Artigo editado em: 20 de junho de 2019
Não é apenas um projeto, daqueles que vivem apenas nos sonhos e jamais se tornam realidade. Esse não! Será sim realizado. A garantia é de quem decide e que incluiu a proposta em seu programa, desde quando candidato: o governador Marcos Rocha. Antes que ele complete seu quarto ano no Poder, Rocha avisa que estará pronto, funcionando e atendendo não só aos rondonienses, como também aos nossos vizinhos do Acre e Amazonas, um enorme armazém da Ceasa, aqueles gigantescos centros de comercialização de hortifrutigrangeiros, principalmente, mas também de outros produtos da terra e da pecuária. “É um projeto muito importante para nossa Rondônia, principalmente para os pequenos produtores, que terão um centro para vender sua produção, gerando riqueza e renda”, comenta Rocha. A ideia tem aliados importantes de primeira hora. Entre eles, o vice governador Zé Jodan e o secretário de Agricultura, Evandro Padovani, que coordena as ações. O deputado Cirone Diró, de Cacoal, está nessa turma. Foi o primeiro a apresentar projeto na Assembleia, pedindo que o Ceasa se torne realidade em Porto Velho e em outras cidades. Entre seus argumentos, o de que produzimos de tudo, mas muito do que consumimos, ainda vem do centro e do sul do país. Uma área de 20 hectares, próximo às Irmãs Marcelinas, na BR 364, já foi escolhida para sediar a primeira fase do grandioso prédio. A meta é ter tudo funcionando a pleno em 2022. Logo que pronto, outros Ceasa começarão a ser criados em regiões diferentes de Rondônia.
Em meados do mês que vem, chegará a Porto Velho uma equipe de especialistas da Ceagesp de São Paulo, o maior centro de abastecimento da América Latina, numa comitiva liderada pelo presidente da instituição. Os visitantes permanecerão por aqui por três dias, em reuniões técnicas, orientando os rondonienses na preparação dos detalhes do projeto. Estão sendo dados os primeiros passos para uma verdadeira transformação na vida dos pequenos e médios produtores. Eles poderão atender não só Porto Velho e a região próxima, como ainda comercializar seus produtos para a região de Manaus, com seus quase 2 milhões de habitantes (embora isso dependa do asfaltamento dos 900 quilômetros da BR 319) e ainda, dos mais de 800 mil habitantes do Acre, que poderão buscar seus principais alimentos por aqui, a preços mais baixos e com qualidade. O crescimento da produção agrícola do Estado – na Capital e distritos, ele chegou a quase 15 por cento, entre 2016 e 2017 – é a certeza de que o abastecimento numa futura Ceasa será garantido. A produção de arroz, café, mandioca, banana, leite, ovos, mel, doces, massas, pães, frutas e polpas, grãos, cereais, além de uma imensa variedade de peixes e carnes, pode transformar uma central de abastecimento num local onde a produção será escoada, beneficiando o produtor e vendida a preço justo e baixo, atendendo os interesses do consumidor. Nosso primeiro Ceasa começa, a partir de já, a caminhar para a realidade.
RODOVIAS QUE MATAM
Cada vez pior. Os primeiros cinco meses do ano (os dados de junho ainda não fecharam), nada menos do que 33 pessoas morreram em acidentes de trânsito nas rodovias federais de Rondônia. Foram 26 acidentes com vítimas fatais, ou seja, em vários deles, houve mais de uma morte. O percentual de acidentes caiu bastante, comparando-se o mesmo período do ano passado com o atual: quase 18 por cento. Mas, infelizmente, as colisões violentas aumentaram e o número de vítimas também. Entre janeiro e maio de 2018, foram 31 mortes. Um dos motivos pela violência dos acidentes é a alta velocidade dos motoristas, que simplesmente desrespeitam os limites e andam, mesmo nos trechos mais perigosos, como se fossem pilotos de Fórmula 1. O dia mais trágico, segundo os dados divulgados pela Polícia Rodoviária Federal, foi o 8 de fevereiro, com nada menos do que quatro acidentes graves, todos na BR 364, resultando com trágicas sete mortos. Além das mortes, de janeiro a maio, dezenas de pessoas ficaram feridas, algumas com sequelas para sempre.
