GUARDA MUNICIPAL, INFRAESTRUTURA, COMBATE ÀS ALAGAÇÕES: LÉO BUSCA EXEMPLOS EM FLORIANÓPOLIS PARA APLICAR AQUI

Artigo editado em: 26 de novembro de 2024

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          Ela tem em torno de 600 mil habitantes. Porto Velho está chegando perto dos 500 mil. Infelizmente, esta é a única pouca semelhança entre uma das mais capitais brasileiras e a nossa Porto Velho. Florianópolis, além de lindas praias presenteadas pela natureza, tem uma segurança pública invejável; uma infraestrutura de dar calafrios em quem vive nas cidades tão carentes disso tudo, Brasil afora e, entre outras inovações, criou sistemas para o combate às alagações, também constantes naquela linda ilha do sul do país. Mas o que Florianópolis tem a ver com Porto Velho? A partir de agora, terá muito a ver. O prefeito eleito Léo Moraes passou vários dias por lá, sendo recebido por todas as autoridades, inclusive pelo prefeito Topázio Neto, recém reeleito para mais um mandato, pelo sucesso de sua administração. Léo se reuniu com o comando da exemplar Guarda Municipal floropolitana (este é o nome correto dos residentes, embora eles sejam chamados também de “manezinhos” e isso não é ofensa) tentando trazer o exemplo e a prática para cá. Léo também visitou outros órgãos da Prefeitura daquela importante cidade e especialmente o setor que planejou e criou uma estrutura de combate às alagações.

          Léo tem divulgado vídeos nas redes sociais, comentando que está à busca de soluções para serem aplicadas em Porto Velho. Claro que ele deixa muito claro que as dificuldades aqui serão muito maiores, mas que há sim uma preocupação de poder aplicar aqui, projetos que são vencedores em outras cidades e, principalmente, em Capitais. Na série de encontros em Floripa (apelido carinhoso da cidade) Léo esteve com o prefeito Topázio Neto, que declarou ser um admirador de Porto Velho; lembrou que nosso Estado abriga muitos catarinenses e gaúchos e prometeu visitar nossa Capital, durante o mandato de Léo Moraes. Mesmo bem antes de assumir o poder, o novo Prefeito da Capital corre atrás de projetos e práticas que deram certo. Se deram certo lá, por que não dar certo aqui? Léo também esteve em Brasília, pedindo apoio aos senadores e à bancada federal. Quer começar em alto astral, com projetos na mão e apoios confirmados. Léo está se esforçando para começar com o pé direito. Pelo jeito, vai conseguir!

BRASIL PREPARAVA BOICOTE AO CARREFOUR, GRUPO LIDERADO POR FRANCESES E SEUS PARCEIROS DAS ONGS INTERNACIONAIS!

          Não é possível que os brasileiros aceitem, passivamente, a decisão troglodita e impositiva do grupo francês Carrefour, que avisou que não compra mais nossa carne, ela que é considerada entre as melhores do mundo. Já houve um modesto pronunciamento do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, apoiando a decisão dos frigoríficos JBS e Masterboi de não venderem mais para as lojas brasileiras do grupo do tresloucado Alexandre Bompart, um dos poderosos da rede internacional de lojas e supermercados. Bompart, rezando pela cartilha ambiental, falsamente usada para mascarar a preocupação dos produtores franceses e europeus  por não conseguirem concorrer com nossa carne, avisou que o grupo Carrefour (também composto no Brasil pelo Atacadão) não comprará mais carne da América Latina e, principalmente, a nossa. Em Rondônia, por enquanto, se ouviu apenas alguns poucos e duros pronunciamentos, ambos de deputados federais. O primeiro foi Lúcio Mosquini, que além de propor um total boicote ao Carrefour e seus associados, questionou de onde virá a carne que os mercados da rede francesa venderão. Da França?, questionou.


          Fernando Máximo também não poupou críticas à decisão, igualmente propondo um forte boicote a toda a rede no Brasil, ávida em dar guarida aos grandes interesses internacionais, representados pelas ONGs que atuam na Amazônia. O ministro Fávaro, infelizmente, não protestou contra a decisão canalha do grupo francês, mas sim, lamenta-se, “pela forma como ela foi anunciada”. Mas Fávaro lembrou também que a carne brasileira é vendida na França há 40 anos e sempre foi considerada de ótima qualidade. Na Assembleia, foi o deputado Cirojne Deiró quem apoiou o boicote.O Carrefour e seus associados iriam sofrer um boicote histórico, caso não tivesse voltado atrás.

TRAPALHÃO QUE CRIOU FACTOIDE ENGOLIU AS BOBAGENS, MAS CULPOU ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

A pressão foi tanta que o idiota voltou atrás. Depois de dizer asneira e usar seu cargo como um dos principais diretores do Carrefour para declarar guerra à carne brasileira,  Alexandre Bompart emitiu uma nota se retratando. Publicou uma carta, após o anúncio de que a rede de supermercados francesa deixaria de comprar carnes do Mercosul. No documento, divulgado no site oficial da empresa, o descalibrado empresário expressou seu “orgulho” pela parceria histórica com a agricultura brasileira. Numa tentativa de elucubração mental, para confundir quem o estava esculhando, Bompart fez uma explicação sócio-econônica-carnavalesca, tentando imputar à assessoria de comunicação do grupo, o que, segundo escreveu, “teria causado confusão”. Um trapalhão deste tipo certamente não ficará muito tempo à frente de um grupo da grandeza do enorme Carrefour, que tem centenas e centenas lojas mundo afora.

