Artigo editado em: 30 de outubro de 2025

Nas cenas das guerras mais violentas, os invasores atacam a população civil inimiga e destroem tudo o que encontram pela frente. Quem gosta de História e registros da Segunda Guerra, por exemplo, consegue buscar filmes antigos, quando os nazistas invadiram a União Soviética e queimavam as casas, às vezes com as famílias dentro. Aqui em Rondônia, esta semana, claro que em proporções muito menores, mas também assustadoras, cenas parecidas ocorreram. E não contra inimigos, mas contra brasileiros pobres e trabalhadores. Casas muito modestas de famílias inteiras foram derrubadas ou incendiadas em Alvorada do Oeste, na área limítrofe com a terra dos índios Uru-Eu-Wau-Wau.
Esta é uma das maiores injustiças de todos os tempos. O próprio Incra, há muitos anos, emitiu documentos definitivos para os pequenos produtores que se instalaram naquela região. O mesmo aconteceu com outros locais, como a região de Jaruauara. Só que quando do uso da terra, parte das propriedades ficaram dentro da área indígena. Mas isso foi descoberto apenas muito recentemente. Ou seja, quem foi trabalhar na terra e criar gado, sempre com pequenas produções, não tem nada a ver com o erro do Incra. Mas, para o STF, que julgou ação da Funai, a culpa é de quem produz. Decisão do ministro Barroso, pouco antes de deixar sua cadeira, determinou a desintrusão da área.
Além dos moradores, membros da bancada federal (principalmente o deputado federal Lúcio Mosquini e o senador Jaime Bagattoli), começaram uma luta junto ao governo federal para modificar a decisão. Foram feitas inclusive reuniões com moradores, membros do Judiciário, do Ministério Público e da própria Funai, entre outros órgãos. As conversações estavam em andamento. Só que, para surpresa geral, enquanto as conversas ainda estavam acontecendo, a Funai decidiu agir. Forças policiais, a mando dela, foram até o local, na área de Alvorada do Oeste e começaram o ataque.
As cenas são de cortar o coração. Foram mostradas em suas redes sociais pelo deputado Lúcio Mosquini. Numa das casas incendiadas, uma família inteira (pai, mãe, filhos) observa, atônica, autoridades policiais, que deveriam protegê-los, tocando fogo no sagrado lar deles. O deputado estadual Ismael Crispin também protestou da tribuna da Assembleia Legislativa, mostrando imagens de uma casa modesta também destruída. É a tragédia do discurso ambientalista, agradando as forças internacionais e as ONGs, enquanto nossa população vive sob o tacão da violência praticada por quem tem a obrigação de protegê-la.


BAGATTOLI E MAIS TRÊS SENADORES EM AUDIÊNCIA PÚBLICA PELOS PRODUTORES NESTA SEXTA, NA ALE DE RONDÔNIA
Pelo menos quatro senadores (os rondonienses Jaime Bagattoli e Marcos Rogério, o general Hamilton Mourão e o senador Zequinha Marinho) já confirmaram presença na grande audiência pública marcada para esta sexta-feira, dia 31, pela manhã, na Assembleia Legislativa, que discutirá os graves problemas agrários de Rondônia. Eles fazem parte da Comissão CraTerras, presidida por Bagattoli e com Mourão como relator, que pretende reunir o maior número de autoridades possíveis e gente da produção e do campo, para debater saídas para o que está acontecendo no nosso Estado.

Bagattoli faz um apelo para que autoridades de todos os poderes, líderes sindicais e principalmente produtores rurais participem da audiência. Ele dedicou uma atenção especial para convidar representantes de Porto Velho, que, segundo afirma, a Capital de Rondônia já é um grande celeiro de produção e tem hoje o maior rebanho bovino do Estado. Para ele, é importante a participação de todos. “Nós queremos ouvir os produtores rurais, os órgãos ambientais, o Ibama, o Ministério Público, em busca de soluções para os problemas”, avisou.
O senador do PL, aliás, na última quarta-feira, fez duro pronunciamento no plenário, taxando de “uma ação covarde dos órgãos federais o que aconteceu em Alvorada do Oeste e São Miguel”. O assunto certamente fará parte da pauta da audiência pública desta sexta. “Eles promoveram a destruição de casas, cercas e cocheiras de assentados. Um cenário de completo terror contra famílias que possuem a titularidade de suas terras há mais de 40 anos”, protestou, indignado. Os deputados estaduais Laerte Gomes e Cirone Deiró, entre outros, igualmente registraram seus protestos contra o que houve em Alvorada.


