final, não há como deixar de registrar a movimentação de partidos e possíveis candidatos, principalmente no maior colégio eleitoral do Estado, Porto Velho. A Capital tem hoje um eleitorado que está superando os 350 mil aptos a participarem da votação de 2024 e é neste universo que os pré candidatos andam de olho. Embora a política seja extremamente surpreendente, podendo mudar a qualquer momento, já há pelo menos uma dezena de nomes fortes, vindos de partidos, grupos e ideologias diferentes. As conversas são intensas, todas as ações e olhos estão voltados para a próxima disputa, que em várias cidades rondonienses, certamente serão muito disputadas. Em Porto Velho já há uma grande relação de possíveis concorrentes. Em Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal, Vilhena, Jaru, Rolim de Moura e várias outras comunidades, a disputa municipal já faz parte da agenda desde agora. A disputa municipal começará a ferver, contudo, depois do primeiro trimestre do ano que vem.
NA CAPITAL, NOMES PODEROSOS QUEREM A CADEIRA DE HILDON CHAVES. RELAÇÃO AINDA É PARCIAL
Em Porto Velho, neste momento, pelo apoio que tem tanto do governador Marcos Rocha e do seu time, como do prefeito Hildon Chaves e toda a sua estrutura política, o nome de Mariana Carvalho surge como o mais forte. Mas há quase um ano pela frente. Por isso, não se pode subestimar o poder político do presidente da Assembleia, Marcelo Cruz. Nem do deputado Fernando Máximo, com a maior votação entre todos os candidatos à Câmara, também na Capital. O mesmo se pode dizer da ex-senadora Fátima Cleide, o nome mais quente do PT; do ex-prefeito Mauro Nazif; do ex-deputado e hoje diretor geral do Detran, Léo Moraes; do ex-deputado Williames Pimentel, do poderoso MDB. No mesmo time, como esquecer das possibilidades concretas da médica Flávia Lenzi, líder da categoria no Estado? Ou do ex-secretário da Fazenda e ex-conselheiro do Tribunal de Contas, Benedito Alves? É bom que se afirme: essa relação é ainda parcial. Vêm muitos outros pretendentes por aí! Enfim, nomes não faltam. Quem chegará à reta final com viabilidade eleitoral, só o futuro dirá!
SÃO TRÊS CPIS: SÓ UMA DELAS TÊM COBERTURA DA MÍDIA TRADICIONAL. AS OUTRAS DUAS SIMPLESMENTE NÃO EXISTEM
As narrativas e o parcialismo vergonhoso da chamada grande mídia, continuam mostrando ao país que a verdade está morta. Pelo menos para grande parte do jornalismo ativista ideológico, que trocou a informação pela versão. E, quando interessa, pela omissão. É trágico se acompanhar a ânsia de divulgar (sempre dando a versão que interessa dos fatos), da CPI dos atos de 8 de Janeiro. “Terrosistas”, “golpistas”, “bolsonaristas radicais” são os temas usados, certamente com o aval do STF, para tratar dos brasileiros que, desarmados, jamais cometeram qualquer crime~, enquanto muitos continuam presos, mesmo sem estarem nem perto dos prédios dos Três Poderes, no dia dos ataques. Não fossem vídeos postados nas redes sociais, eventualmente dando um outro tom ao que aconteceu, ficaria apenas a “verade” imposta por profissionais que, um dia, no futuro, serão certamente chamados de “vergonhosas para o jornalismo brasileiro! Já outras duas CPIs, das mais importantes, que também estão em andamento no Congresso, são ignoradas tanto pelos grandes jornais (os que ainda sobraram); grandes sites e as principais emissoras de TV. Não fossem as redes sociais, jamais o brasileiro saberia que os locais de invasões do MST se tornaram centros de doutrinação comunista, como mostraram depoimentos e visitas de deputados in loco, com imagens de tudo o que denunciam. Já a CPI das ONGs, escondida embaio de sete camadas de segredo pela mídia, está deixando clara a subserviência brasileira aos grandes interesses internacionais. Mas isso, para a mídia que nos envergonha, não interessa serr do comnhecimento do Brasil. Lamentável.
IGREJA DE SANTO ANTÔNIO É AGORA, OFICIALMENTE, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO DE PORTO VELHO
A primeira missa foi rezada nela em 1913, portanto há 110 anos atrás. Os católicos e muitos membros de outras religiões já a reconheciam como um dos importantes patrimônios históricos da Capital dos rondonienses. No último domingo, numa solenidade que reuniu autoridades, lideradas pelo prefeito Hildon Chaves, pela primeira dama e deputada estadual Ieda Chaves e o vereador e historiador Aleks Palitot, a Capela de Santo Antônio de Pádua, localizada ao lado do rio Madeira e muito próxima à Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, foi oficialmente transformada em patrimônio cultural, histórico, material e religioso do município. “É o reconhecimento público da importância dessa Capela para a nossa cidade, com mais de um século de história e que representa muito de nossa identidade, enquanto porto-velhenses”, disse Hildon Chaves, ao descerrar uma placa alusiva ao evento. A Capela foi erguida às margens do rio Madeira, com a primeira missa celebrada em 1913. Ela fica situada ao lado do antigo marco que separava os municípios de Santo Antônio do Rio Madeira, no Mato Grosso, e Porto Velho, no Amazonas. Na mesma área, há o Museu em homenagem ao Marechal Rondon e outros locais históricos da capital rondoniense.