MENOS IMPOSTOS, MAIS AVIÕES
O Rio Grande do Norte já mudou seu sistema de cobrança do ICMS sobre o preço dos combustíveis de aviões. Quer ver reduzidos os preços das passagens aéreas e, ao mesmo tempo, que as empresas aumentem o número de voos, beneficiando o turismo em várias regiões do Estado. A diminuição pode chegar até a zero de ICMS, em casos especiais, em que as companhias aéreas invistam pesado em novas rotas e passagens mais baratas. Em São Paulo, o governador João Dória estuda seguir o mesmo caminho. Na maior cidade do país, o corte no custo do ICMS para a querosene usada nos aviões também pode trazer inúmeros benefícios, incluindo áreas até agora não atendidas, onde os serviços aéreos, que tenham esse sistema, podem oferecer preços mais acessíveis. Em Rondônia, um quarto do custo da querosene para a aviação, segundo dados oficiais da Sefin, a Secretaria de Finanças do Estado, é para pagamento do ICMS. Ou seja, o valor chega a 25 por cento. É o mesmo imposto cobrado para armas e munições, cervejas, embarcações de esportes e recreação, gasolina, joias e fogos de artifício. E óbvio que com uma tributação como essa, a chance do setor de transporte aéreo regional tem chance perto do zero de começar a se expandir. Há o interesse do Governo do Estado em apoiar a expansão do setor e já foram tomadas medidas nesse sentido, só que, na prática, elas ainda não estão tendo resultados.
AEROPORTOS PEQUENOS
Em resumo, o Governo rondoniense autorizou uma redução de 25 por cento para 4 por cento na tributação do ICMS do combustível da aviação, mas com exigências. Aparentemente, seria um grande incentivo. Contudo, há obstáculos. O primeiro deles, envolve a alta o petróleo no mercado internacional e a desvalorização do real, o que torna a compra do produto cada vez mais cara. Nesse pacote, os revendedores do interior, não podem dar desconto algum, mas apenas as distribuidoras (BR e Shell), que só vendem direto na Capital. A outra é relacionada com a exigência de que apenas empresas aéreas que atendam pelo menos três cidades (a Capital e duas do interior), poderiam receber o benefício, criado exatamente para incentivar o aumento no número de voos. Das grandes empresas que voam em Rondônia (Latam, Gol e Azul), só a Azul teria essa chance, porque decola e aterrissa em aeroportos menores. As outras duas não o fazem porque as pistas do interior não suportam aeronaves maiores. Então, o desconto, na verdade, fica só no papel. A verdade é que o transporte aéreo ainda está longe de ter incentivos suficientes nessa região do país. E o que há ou não tem como sair do papel ou não tem benefícios concretos, porque não existem aeroportos que comportem grandes aeronaves. O assunto merece muito mais atenção. Zerar a alíquota do ICMS e retirar do decreto a exigência de voar para três cidades, já seriam passos muito importantes, nesse contexto.