ELIAS REZENDE FALA DO GOVERNO, DOS PLANOS POLÍTICOS DE ROCHA, DOS AVANÇOS DE RONDÔNIA E DO SEU FUTURO
Numa longa entrevista a Robson de Oliveira, no Podcast Resenha Política, o secretário chefe da Casa Civil do Governo e secretário de obras Elias Rezende, falou sobre seu trabalho, a atuação no Governo, sua relação com Marcos Rocha, mas também deu informações importantes sobre a situação política palaciana e os planos do Governador, cuja meta é chegar ao Senado. Rezende deixou claro que o Governador deve mesmo deixar o cargo em abril próximo, para disputar uma cadeira a que Rondônia tem direito no Senado.

Ele aproveitou também para responder as críticas do senador Marcos Rogério, opositor ao atual Governo. Segundo Rezende, o senador apenas critica, mas nada realiza de concreto. Comentou que, para o Rogério, parece que a campanha não acabou. “Ele ainda não desceu do palanque!” Ele cobra do senador soluções do problema. “Com ele é só reclamação e reclamação”, ironizou. O chefe da Casa Civil comentou ainda sobre sua relação antiga de amizade com o prefeito Léo Moraes, cuja casa frequentava a convite do pai dele, o inesquecível deputado Paulo Moraes. Elogiou muito o Prefeito e deixou subentendido que o Prefeito da Capital terá grande importância no processo político do ano que vem.
Rezende abordou vários temas, ligados aos avanços em diversas áreas, como a saúde, educação e outras. Também destacou a série de obras que o governo Marcos Rocha está realizando e que, até agora, muitas delas ainda nem sequer foram inauguradas oficialmente. Citou como exemplo a cidade de Pimenteiras, onde há mais de meia dúzia de obras que o Governador ainda não conseguiu inaugurar.
Sobre o futuro Heuro, disse que o próprio Governador deve anunciar em breve. Rezende falou que seu futuro político depende das decisões de Governo e do grupo político a que pertence. Ele é hoje o nome mais poderoso depois do chefe, no governo rondoniense. Só para se ter ideia, a fila de pessoas que querem falar com ele já soma 180 pessoas agendadas. Veja a entrevista na integra no link https://www.youtube.com/watch?v=lExS-toRbBI


ALEXANDRE MIGUEL COMANDA O TRIBUNAL DE JUSTIÇA E RADUAN MIGUEL AS ELEIÇÕES DE 2026, À FRENTE DO TRE

O Tribunal de Justiça de Rondônia elegeu seus comandantes, que tomarão posse somente em janeiro próximo. Um dos mais respeitados e competentes magistrados desta terra de Rondon, o desembargador Alexandre Miguel foi eleito para presidir o TJ, no biênio 2026/2027. O vice-presidente eleito foi o desembargador Francisco Borges, com Glodner Pauleto como Corregedor. No mesmo evento, o Pleno do TJ aprovou os nomes do desembargador Raduan Miguel (atual presidente, cujo mandato vai até o final deste ano) vai comandar as eleições do ano que vem, como presidente do Tribunal Regional Eleitoral. Seu vice, será o desembargador Daniel Lagos. Osny Claro será o primeiro suplente e Calix Ferro o segundo suplente.
Nosso TJ é um dos que mais se destacam no país, com seguidos destaques nacionais. Sua eficiência e rapidez o torna um exemplo para o Brasil. Uma série de inovações, que o colocam cada vez mais perto da coletividade, também merecem destaques. Na gestão do presidente Raduan Miguel, mais uma vez todas estas condições positivas foram ampliadas, mantendo a mais alta corte do Estado entre as mais produtivas.

