Artigo editado em: 1 de novembro de 2021
Só a cegueira que tomou conta de boa parte da sociedade brasileira, desde que estranhas ideologias foram impostas ao país, pode impedir que a clareza do que está acontecendo, via uma clara complacência com o mundo do crime e com a violência, ao invés de ser combatido com toda a força, seja aceita como se algo normal fosse. Desde que múltiplas leis foram criadas, de proteção a bandidos cruéis, assassinos ( e também de ladrões do dinheiro público, a impunidade grassa no Brasil. O passar de mão na cabeça da bandidagem; a facilidade com que facínoras deixem as prisões com tornozeleiras eletrônicas; a ingenuidade forçada de que criminosos contumazes vão se recuperar, a tentativa de criminalização da polícia; a guerra às armas nas mãos da população, para que ela possa se defender, tudo isso não é algo isolado. Qualquer um que não seja alienado entende perfeitamente onde se quer chegar, porque todas estas questões não são do mundo das leis, mas sim do mundo da política. São as teorias da esquerda, no mundo todo, mas principalmente no Brasil, que pretendem nos dizer como devemos agir, como devemos pensar, como devemos aceitar as brutalidades contra nós, vítimas dessa maldade toda. Nota-se a reação do grupo que representa a minoria dominante, na guerra civil travada pela mídia e pelas redes sociais, quando, mesmo aplaudida pela imensa maioria da população brasileira, tentam acusar a polícia de ser violenta e covarde, ao travar um combate com facínoras do chamado Novo Cangaço, matando 26 deles.
A versão que tentam empurrar goela abaixo da população, como fez a Rede Globo no domingo, seguida por outras emissoras, é que a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal teriam exagerado na batalha e, ao invés de prender os criminosos, os mataram. Ora, o próprio noticiário mostrou o arsenal que os criminosos possuíam, seus planos para atacarem mais uma cidade, fazendo os cidadãos de reféns, colocando-os sobre os capôs dos carros, atacando quartéis e delegacias de polícia, destruindo agências bancárias e roubando milhões de reais. Tudo isso ficou em segundo plano, porque o importante foi ouvir um representante do “direito dos manos”, exigindo uma investigação não sobre os facínoras e seus asseclas, que continuam foragidos, mas da ação policial. Não tem nada a ver com segurança, com o direito da população, com a proteção aos cidadãos. Tem a ver com a defesa da ideologia. As vítimas dos bandidos? Ah, elas são só um detalhe neste contexto todo. O importante é defender os direitos da criminalidade! Aqui, óh, pra esta gente que quer tornar nosso Brasil um terreno das imposições ideológicas que, certamente, a imensa maioria do povo quer ver muito longe daqui, até porque sabe o que acontece em países próximos, onde “eles” tomaram o poder e implantaram uma ditadura!
PASSADO E PRESENTE: NOS 27 ANOS DO REAL, SALÁRIO MÍNIMO SUBIU 1.900 POR CENTO
Em julho passado, o real, implantado no dia 1º daquele mês, em 1994, completou 27 anos de circulação no país. Há muitas diferenças sobre aqueles anos do final da última década do século passado, com o que está acontecendo hoje. Vale a pena lembrar e comparar. Por exemplo, em 94, o litro da gasolina custava 55 centavos. O salário mínimo era de menos de 65 reais. Uma passagem de ônibus em São Paulo custava 3 reais. Um quilo de filé mignon (hoje quase 100 reais) custava 7,15 centavos. Se a gente entrasse no túnel do tempo com uma nota de 200 reais, dessas que hoje continuam inacessíveis à maioria dos brasileiros, se poderia comprar 28 quilos de filé, numa tacada. Os preços e os salários saltaram, nestes 27 anos. O mínimo, por exemplo, saltou dos 65 reais em 94 para 724 reais em 2014 e, neste ano, chegou a 1.194 reais aproximadamente, o que representa um aumento de 1.900 reais. Tudo era mais barato, mas o ganho médio do brasileiro deu um salto nestas quase três décadas.
