Artigo editado em: 2 de outubro de 2025
Será um sintoma de loucura generalizada, o que existe entre muitas autoridades brasileiras, que tem nos encaminhado para esta situação inacreditável que estamos vivendo? Vamos começar pelo nosso presidente da República, que num discurso sem nexo na ONU, defendeu teses superadas e abordou temas que dizem respeito somente à política interna brasileira. Inócuo e fora de propósito. Depois, analisemos entrevistas de ministros do STF, se dizendo surpresos com as medidas de restrição aplicadas pelos Estados Unidos e, jurando, por todos os santos que se conhece, que jamais cometeram qualquer deslize legal, qualquer irregularidade, como se condenar a mulher do batom a 14 anos de cadeia, usando um só exemplo, fosse algo absolutamente normal, assim como ignorar a Constituição também o fosse. Depois, há ainda declarações que parecem ser sobre um mundo etéreo, inexistente, do agora ex-presidente do Tribunal, o ministro Luís Roberto Barroso, em seu discurso de despedida, soltou várias pérolas, como, por exemplo, ao chamar seu colega Alexandre de Moraes de “herói”!
No Congresso, as loucuras se sucedem. Os comandantes da Câmara e Senado se tornaram membros efetivos do Governo, fazendo de tudo para que projetos que tramitam na Casa e que não agradam ao Planalto, sejam engavetados ou que jamais sejam votados. Vários deputados, principalmente dos partidos de esquerda, se mobilizam para que a CPMI da Roubalheira dos Idosos, a do INSS, seja atrapalhada ao máximo. No lado da oposição, há gente querendo apenas fazer campanha política, como se estivesse preocupada realmente com a situação dos nossos aposentados. Loucura generalizada!
E os bolsonaristas, que vivem no mundo da ficção, imaginando que seu líder maior não será perseguido enquanto viver (e não se sabe se viverá muito, pelos graves problemas de saúde que tem)? Falam como se a anistia ampla, geral e irrestrita será mesmo votada no Congresso e que, caso o for, não será destruída pela força político-judiciária do STF. Alguém entende essas insanidades?
A verdade é que passamos a viver num país onde a mentira se transformou em verdade. Onde o achaque aos cofres públicos é quase programa de governo; onde as facções já dominam um quinto da população; onde as leis servem muito para proteger os direitos dos bandidos e onde os políticos, em sua imensa maioria, só estão preocupados com seus bolsos. Por enquanto, a loucura é deles. Mas ela pode é tomar conta do povo, que já não aguenta mais tanta maldade e tanto esforço para destruir nosso país.
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HÁ AINDA UMA PEQUENA ESPERANÇA PARA QUE ACIR GURGACZ POSSA DISPUTAR A ELEIÇÃO DO ANO QUE VEM
Especialistas em Direito Eleitoral acham que há sim, uma luz no final do túnel para o empresário e ex-senador Acir Gurgacz possa disputar a eleição do ano que vem, mesmo com os vetos do presidente Lula às mudanças na Lei da Ficha Limpa. Outros acham que não, que ele estaria fora, porque também precisaria de mudanças no projeto aprovado no Senado, para se encaixar nos benefícios. A verdade é que o caso de Gurgacz é diferente do de Cassol, que está mesmo fora, totalmente. Como na situação do ex-senador de Ji-Paraná o delito é diferente, não é de crime contra a administração pública e sim contra o sistema financeiro, há ainda uma esperança real de que ele possa ser beneficiado e apto a concorrer em 2026.
Especialistas em Direito Eleitoral divergem. Um deles, o ex-juiz do TRE e figura das mais respeitadas nas questões que envolvem a legislação eleitoral, Clênio Amorim, haveria sim possibilidade de Acir Gurgacz disputar o pleito. Entre vários advogados consultados, uns votariam pela liberação da candidatura e outros contra ela, por interpretações diferentes da nova lei que já está em vigor porque, ao menos até a noite desta quinta-feira, não havia sinais no Congresso de que o tema poderia entrar como urgência na pauta. E que os vetos de Lula pudessem ser derrubados até a noite do sábado, último prazo para que possa valer para a eleição do ano que vem.
Simpatizantes de Gurgacz também se dividem em relação às chances reais de ele disputar o Senado. Um deles opinou que é possível sim, mas Gurgacz teria que recorrer novamente para futuras decisões judiciais, o que o poderia colocar novamente concorrendo “sangrando” , como já ocorreu na eleição passada. No caso Acir, portanto, nada é definitivo.