Aos 60 anos de idade, Alexandre Miguel é desembargador de Justiça de Rondônia desde 2010. Ocupou vários postos no TJ, nestes 15 anos. Foi vice-presidente no biênio 2014/2015; presidiu a 2ª Câmara Cível entre 2019 e 2020, período em que também comandou a Associação dos Magistrados de Rondônia, a Ameron e foi diretor da Escola da Magistratura entre 2024 e 2025. Tem uma história ilibada de vida e de magistratura e, certamente, continuará colocando o TJ em posição de destaque em nível de Brasil.


ARILDO LOPES DEIXA A SECRETARIA GERAL DA ASSEMBLEIA PARA SER UMA ESPÉCIE DE BRAÇO DIREITO DE LÉO MORAES

Pouco mais de um ano depois da eleição do prefeito Léo Moraes, um dos seus mais próximos parceiros e que teve participação das mais importantes na campanha vitoriosa, está chegando para ajudar seu amigo a governar. Arildo Lopes provavelmente foi um dos primeiros convidados a compor a equipe da Prefeitura, mas na ocasião optou por permanecer na Assembleia Legislativa, onde há longo tempo é o secretário geral, com um trabalho elogiado por todos os deputados, mas também pelos demais membros da Casa. Depois de repetidos convites do Prefeito, Arildo decidiu aceitar o novo desafio.
A partir desta próxima segunda-feira, ele assume a Secretaria Geral da Prefeitura, comandando uma área semelhante à Casa Civil do Estado, onde será responsável pela coordenação política, mas também estará à frente de vários outros desafios.

Em meados do ano passado, quando a candidatura de Léo Moraes ainda estava longe de decolar, Arildo Lopes foi um dos seus principais parceiros, conselheiro de todas as horas e um personagem que, mesmo muito importante, nunca se postou na linha de frente, sempre atuando com dedicação e eficiência nos bastidores.
Experiente no serviço público e com jogo de cintura para a atividade, conquistado em longos anos de atuação junto a parlamentares e a toda classe política, Arildo assume nova missão, agora no Executivo. O presidente Alex Redano ainda não anunciou oficialmente o nome do substituto de Arildo Lopes: será Rogério Gago, um assessor muito próximo a Redano e personagem bastante conhecido na Assembleia.


MINISTRO PREFERE COLOCAR DÚVIDAS SOBRE MAIOR OPERAÇÃO DO RIO CONTRA O TRÁFICO, AO INVÉS DE ELOGIAR A POLÍCIA
Há que se ficar muito atento por alguns sinais emanados do governo federal e do STF, em relação à grandiosa e bem sucedida ação da polícia do Rio de Janeiro, que tirou de circulação centenas de traficantes, 115 deles mortos em confronto com a forças legais. A declaração do ministro da Justiça, o incompetente Ricardo Lewandowski, de que “não sabemos se foi uma ação condizente com o Estado Democrático de Direito”, é um acinte contra a lei e a ordem e contra os heroicos policiais que enfrentaram traficantes que só não são tratados como terroristas porque o próprio governo brasileiro não permite.

“Operações deste porte, que exigem interferência do governo federal, deveriam ser comunicadas ao presidente da República e ao vice-presidente ou ao ministro da Justiça ou ao próprio diretor da Polícia Federal”, disse o ministro, muito preocupado com os direitos humanos dos bandidos e pouco com o mal que eles causam a milhões de brasileiros.
Já o ministro Alexandre de Moraes, do STF (alguém surpreso?) também exige explicações do governador Cláudio Castro, que deve prestar esclarecimentos sobre a operação. Será que os policiais serão punidos e os bandidos presos estarão soltos em poucos dias? Tomara que não.