A COMPARAÇÃO DO TEMPO: O PREÇO DA GASOLINA E OS CELULARES TIJOLÕES DOS ANOS 90
Vamos analisar por exemplo o custo da gasolina. Pelos valores de 1994, apenas como um exemplo, um litro de gasolina, que custa na faixa de 55 centavos, representava 0,8 por cento de um salário mínimo. Hoje, vale 0,6 por cento. Os celulares, por exemplo, recém haviam começado a se tornar uma importante ferramenta de comunicação no país, pois começaram a chegar no início dos anos 90. Os primeiros aparelhos eram conhecidos como “tijolões” e recém começavam a ser utilizados. Hoje, o Brasil tem 235 milhões de celulares e acessos móveis, ou seja, caminhamos para um celular e meio por habitante. Outras áreas também tiveram grande avanço, como, por exemplo, a educação universitária. A partir de 94, no primeiro governo FHC, as universidades privadas deram um salto. Chegamos no final daquele ano, próximo a 300 mil universitários. Hoje, são mais de 600 mil universitários, embora se reclame que a qualidade do ensino caiu drasticamente.
ESCREVE COMO CANDIDATO, FALA COMO CANDIDATO, ANDA COMO CANDIDATO. SERÁ CANDIDATO
Alguém ainda duvida? Ele escreve todos os domingos falando na importância do MDB para o Estado e para o país. Percorre dezenas de municípios, reunindo-se com a “companheirada” e com lideranças políticas. Para em botecos, à beira das estradas, para bater papo, fazer um lanche e seguir em frente. Escreve como pré- candidato. Fala como pré-candidato. Anda pelo Estado. Então, é candidato, embora nesse momento só se possa falar em pré-candidaturas. Confúcio Moura se licenciou do Senado, por seis meses, para percorrer o Estado, ouvir a população sobre uma eventual volta dele à disputa pelo Palácio Rio Madeira/CPA. Pelo que se tem visto em seu blog pessoal e nas redes sociais, o ex-governador e atual senador estará no páreo, sim, no ano que vem. Dentro do seu partido, não há mais dúvida, tanto que o comando emedebista já não está mais procurando nome para concorrer ao Governo em 2022. Já encontrou!
COVID: MÉDIA DIÁRIA FOI DE 11 MORTES, EMBORA ELAS TENHAM CAÍDO MUITO A PARTIR DE SETEMBRO
No dia 30 de março de 2020, há um ano e sete meses, se registrava a primeira morte por Coronavírus em Rondônia. A doença levou uma idosa de 66 anos, que estava internada em Porto Velho. Desde lá, perdemos nada menos do que 6.570 vidas, uma média diária acima de 11 óbitos, lamentavelmente, neste 570 dias. Claro que é uma conta matemática simples, porque desde o último mês, certamente graças à vacinação, os números de contaminados e mortos caiu drasticamente. Novembro inclusive, começou com o Boletim 594, relativo ao domingo, com 210 novos casos e nenhum óbito. Estamos perto de termos recebido 2 milhões e 700 mil vacinas, com um total 1.939.430 aplicadas, o que representa 72 por cento de doses aplicadas. Com as duas doses, já temos 775 mil rondonienses. Não há informações nos boletins do Ministério da Saúde, Agevisa e Sesau, relacionadas com a terceira dose, o que se espera, comece a ser divulgado em breve. O único número que não foi positivo no último Boletim, foi o de internados. Tínhamos 63 antes do final de semana e, no domingo, o total hospitalizados subiu para 71.
