Artigo editado em: 17 de fevereiro de 2022
Com discurso de candidato, falando coisas como “ditadura nunca mais!” e almejando que seja qual for o resultado da eleição, ele deverá ser aceito pelo presidente Jair Bolsonaro, o ministro Edson Fachin, um dos muitos petistas indicados para o STF (interinamente no comando do TSE), deixou os brasileiros mais uma vez com a pulga atrás da orelha, como diziam os mais antigos, quando havia algo suspeito no ar. Por uma dessas coincidências incríveis, exatamente no dia em que Bolsonaro estava na Rússia, num encontro com o presidente Vladimir Putin, Fachin, falando em nome do TSE, denunciou que o Tribunal pode estar sendo alvo de hackers …da Rússia. Pairou uma grande dúvida no ar, na medida em que há um ano atrás, o então presidente do TSE, o ministro Luis Roberto Barroso, garantiu, numa longa explanação, que as urnas eletrônicas no Brasil não são passíveis de ataques cibernéticos”. Fachin não se referiu especificamente às urnas, mas sim ao próprio Tribunal, mas, é claro, deixou no ar uma grande dúvida, na medida em que não reafirmou que a inviolabilidade delas impediria qualquer ataque hacker. O ministro Edson Fachin assume o comando do TSE na próxima semana, mas quem vai coordenar as eleições de outubro e novembro (no segundo turno, onde ele ocorrer), será o ministro Alexandre de Moraes. Sobre a preocupação com os russos, só agora abordada com ênfase por uma autoridade de tal tamanho, Fachin destacou que “a preocupação com o ciberespaço se avolumou imensamente nos últimos meses” e foi mais longe: “posso dizer que a Justiça Eleitoral já pode estar sob ataque de hackers, não apenas de atividades criminosas, mas também de países, tal como a Rússia, que não tem legislação adequada de controle”. Para o ministro que ainda tem onze anos de mandato no STF, “em relação aos hackers da Rússia, os dados que nós temos dizem respeito a um conjunto de informações que estão disponíveis em vários relatórios internacionais”. Ou seja, os relatórios já vêm de longo tempo, mas foram divulgados, certamente por uma enorme coincidência, exatamente no dia em que o Presidente brasileiro fazia uma visita oficial aos russos.
O STF e o TSE estão em clara rota de colisão com o atual governo. Vários ministros, indicados pelo petismo que comandou o país por mais de uma década e meia, tomaram conta do poder total nos rumos da Nação, com decisões estranhas, algumas com claro viés inconstitucional e com um poder de mandar e desmandar no país, muito acima das suas atribuições. O STF – e também o TSE – se transformaram em braços políticos, fazendo clara oposição ao atual governo e criando um clima muito perigoso para a democracia brasileira. A fala do ministro Fachin cabe neste raciocínio. Sem deixar claro que uma eventual invasão hacker poderia chegar às urnas eletrônicas, ele criou mais um factoide, alimentando o clima de discórdia e de intensos debates sobre se as urnas são ou não invioláveis. Com que intenção, só se saberá num futuro próximo.
RONDONIENSE DA GEMA ASSUME PRESIDÊNCIA DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA A PARTIR DE ABRIL
Um dia histórico para Rondônia. Numa sexta-feira, dia 1º de abril próximo, um rondoniense assumirá um dos postos mais desafiadores e, ao mesmo tempo mais importantes, entre os cargos nacionais, no contexto da Medicina brasileira. Naquela data, o porto-velhense da gema Hiran Gallo, um dos médicos mais respeitados deste país, assumirá oficialmente a presidência do Conselho Federal de Medicina, a mais importante entidade da categoria. Hiran já é diretor da CFM há vários anos e tem cumprido um papel dos mais importantes, na defesa dos médicos, da Medicina e da saúde. O representante de Rondônia vai substituir no cargo ao paulista Mauro Luiz Britto Ribeiro, que encerra seu mandato em 31 de março. Hiran Gallo tem uma história de vida que merece ser contada. Filho de Porto Velho, teve que ir para Belém para fazer o segundo grau e o curso de Medicina, onde graduou-se pela Faculdade Estadual de Medicina do Pará, em 1979. Tem especialização em ginecologia e obstetrícia e pós-graduação em gestão empresarial de cooperativas. É doutor em Bioética pela Universidade do Porto (Portugal). Atua como coordenador do Programa Doutoral em Bioética da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. É membro honorário da Federação Brasileira de Academias de Medicina, da Academia Rondoniense de Medicina, das Sociedades Estadual e Brasileira de Mastologia e da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Também ocupou a presidência do Sindicato dos Hospitais e do Cremero, além de ser membro do Conselho Estadual de Saúde, entre outros cargos. Desde 2009 atua no CFM, onde é coordenador de várias comissões, tais como as de Cooperativismo, de Bioética, e de Ginecologia e Obstetrícia, a qual também se dedica a questões relacionadas à reprodução assistida. Também é integrante da Comissão de Humanidades. É um rondoniense que orgulha seu Estado e sua gente!