PSL: PODEROSO, MAS PEQUENO
Mesmo no poder em Rondônia, com o governador, o vice governador, um deputado federal e um estadual, o PSL é ainda um partido pequeno, no Estado. Nessa semana, liderados pelo presidente regional, o governador Marcos Rocha, o partido realizou encontros em várias cidades. Em Porto Velho, o deputado estadual Eyder Brasil foi confirmado como presidente municipal. Começa agora sua batalha para fortalecer a sigla na Capital e, ao mesmo tempo, preparar sua candidatura a Prefeito, projeto em que ele já está envolvido. A meta do partido é ter pelo menos “quatro dígitos”, em termos de membros, nos próximos meses, na Capital e outros tantos no interior. A verdade é que o tamanho do PSL depende muito mais de questões extrapartidárias. Se Jair Bolsonaro fizer um bom governo e se Marcos Rocha também o fizer, as chances da sigla dar um salto, por aqui, é real. Se ambos ou um deles não for bem, a história pode ser totalmente diferente. Além disso, mesmo pequeno, o PSL já tem fissuras graves. O partido deve perder, em breve, uma das suas recentes e mais importantes lideranças: o empresário Jaime Bagatolli está em rota de colisão com Marcos Rocha e o grupo do governo. Deve sair candidato à Prefeitura de Vilhena, mas não pelo PSL. Jaime deve deixar o PSL e levar consigo todo o grupo que ficou ao lado dele e praticamente rompeu com o Palácio Rio Madeira/CPA.
ELES PREFEREM O DESEMPREGO
Há, nesse país das distorções, da inversão de valores, da ideologia acima de tudo, algumas coisas que se tornam totalmente incompreensíveis, tal o absurdo que representam. Agora está acontecendo muitas delas ao mesmo tempo. Talvez a mais grave de todas seja a forma como estão sendo tratados os desempregados, hoje na casa dos 13 milhões, senão bem mais. É inacreditável o esforço de lideranças sindicais e de importantes setores da Justiça do Trabalho, que estão fazendo todos os esforços para que a legislação que facilita a empregabilidade não seja cumprida. Prefere, essa gente que só enxerga os próprios interesses e que não quer que o País mude mesmo, que os postos de trabalho continuem fechados, sem dar chance de trabalho a milhares e milhares de pessoas. Imaginam que o empresário vai continuar aceitando os abusos impostos por legislações antiquadas e doentias, que ainda ferem a economia brasileira e quebrando, ao ter que pagar tantos tributos e tantas leis trabalhistas abusivas. Preferem o caos e o desemprego a uma nova mentalidade e ao progresso. Querem o mal do país, porque só pensam em si mesmos. Por isso que centenas de sindicatos vão desaparecer, sem o imposto obrigatório e a Justiça do Trabalho vai ser extinta, no dia em que o Brasil for um país sério. Fora com ambos!
ENERGIA CORTADA À NOITE. PODE?
O comentário foi feito nas redes sociais, numa das dezenas e dezenas de compartilhamentos do Blog OPINIÃO DE PRIMEIRA, dessa quinta. A leitora Vanessa Souza Araújo publicou um texto, falando sobre denuncia do deputado Ismael Crispim de que a Energisa não estaria cumprindo a lei estadual que proíbe o corte de energia em finais de semana. É grave o que ela destacou: “a empresa Energisa está cortando a luz é durante à noite, aqui perto da minha casa. No dia 18 (terça-feira desta semana), eles fizeram grande numero de cortes, por volta das 23 horas. Eu acho isso um absurdo. E ainda por cima, há policia civil que anda junto com eles. Ora, se a polícia estiver a serviço de uma empresa, quer dizer que o cidadão, que o comerciante pode pedir um agente para ficar na porta do seu estabelecimento, para evitar roubos? Ou só a empresa grande pode usar a polícia civil, que é do Estado e é paga com nosso dinheiro? Isso é uma vergonha!”, concluiu a leitora. O assunto é grave e exige respostas claras, tanto da empresa quanto das chamadas autoridades competentes. A energia pode ser cortada à noite? E o uso da polícia, conforme comentário da leitora, nesses horários, é correta? Nos próximos dias, o assunto deve voltar a ser tema de discursos na Assembleia Legislativa. O Blog acompanhará o andamento…
PERGUNTINHA
Você, torcedor rondoniense, que trabalha duro para sobreviver, pagaria até 590 reais, o custo final, por um ingresso de jogo da fraca Seleção Brasileira, em jogos da Copa América?