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ROCHA MIRA NO SENADO E, POR ENQUANTO, NÃO CONCRETIZA MAIS NENHUMA TROCA IMPORTANTE NO GOVERNO
Nem DER. Nem Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Nem outra secretaria. Ao menos é o que parece. As mudanças na equipe do governador Marcos Rocha, ao menos por enquanto, acabaram com a última troca no comando da Educação. Desde a saída do ex-secretário Júnior Gonçalves, Rocha decidiu por uma série de mudanças em postos chaves do governo, a começar pela própria Casa Civil, onde optou por seu amigo pessoal e parceiro de longa data, Elias Rezende. Mexeu em vários outros setores vitais, como a comunicação, onde colocou alguém muito próximo, Renan Fernandes. Trocou outras secretarias de menor porte e muitos cargos de segundo escalão, mas, ao que parece, ficou nisso!
Restando seis meses para o prazo final em que deve se desincompatibilizar para poder concorrer ao Senado, não existe ainda uma certeza absoluta nos próximos passos do Governador. Ainda distante do seu vice, Sérgio Gonçalves, que o substituirá pelo menos nos restantes nove meses que faltarão, a partir de abril do ano que vem, para terminar este segundo mandato, Rocha a princípio não tem plano B. Todas as pesquisas o apontam com chances enormes de se tornar Senador pelo seu Estado. E é nesse projeto que ele aposta, até pelos resultados bastante positivos do seu governo.
Chegou a haver muitas notícias de bastidores, daqueles corredores da política onde todos dão pitacos e raramente tais coisas ocorrem na vida real, sobre um possível fatiamento do governo entre lideranças que o apoiariam em seu projeto maior. Rocha jamais confirmou isso e a prova é que, ao menos até agora, nada destas previsões ocorreu. O governo está andando, está mostrando resultados e quer fazer entregas de dezenas de obras até abril. Até lá, continua firme o Plano A de Marcos Rocha: se tornar um dos dois senadores de Rondônia, a serem eleitos em outubro do ano que vem.
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ELIAS REZENDE FALA EM DIÁLOGO, ENTREGA DE OBRAS E QUE PODE ESTAR NUMA CHAPA APOIADA POR MARCOS ROCHA, EM 2026
Por falar em Elias Rezende, o chefe da Casa Civil do governo que vem tendo um desempenho bastante elogiado, ele concedeu longa entrevista ao programa SICNews, da SICTV, sob o comando de Everton Leoni. Além de confirmar a entrega de muitas obras em todo o Estado, nos próximos meses, Rezende demonstrou preparo e equilíbrio para a função, falando o tempo todo em diálogo, (“política é conversa”; destacou o bom relacionamento com a Assembleia Legislativa e os demais poderes e acabou afirmando que pode até participar da eleição de 2026, como candidato. Falando como um soldado pronto para qualquer missão ele afiançou que está pronto para qualquer desafio, desde que convocado pelo seu líder maior, o governador Marcos Rocha.
Sobre suas ações à frente da Casa Civil, Rezende explicou que sua pasta “é um espaço estratégico de articulação política do governo”. O principal objetivo é tornar o ambiente da governança muito positivo, para que o Coronel Marcos Rocha consiga entregar tudo aquilo que se propôs a entregar”. O secretário também comentou a crise no governo, quando o vice-governador e ex-titular da Secretaria de Desenvolvimento, Sérgio Gonçalves, exigiu a exoneração dele. “Eu também não entendi!”, relatou. E voltou a defender o diálogo como forma de contornar todas as crises. Emendou, destacando que a atual gestão segue “pautada na serenidade e no “respeito”. “Não há tempo e nem disposição para se ficar entrando em contendas. Nós temos é que trabalhar duro e fazer cada vez mais entregas para a população”.
Caso receba alguma missão eleitoral do seu líder, Marcos Rocha, o hoje suplente de deputado federal Elias Rezende, poderá compor uma chapa, como candidato a vice, numa candidatura majoritária apoiada pelo Governador ou ainda disputar novamente uma cadeira na Câmara Federal, função para a qual estreou com votação bastante positiva, para quem enfrentava as urnas pela primeira vez, com mais de 11.300 votos.
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ELAS AINDA SÃO POUCAS NA POLÍTICA, MAS MULHERES COMEÇAM A OCUPAR MAIS ESPAÇO, COM BOAS VOTAÇÕES
Embora ainda muito poucas em número das que detém mandatos em Rondônia, não se pode dizer que as mulheres não estão ampliando seus espaços na política rondoniense. Na última eleição à Câmara Federal, se não fosse a legislação com as coligações, por exemplo, teríamos mais duas mulheres na bancada. Tanto Fátima Cleide, do PT (foi a quinta mais votada entre todos os candidatos, com 28.422 votos) quanto a primeira dama de Cacoal, Joliane Fúria, do PSD (24.630 votos) a sexta colocada, estariam na Câmara, se o total de sufrágios fosse o critério para a eleição. Outras mulheres também foram bem votadas: Rosani Donadon teve 15.365 votos; Sofia Andrade (14.634) e Elis Regina, vereadora da Capital, com 12.936 votos.