LÍDER DO GOVERNO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA FESTEJA TERCEIRA ESCOLA MILITAR DE VILHENA
O sucesso das escolas militares é incontestável. Em Rondônia, elas cresceram muito no atual governo. Embora haja questões ideológicas, principalmente, que contestam a forma de ensino nestes educandários, os números são altamente positivos. A autorização para o funcionamento de uma nova escola militar é comemorada por grande parte da coletividade. Prova disso está acontecendo em Vilhena, onde lideranças foram às redes sociais comemorar a autorização para a terceira escola militar, pelo governo do Estado. O deputado Luizinho Goebel , líder do governo na Assembleia, por exemplo, publicou longo texto de agradecimento ao governador Marcos Rocha, pela transformação da atual escola Cecília Meireles no Colégio Militar Dom Pedro II. A cidade já tem o Colégio Tiradentes e o Colégio Cristo Rei, ambos de administração do estilo militar, onde a disciplina é extremamente importante para que os estudantes nela permaneçam. As escolas de administração militar começaram em Porto Velho, onde o Colégio Tiradentes se consagrou como um dos de melhor qualidade em toda a estrutura estadual de ensino. Uma particularidade em relação a ela é que o educandário teve como seu diretor, em anos passados, o então coronel da PM Marcos Rocha, hoje governador de Rondônia. No total, o Estado tem hoje 13 escolas de administração militar, com aproximadamente 20 mil estudantes.
UTIS AINDA COM MUITA GENTE, MAS PREVISÕES SÃO OTIMISTAS PARA QUEDA DOS NÚMEROS DA PANDEMIA
Nada a comemorar ainda. Mas que a situação está apontando para uma diminuição de casos de novos contágios e hospitalizações pela Covid, já se pode imaginar que tinha razão o secretário Fernando Máximo quando, na semana passada, avisava que ainda neste mês de fevereiro poderíamos ter o que ele chamou de “excelentes notícias”, sobre a queda da pandemia. Há cerca de 15 dias, tínhamos todas as UTIs do Estado ocupadas e nada menos do que uma dúzia de pacientes na fila de espera. Nesta quinta, os números começaram a diminuir, embora, claro, ainda sejam preocupantes. O total de hospitalizações já começava a diminuir e, da lotação total das UTIs há pouco tempo, agora o nível de ocupação está chegando aos 75 por cento. Muito alto ainda, claro, mas diminuindo em relação aos últimos dias desta terceira onda, que voltou a assustar as autoridades sanitárias e para toda a população. O Boletim 684, contabilizava 234 leitos ocupados, contra 258 de três dias antes. O que se lamenta é o salto no número de óbitos, ocorrido depois de correção de mortes que não haviam sido registradas durante o período em que o sistema ficou fora do ar. Foram 72 vidas perdidas nesse período, além de outras 14 no Boletim da terça-feira. O que está ocorrendo, desde o final de semana que passou, é que os números diários começam lentamente a cair e, em breve, segundo as previsões da saúde pública, começarão uma longa e rápida curva descendente, ou seja, de diminuição. Torçamos para que tais previsões otimistas se realizem, porque ninguém aguenta mais tanto sofrimento com essa pandemia.