PARTIDO NOVO, SEM AMOÊDO NA DISPUTA, ESCOLHE FELIPE D´ÁVILA COMO SUA TERCEIRA VIA
Quando começou, sob o comando do milionário João Amoêdo, em 2011, o Partido Novo parecia se tornar a maior criação da política brasileira, desde a fundação do Partido dos Trabalhadores, em fevereiro de 1980. Chegou a ensaiar alguns avanços e atrair alguns nomes com potencial na vida pública do país; decidiu não aceitar um só centavo do fundo partidário e do fundo eleitoral e se mostrava uma verdadeira cara nova, com nova filosofia, num contexto do sistema de paixão pelo dinheiro público, característica comum a todas as siglas partidárias, sem exceção. O sonho durou até que Amoêdo começasse a impor suas vontades ao partido, depois de ter sido candidato à Presidência da República em 2018 e teve 2.679.744 votos. Ele seria candidato novamente no ano que vem, mas acabou desistindo. O escolhido foi o quase desconhecido Felipe D´Ávila. Ele é editor, cientista político, filantropo e fundador de uma entidade chamada Centro de Liderança Pública (CLP) e tem 58 anos. É mais um nome para a terceira via, contra Bolsonaro e Lula. E esta lista vai crescer muito, ainda.
DEPOIS DE PORTO VELHO, “PRATO FÁCIL” CHEGA ÀS PRIMEIRAS CINCO CIDADES DO INTERIOR
Um dos mais importantes programas sociais do Governo de Rondônia, o “Prato Fácil”, sucesso em Porto Velho, começa a chegar também ao interior. Em funcionamento há alguns meses na Capital, o “Prato Fácil” já serviu mais de 100 mil refeições nutritivas e saudáveis, em menos de três meses de funcionamento. O preço foi de apenas dois reais para o beneficiado, com 10 reais de contrapartida da Seas. O programa foi criado pela Secretaria de Ação Social do Estado, comandada pela secretária e primeira dama Luana Rocha, com base na Lei Orgânica Estadual da Segurança Alimentar e Nutricional. A partir de agora, está confirmada a expansão do programa “Prato Fácil”. Com a publicação do edital de chamamento público, para credenciamento de restaurantes parceiros, a previsão é de atendimento da população mais carente em pelo menos mais cinco importantes cidades do Estado: Ariquemes, Cacoal, Guajará-Mirim, Ji-Paraná e Vilhena. Os restaurantes vencedores da licitação, deverão fornecer refeições adequadas à população em situação de vulnerabilidade, social e econômica, inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal. Em breve serão anunciados os participantes do programa nestas primeiras cidades do interior. Dentro de algum tempo, outras comunidades serão beneficiadas.
PIPA ATINGE TRANSFORMADOR E DEIXA 50 MIL PESSOAS SEM ENERGIA, NA CAPITAL
A quem responsabilizar pelo absurdo? Mais uma vez, soltar pipa com linha de cerol, em locais onde há evidente risco, causou um problemão, na manhã desta segunda-feira, véspera de feriado. Segundo a Energisa, uma pipa atingiu um transformador da subestação do bairro Areal, prejudicando outras duas subestações, no Centro e no bairro Santo Antônio. Mais de 50 mil pessoas ficaram sem energia. Embora os técnicos da empresa tenham agido rapidamente e devolvido o abastecimento ao normal, é inacreditável que algo assim, ameace diariamente a normalidade da chegada da energia a milhares de porto-velhenses e rondonienses, porque esses fatos não ocorrem só na Capital, mas igualmente em diferentes regiões do Estado. A Energisa tem alertado constantemente para os riscos de soltar pipas em áreas urbanas e próximo da rede elétrica. Além de causar danos ao fornecimento de energia, o contato da linha de pipa com os fios, representa risco de morte. Embora Porto Velho não tenha áreas de lazer e crianças (adultos também!) adorem soltar pipas, é necessário cuidados para não causar danos. Aliás, é bom lembrar que é crime usar linha com cerol nas pipas, até porque elas já mataram e feriram muitos motociclistas.
PERGUNTINHA
Em quem você acredita: nas redes sociais que informam que o Presidente Bolsonaro foi aplaudido por grande público durante sua viagem à Itália ou na chamada grande mídia, que, sobre a mesma notícia, diz que ele foi vaiado?