          O grupo Carrefour tem cerca de 130 mil funcionários. É gigantesco. Entre seus parceiros, estão também as lojas do Atacadão. Há mais de 40 anos a carne brasileira é consumida não só pelos franceses, mas por gente de vários países. Querendo agradar as ONGs internacionais e seu discurso falso em defesa ambiental, quando na verdade os interesses são apenas econômicos, o destemperado Bompart quase causou um prejuízo bilionário ao grupo que também comanda. Um tiro no pé. No fim da história, teve que engolir sua prepotência e voltar atrás.

HÁ ALGO NO AR: O MDB SE MEXE E A TENDÊNCIA É QUE FIQUE SOB O DOMÍNIO SÓ DE CONFÚCIO MOURA

          Há algo no ar, além dos aviões de carreira, segundo um dos maiores humoristas brasileiros, o Barão de Itararé, que nunca foi Barão e tinha um título de uma batalha que nunca aconteceu. O MDB anda se preparando para mudanças, em Rondônia. O partido pode perder, em breve, algumas das suas grandes lideranças: Lúcio Mosquini, seu presidente atual e, também, um dos maiores nomes da nossa política, o ex-senador Valdir Raupp. Com sua tendência à esquerda, deve ficar no MDB a maior liderança do partido, ainda, o senador e ex-governador Confúcio Moura, lulista de primeira hora. Ficarão outros nomes importantes, como o ex-prefeito e ex-deputado Tomás Correia e o ex-deputado Williames Pimentel, mas ambos fechados com Confúcio, de quem são parceiros há anos.  Mosquini deve deixar o MDB porque não concorda com o apoio ao atual governo federal. Raupp, mais ao centro, também porque tem muitos convites para disputar o Senado ou outro cargo importante por diferentes siglas. Mosquini ainda não bateu o martelo para que partido vai, porque só o fará, garante, na janela de 2026.

          Enquanto isso, o grupo “confunciano” se prepara para mudanças tanto no diretório estadual quanto no municipal. Sem Mosquini e sem Raupp (caso as saídas deles realmente se confirmem) o caminho fica livre para o domínio total de Confúcio e seus aliados. Mosquini e Raupp, juntos, teriam sempre a maioria do Diretório. Sem eles, não há obstáculos para que Confúcio determine os rumos do partido. As coisas já estão acontecendo e os bastidores fervilham. Em breve teremos fortes novidades pelos lados dos emedebistas.

NOSSO PIB É O TERCEIRO DA REGIÃO NORTE E JÁ SE APROXIMOU DOS 67 BILHÕES DE REAIS

          As boas notícias da economia rondoniense não param. Não foi só o menor nível de desemprego do país (2,3 por cento) que se destacou neste ano. O Produto Interno Bruto (o famoso PIB, que mede é a soma de todas as riquezas produzidas) deu um salto de quase 15 por cento. Chegamos à marca superior de 66, 7 bilhões de reais, segundo dados oficiais divulgados pela secretária Beatriz Basílio, titular da Secretaria de Planejamento e Gestão, a Sepog. Mais uma vez, tivemos aqui, na nossa economia, um crescimento muito acima da média nacional. Rondônia contribuiu, com seus números, com 0,7 por cento do PIB brasileiro e, ainda, passou a ocupar a terceira colocação na Região Norte, ficando arrás do Pará, o Estado campeão e do Amazonas, com sua Zona Franca. Os maiores crescimentos que tivemos foram nas áreas de serviços, o maior destaque da economia regional, com mais de 63 por cento; a agropecuária, com 19,2 por cento e, ainda a indústria, que contribuiu com 17,7 por cento.

          O governador Marcos Rocha comemorou os números, embora eles se refiram a 2022, portanto há dois anos. Rocha lembrou que nosso crescimento se deu inclusive durante os anos mais perigosos da pandemia, quando a economia retrocedeu em várias regiões. “Retomamos o crescimento com toda a força já em 2021, no auge da pandemia e tivemos resiliência para retomar e acelerar o crescimento em 2022”. Os últimos dois anos, cujos dados oficiais ainda não foram anunciados, devem trazer resultados ainda mais positivos, tanto nos serviços quanto na indústria, mas agora, principalmente no agronegócio. Esperemos para ver.