VINICIUS E O PDT: UM NAMORO QUE ESTÁ COMEÇANDO E QUE PODE LANÇAR MAIS UM NOME AO GOVERNO
Como esse Blog antecipou, o nome do advogado e secretário de Agricultura da Prefeitura de Porto Velho. Vinicius Miguel, tem crescido nos últimos dias, como uma candidatura viável ao governo do Estado. No nanico Cidadania, ele certamente teria poucas chances, até por não ter um aparato político e financeiro que lhe ajudasse a ampliar os votos que já tem, principalmente na Capital. Mas, agora, surge uma possibilidade muito viável e com poderio bem maior. O PDT de Acir Gurgacz e de Silvia Cristina, teriam acenado com uma porta escancarada para Vinicius, caso ele tope concorrer pela sigla dirigida no Estado pelo senador e empresário de Ji-Paraná. Por enquanto, a única decisão confirmada por Vinicius Miguel é de que ele entregará seu cargo ao prefeito Hildon Chaves, desincompatibilizando-se para poder disputar a eleição de outubro. Há quem considere que ele teria boas chances numa eventual corrida para a Câmara Federal, mas o próprio professor e advogado tem repetido que, se depender apenas de sua decisão pessoal, ele quer mesmo é entrar mais uma vez, como o fez em 2018, na corrida pelo Palácio Rio Madeira/CPA. A conversa com o PDT ainda não é oficial, mas os acenos, dizem que de ambos os lados, têm sido constantes. E podem sim acabar em acordo. Faltam cinco meses para a escolha dos candidatos ao Governo, já que as convenções podem ir até 5 de agosto.
GOVERNADOR COMEMORA CHEGADA DO TCHAU POEIRA A 27 CIDADES E DIZ QUE PROGRAMA CHEGARÁ EM TODA A RONDÔNIA
O governador Marcos Rocha tem percorrido dezenas de cidades rondonienses, levando programas municipalistas, com investimentos que já chegaram a quase 1 bilhão de reais em três anos e que, apenas neste último ano do seu primeiro mandato (já que é candidato à reeleição), vão liberar outros 1 bilhão. Rocha tem comemorado esse trabalho também pelas redes sociais, com comentários principalmente sobre o programa ”Tchau Poeira!”, que está ajudando a melhorar a qualidade de vida de populações de comunidades rondonienses que há muito tempo não recebiam a parceria de obras estaduais. Sobre o assunto, o Governador escreveu recentemente: “O programa “Tchau, Poeira!” é um desses símbolos maiores de retorno da dignidade. Ele é o maior programa de asfaltamento de vias municipais da história do Estado. É dinheiro dos rondonienses, indo para nós rondonienses. São 300 milhões para asfaltar, recuperar e sinalizar vias públicas urbanas nos 52 municípios. O projeto já foi lançado em 27 municípios. Destes, vários estão com as obras em pleno vapor! Muita felicidade e emoção, por se tratar de áreas muito esquecidas, mas que agora estão recebendo o digno tratamento. Estou fazendo questão de ir nas cidades para analisar e ouvir a população, a fim de que as necessidades sejam verdadeiramente atendidas!”, comemorou.
TRAGÉDIA DE PETRÓPOLIS É APENAS MAIS UMA, ENTRE AS REGISTRADAS NUM PAÍS DE IRRESPONSÁVEIS
Petrópolis é uma linda cidade serrana do Rio de Janeiro. A cidade imperial, importante na história do nosso país, se transformou, nessa semana, numa sucessão de notícias desesperadoras, tristes, quase inacreditáveis. Mais de uma centena de mortos, uma linda cidade praticamente destruída, dezenas de famílias chorando seus mortos; milhares de moradores, claro que a imensa maioria de gente pobre ou perto da miséria, perderam o pouco que tinham, incluindo suas casas destruídas. E, como pano de fundo, as explicações de sempre. Não foi apenas mais uma tragédia inesperada. Foi anunciada. A construção de casas e casebres em áreas de grande risco é o prenúncio da tragédia que se transformou em realidade. Havia, num dos locais, entre os mais perigosos, prédios de até cinco andares. Onde estavam as autoridades que permitiram que uma construção dessas fosse feita? Onde estavam as fiscalizações, as medidas preventivas, a relocalização das famílias Agora é tarde. Muitas delas, inteiras, foram relocalizadas para os cemitérios, enquanto todos lavam as mãos e dizem que foi apenas um acidente da natureza. Não foi. Foi um crime culposo, causado pela ausência de responsabilidade e da falta de ação das chamadas autoridades responsáveis. Uma vergonha!
PERGUNTINHA
Na sua opinião, a volta anunciada do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, como possível candidato ao Planalto, agora pelo PSD, pode mudar o atual quadro da sucessão Presidencial?