Na Assembleia Legislativa, se elegeram Ieda Chaves (24.667 votos); Gislaine Lebrinha (12.623); Rosângela Donadon (12.907); Cláudia de Jesus (8.845) e Dra. Taíssa Sousa (7.649). Mas, no mesmo raciocínio, caso a votação maior fosse o critério da eleição, Cássia dos Muletas, com 9.834 votos estaria eleita. Houve várias outras candidatas, mas nenhuma delas atingiu mais do que sete mil votos.
Para 2026, muitas destas mulheres que foram bem nas urnas e que ou se elegeram, ou ficaram de fora por detalhes da legislação, vão tentar de novo. É certo que Ieda Chaves, Dra. Taíssa, Gislaine Lebrinha e Rosangela Donadon vão tentar mais um mandato na Assembleia. É provável que Cláudia de Jesus busque uma cadeira federal, assim como Elis Regina. O mesmo caminho será seguido pela também vereadora Sofia Andrade, nome quentíssimo para tentar uma cadeira no Congresso. Fátima Cleide, sempre muito bem votada, não se sabe se disputará algum novo mandato. Joliane Fúria pode tentar a Assembleia, já que seu marido, o prefeito Adailton Fúria, vai concorrer ao Governo.
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STF MANDOU RECALCULAR CADEIRAS DA CÂMARA FEDERAL E AGORA O MESMO STF TRANSFERE MUDANÇA PARA 2030
Decididamente, o Brasil não é um país sério. O STF exigiu que o Congresso recalculasse o total de cadeiras da Câmara Federal, para adaptá-lo à realidade populacional dos Estados, atualizado por Censo do IBGE. Foi uma correria geral, Rondônia chegou a correr o risco de perder uma cadeira, mas no final dos cálculos, ficou mesmo com seus oito deputados. Mas isso aqui é Brasil! Para cumprir a decisão do Supremo e a toque de caixa, a Câmara decidiu aumentar de 513 para 531 parlamentares, em mais uma enorme gastança para que o contribuinte bancasse. Protestos, discursos, lamentos. Perdeu-se um tempo enorme para um assunto que irritou grande parte dos brasileiros pagadores de impostos.
Com tantos protestos país afora, o presidente Lula decidiu vetar o projeto. Ele se tornou um impasse entre Executivo e Legislativo. A Câmara já havia decidido derrubar o veto, mas no Senado não se sabe qual seria o resultado, embora muitos senadores, publicamente, tenham se posicionado contra. Então, quem entra em cena novamente? Claro que o STF. Ele mesmo que havia mandado mudar o número de cadeiras, decidiu agora, por unanimidade de todos os 11 ministros, que o remanejamento das cadeiras só deve valer para 2030.
O resumo da ópera: O assunto entrou em debate em 2023, quando o Pará acionou o STF alegando que o Congresso descumpria a Constituição, ao não redistribuir as cadeiras da Câmara conforme o crescimento populacional registrado pelo Censo. O Supremo, então, concordou e deu prazo para que as regras fossem atualizadas até 1º de outubro de 2025, sob pena de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) redesenhar a composição da Casa. Agora, como aqui é o Brasil, o assunto foi empurrado com a barriga.
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CAMPEÃO EM RECURSOS PARA TODAS AS REGIÕES DO ESTADO, CONFÚCIO É PERSEGUIDO PELAS ÁREAS DE PROTEÇÃO QUE CRIOU
Não há qualquer dúvida de que o senador Confúcio Moura é hoje o político rondoniense com maior poder junto ao poder central. Sua proximidade com Lula e com a esquerda, o tornou o campeão de liberação de recursos para Rondônia, com obras gigantescas como a futura ponte internacional da Bolívia, apenas como um exemplo e com enormes recursos liberados para praticamente todas as Prefeituras, onde sempre é recebido com festa. Aliás, Confúcio só não é ministro por opção pessoal. Seria hoje, sem dúvida, o nome de maior projeção em todo o Estado, pelo mandato de resultados concretos que tem trazido em benefício de grande parte da população da sua terra.
Seria? Então, por que não é unanimidade e tem sido alvo de críticas e animosidades em vários locais por onde circula? Obviamente, o ex-governador tem uma pedra no seu sapato. E que pedra! A criação, por decreto, de onze reservas de proteção ambiental, em seu governo, três das quais abrigam produtores rurais, alguns há várias décadas, o colocou nesta situação. Confúcio tem defendido apenas um lado nas questões ambientais. Tem se omitido sobre ações de órgãos como o Ibama, Polícia Federal, ICMBio e Força Nacional numa guerra contra pequenos garimpeiros e pequenos produtores. É aí que a pedra no seu sapato causa danos.