HOSPITAL REGIONAL DE GUAJARÁ MIRIM, COM SEUS 62 LEITOS, ENTRA NA RETA FINAL DE OBRAS

Falta pouco. A abertura pode acontecer ainda no final deste ano ou em meados do início do ano que vem. Trata-se da obra do Hospital Regional de Guajará Mirim, que, finalmente está na reta final, depois de tantos problemas e de tantos atrasos. Os serviços estão sendo concluídos em várias frentes. Quando concluído, o novo Hospital vai oferecer à população da área de fronteira, um total de 50 leitos para adultos e 12 pediátricos, numa área total de 4.675 metros. A unidade contará, ainda com dois consultórios, três salas para parto normal e duas salas para cirurgias e atendimentos de emergência. As obra está sob a responsabilidade do UNOPS, organismo da ONU especializado em infraestrutura, que firmou parceria com o Governo do Estado, tornando realidade  o sonho de Guajará de ter finalmente um hospital à altura das necessidades da sua população. O secretário da Sesau, Coronel Jeferson, está otimista com o andamento da reta final dos trabalhos, comentando que a entrega rápida do novo hospital é questão de honra para o governo Marcos Rocha.

          O que falta ainda? Basicamente estão sendo feitos os sistemas hidrossanitários, elétricos, de lógica, de gases medicinais, de conforto térmico (HVAC) e de combate a incêndios. Também está em fase de finalização a execução dos sumidouros – que garantirão a disposição final do esgoto tratado do hospital. Além disso, estão sendo instaladas esquadrias de alumínio e fabricados e instalados móveis em algumas recepções da edificação. Outros serviços de acabamento interno, como a colocação de piso vinílico, aplicação de forros, instalação de luminárias e tomadas, além de colocação de bancadas de inox, louças, metais e acessórios, seguem sendo realizados. Inauguração em pouco tempo…

MILITARES COMEÇAM A PERDER DIREITOS. UM DELES DÁ PENSÃO ETERNA PARA FILHOS DE QUEM FOI EXPULS

           O governo Lula começa a mexer com os direitos adquiridos dentro das Forças Armadas, que, hoje, estão num patamar muito menos poderoso do que teve nas décadas passadas. Inclusive mexendo na aposentadoria, aumentando a idade para os 55 anos. Do total dos cortes do orçamento previstos para 2025 e 2026, 10 por cento serão feitos na área militar. Claro que haverá injustiças, mas há casos que merecem uma análise mais aprofundada. Por exemplo: o governo quer acabar com os gastos para novos “mortos fictos”, aqueles militares que, mesmo expulsos das Forças Armadas, por terem cometido crimes, que deixam pensão vitalícia para seus herdeiros. Outra: as medidas de cortes orçamentários vão acabar com pensões vitalícias para filhas solteiras de militares que, quando casam, passam o direito a uma irmã solteira. Essa é mais uma das excrecências entre todos os benefícios exagerados pagos no serviço público.

          Pela nova medida anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já aprovada pelo presidente Lula, a idade mínima para aposentadoria passará a ser 55 anos. Por enquanto, a única reação contrária às medidas veio da Marinha. A verdade é que seria muito bom que as medidas de contenção e cortes, atingissem também outros Poderes. Há casos em que membros do Judiciário, por exemplo, pelos direitos adquiridos, recebem mais de 1 milhão de reais num só mês. Em todas as regiões do Brasil inclusive em Rondônia. Mas daí, o buraco é muito mais embaixo!

NO PAÍS DA HIPOCRISIA, MUITO DISCURSO PELA VIDA DAS MULHERES, MAS TODOS OS DIREITOS A QUEM AS MATA

          Os dados pelo mundo apavoram, quando o assunto é violência contra a mulher. E assustam ainda mais quando os números se referem aos casos do Brasil e, especialmente, em Rondônia. No mapa da violência, principalmente em relação a elas, nosso Estado mantém esta lamentável posição. No mundo, durante o ano passado, mais de 85 mil mulheres, idosas, jovens e meninas, foram assassinadas, segundo dados oficiais da ONU. No Brasil, foram 1.412 feminicídios, ou seja, assassinato de pessoas do sexo feminino. Em Rondônia, infelizmente campeã nacional de crimes violentos contra mulheres, todos os dias aumentam os registros. As campanhas, as ações policiais, as tentativas de combater este tipo de violência, têm dado muito pouco resultado positivo. Cada vez mais o machismo dominante e a covardia incontrolável, mantém perdidas as vidas de cada vez mais mulheres.

          Em Rondônia, apenas nesta semana, em três dias (ou seja, 72 horas) foram registrados três assassinatos de mulheres. Todos violentos, todos covardes. Nem deles o assassino atirou na amiga da sua ex-mulher, à queima-roupa, a matando na hora. Feriu gravemente a ex e fugiu. Quando for pego, ainda terá vários benefícios que as leis brasileiras dão a criminosos. Não adianta Lei Maria da Penha se os assassinos não pagam, com duríssimas penas, por seus atos. Também nisso somos o país da hipocrisia. Muito discurso em favor das mulheres, mas penas brandas ou direitos exagerados para quem as mata. Uma vergonha!

PERGUNTINHA

Qual sua opinião sobre importante decisão tomada pelo STF, que julgou, pela maioria dos seus membros, que símbolos religiosos podem ser ostentados em prédios do governo, “desde que o objetivo seja manifestar a tradição cultural da sociedade”

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