ATÉ HELICÓPTEROS CONTRA GARIMPEIROS, MAS LIBERDADE PARA QUE OS PIRATAS DO MADEIRA VOLTEM A ATACAR!
Há uma intensa fiscalização policial, inclusive com o uso de helicópteros, vigiando o garimpo do rio Madeira. Basta que uma draga ultrapasse alguns metros da área permitida para a retirada de ouro do rio, para que sejam acionados vários barcos dos agentes ambientais, fazendo grande estardalhaço e ameaçando os trabalhadores. Entre as usinas de Santo Antônio e Jirau há vários locais onde o garimpo ainda é permitido, obviamente dentro de uma série de exigências. Mas ai de quem sair mesmo que metros destas áreas, para merecer, sobre si, um exagerado aparato policial. Já em relação à segurança no rio, essa é zero. Os piratas voltaram a atacar embarcações – nesta semana mais um barco foi atacado e por pouca a proprietária dele não foi morta – com os bandidos levando tudo o que podiam, sem qualquer risco de serem confrontados com algum tipo de autoridade policial. Para a área ambiental, atendendo exigências das ONGs internacionais, que voltaram a mandar em tudo na nossa região, o governo está usando todos os meios , com os exageros que se conhece, para cumprir suas metas de controle total sobre nossas riquezas, a quem somente os estrangeiros terão acesso, em breve. Já para proteger a população que usa o rio como meio de transporte e sobrevivência, aí, seja o que Deus quiser. É o Brasil que estamos vivendo. E a grande notícia é: vai piorar muito mais!!!
A DIFERENÇA ENTRE UM PAÍS SÉRIO E AS REPÚBLICAS DE BANANA: LÁ, MEIO SÉCULO DEPOIS, A DOR É PELAS VÍTIMAS. JÁ AQUI…
Num país que faz justiça à vítimas, mas também se joga o peso dela sobre os criminosos, há uma discussão nacional, nos Estados Unidos, se a mulher Leslie Van Houten, de 73 anos, pode ou não deixar a prisão, depois de cumprir 50 anos de cadeia, numa sentença de prisão perpétua. Isso mesmo. Cumprido meio século da pena, a possibilidade concreta de que Leslie deixar a cadeia para terminar seus dias em liberdade condicional, ainda é controversa no país onde bandido é bandido e vítima é vítima. Tudo leva a crer que ela será libertada nos próximos dias, mas o próprio governador da Califórnia afirmou ser contra: “mais de 50 anos após os assassinatos brutais, as famílias das vítimas ainda sentem o impacto”, disse ele. Veja-se a diferença: lá, meio século depois, ainda se fala na dor das famílias. Nas Repúblicas de Banana, alguns anos depois, não importa quão brutal tenha sido o crime, a preocupação é com os direitos humanos dos bandidos. Leslie fazia parte da Família Manson, do assassino Charles Manson, que faleceu na cadeia há poucos anos. Eles mataram uma dezena de pessoas, incluindo a atriz Sharon Tate, que estava grávida de oito meses.
PURA IRONIA! NOSSO AEROPORTO TEM TÍTULO NACIONAL COMO O MAIS SUSTENTÁVEL! ISSO SERVE EXATAMENTE PARA QUE?
Interessa o que, num aeroporto de verdade? Comodidade, rapidez no atendimento, segurança dos passageiros, voos saindo e chegando no horário, atendimento de qualidade ao usuário e, aos visitantes, locais para se observar os aviões, que são atração especial em todo o mundo. E o que comemora o aeroporto de Porto Velho? Infelizmente, nenhuma destas questões. A comemoração é porque o nosso Jorge Teixeira foi reconhecido como um dos mais sustentáveis do Brasil no vital programa para o país (com o perdão da ironia!) dos Aeroportos Sustentáveis do Brasil. Ficamos empatados, nesse quesito que certamente envolve a gratidão dos usuários (nova ironia!), com o grandioso aeroporto de Boa Vista. Na categoria de aeroportos com até um milhão de passageiros, venceram o Aeroporto de Boa Vista e o de Porto Velho. O terceiro lugar ficou com o de Rio Branco, no Acre. A escolha dos vencedores foi baseada em critérios globais de gestão ambiental aeroportuária, incluindo iniciativas de redução de poluentes, uso eficiente dos recursos hídricos, coleta seletiva e redução do ruído das aeronaves. Uma pista ampliada, uma obra que justifique o nome internacional e melhorias consideráveis ao usuários, ah!, isso fica em segundo plano. O mais importante é ter o título de o mais sustentável. Seria trágico, não fosse cômico.
PERGUNTINHA
Com a reforma administrativa anunciada pelo presidente Lula, será que o senador rondoniense Confúcio Moura, aliado de primeira hora do governo, pode ser um dos nomes convocados?