Dias atrás, desta vez em Costa Marques, mais um episódio neste contexto foi registrado em vídeo, quando Confúcio, que foi levar benefícios para a comunidade, fugiu literalmente de pergunta que o questionava sobre a criação das áreas de proteção. O vídeo viralizou nas redes sociais, muitas vezes acompanhados de comentários ácidos. Uma pena, porque um político do tamanho dele está sob julgamento por grande parte dos rondonienses não pelos enormes benefícios que tem trazido ao Estado, mas por suas ações ideológicas. Como será o futuro de Confúcio nas urnas, em 2026?
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MAIOR CIDADE DO PAÍS, PORTO VELHO CHEGA AO SÁBADO ENCERRANDO SUAS FESTIVIDADES DOS 111 ANOS
Nos 111 anos de Porto Velho, o site G1, da Globo, publicou interessante texto sobre a Capital dos rondonienses. O principal destaque é a extensão territorial da nossa cidade, que tem 34.091 quilômetros quadrados, ou seja, Porto Velho é do tamanho de dois países muito povoados, como a Bélgica, que tem pouco mais de 30 mil quilômetros quadrados e cerca de 12 milhões de habitantes e também Israel. O país dos israelitas tem 22 mil quilômetros quadrados e pouco mais de 9 milhões e meio de habitantes. “Apesar da dimensão, menos de 1 por cento do território de Porto Velho é urbanizado. Na prática, isso significa que a Capital concentra seus moradores em uma fração mínima, enquanto a maioria do espaço é formada por áreas de floresta, rios e comunidades rurais e ribeirinhas. Essa configuração resulta em uma densidade demográfica muito baixa, especialmente quando comparada a outras capitais bem menores, diz o texto.
Também é feita uma comparação com a maior cidade brasileira, São Paulo, em termos de população, mas que tem uma área 22 vezes menor que a Capital que abriga os porto-velhenses. Lá, são mais de 12 milhões e 400 mil pessoas espremidas em pouco mais de 1.500 quilômetros quadrados. Em São Paulo, a densidade demográfica é de 7.200 pessoas por quilômetro quadrado. Em Porto Velho, ela é de 460 almas, ou seja, quinze vezes menos.
É esta cidade diferente, a maior em área do país, que parou para comemorar seu aniversário, com uma grande festa, provavelmente nunca vista antes. Os shows, o bolo gigante, a inauguração de praça, o povo nas ruas, deixaram claro que o porto-velhense se orgulha da sua terra. Neste sábado ainda tem mais. Uma das atrações será o espetáculo “Uma Noite no Museu”, com mais de uma apresentação, encerrando em alto estilo as festividades.
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PROJETO DE EYDER BRASIL PRETENDE CRIAR SEMANA DE COMBATE AO SUICÍDIO EM RONDÔNIA
O deputado estadual Eyder Brasil usou da criatividade para apoiar ações que ajudem no combate ao suicídio. A segunda quinzena do mês de setembro seria o período ideal, segundo o parlamentar, para implantação do seu projeto chamado “Falar cura, ouvir ajuda!” que visa fortalecer as políticas públicas de prevenção ao suicídio e promoção da saúde mental no Estado. “Precisamos falar sobre saúde mental sem tabus. Falar cura, ouvir ajuda! Esta semana especial que estou propondo, seria um espaço para debates, palestras e ações em escolas e entidades, incentivando a empatia, o acolhimento e a valorização da vida”, resumiu Eyder Brasil.
A meta é conscientizar e envolver escolas, órgãos públicos e instituições privadas na prevenção ao suicídio e no fortalecimento da saúde mental. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos no mundo. No Brasil, já são mais de 16 mil mortes anuais, com destaque para o crescimento dos casos entre jovens de 10 a 24 anos.
Na sua argumentação, referindo-se apenas ao nosso Estado de Rondônia, Eyder registra que os números são ainda mais assustadores e estão acima da média nacional. “Aqui, a situação é ainda mais grave: a taxa de suicídios atingiu 8,41 por 100 mil habitantes, superando a média nacional (7,45) e a média da Região Norte (6,97)” lamentou o parlamentar. Debater a saúde mental, ajudar a quem está sofrendo e procurando salvar vidas: este é o resumo da proposta criativa do deputado.
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PERGUNTINHA
Qual sua opinião sobre proposta defendida pelo ministro Gilmar Mendes, um dos principais líderes do STF, para que o Congresso Nacional vote uma lei que proteja a ele, Alexandre de Moraes e para autoridades de todos os poderes no Brasil, contra sanções aplicadas por governos estrangeiros, como a aplicada a Moraes com a Lei Magnitski?
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