SURGE UMA CENTELHA DE ESPERANÇA DEE QUE PODEMOS VENCER O TERRORISMO DAS FACÇÕES E DO TRÁFICO

Foi a maior e mais violenta operação contra a bandidagem que domina as favelas em toda a história do Rio de Janeiro. Sem qualquer apoio federal (pedido em janeiro e nunca atendido, segundo o próprio Governador) policiais civis e militares enfrentaram traficantes, que usaram armas de última geração e até drones com granadas e bombas contra a polícia. Esta violência dos bandidos, ao menos até agora, não foi comentada pelo ministro da Justiça.
Enquanto o governador do Rio está sob ameaça dos partidos de esquerda, inclusive com pedido de cassação do seu mandato, por parte de grupos esquerdistas ligados aos direitos humanos dos criminosos, entre a população não só a fluminense, mas de outras regiões do país, surge uma centelha de esperança de que, enfim, está havendo alguma reação contra o terrorismo das facções e dos traficantes. Enquanto isso, ministros do governo Lula e seguidores, nas Câmaras Municipais e no Congresso, pedem um minuto de silêncio em homenagem aos bandidos mortos. Um acinte aos brasileiros de bem.
Vários Governadores (como Tarcísio de Freitas, de São Paulo, Romeu Zema, de Minas e Ronaldo Caiado, de Goiás) se solidarizam com Cláudio Castro e o povo do Rio de Janeiro, pela operação que atacou os traficantes nas favelas, onde eles dominam e o poder público não apita. O governo de Rondônia emitiu nota lamentando a morte dos quatro policiais. Enquanto isso, o governo federal politiza a questão da segurança pública, plantando informações e frases que colocam em cheque a autoridade do governador carioca e suas ações. Esperamos que o lado da sociedade que ainda não apodreceu, seja a vencedora desta guerra!


PREFEITO BATALHA EM BRASÍLIA POR 200 MILHÕES DO PAC PARA MACRODRENAGEM E PELO FIM DAS ALAGAÇÕES

As chuvas chegaram, com tudo, e a preocupação da Prefeitura de Porto Velho com o mais antigo e complexo problema da cidade também se ampliou. As alagações, embora tenham diminuído em alguns pontos, graças a um serviço hercúleo das equipes de obras e manutenção, ainda são um câncer para a maior cidade do Estado. O prefeito Léo Moraes, contudo, quer bater de frente com esta espécie de tragédia que afeta sua comunidade a cada ano. Nesta semana, em Brasília, ele gravou mais um dos seus conhecidos vídeos, desta vez comunicando que está à busca de recursos na ordem de 200 milhões de reais, para dar início a um gigantesco programa de macrodrenagem, que, isso sim, resolverá definitivamente o drama das alagações.
O vultoso recurso que, sem dúvida, modificará para muito melhor a estrutura da Capital na questão do saneamento e escoamento das águas das violentas chuvas que caem na Amazônia, no nosso inverno, devem vir de verbas do Plano de Aceleração do Crescimento, o PAC. A Prefeitura já apresentou os projetos e agora corre contra o tempo, para que o dinheiro seja liberado o mais rápido possível. No vídeo, Léo deixa claro que as soluções já praticadas, como a implantação de piscinas naturais, ecobarreiras, bueiros inteligentes, além de obras de drenagem e serviços contínuos de limpeza urbana, ajudam, mas não resolvem.
O que vai resolver o grave problema das alagações, repete, são as obras de macrodrenagem, que serão realizadas com os 200 milhões de reais do PAC. “Pela primeira vez Porto Velho terá estas obras grandiosas”, afirma Léo, contando os dias para que os recursos de PAC sejam liberados e ele possa começar a resolver, definitivamente, aquele drama que afeta a população da sua cidade desde que ela cresceu.


REDANO CONFIRMA CONCURSO DA ASSEMBLEIA PARA 200 VAGAS, COM SALÁRIOS DE ATÉ 24 MIL REAIS

São 124 vagas para assistente legislativo, com salário base de 6.503 reais. Outras 74 vagas para analista legislativo, cujo salário será de 9.575 reais. E ainda tem duas vagas para consultor legislativo, com salário de mais de 24 mil reais. No total, são 200 vagas ofertadas através do concurso público, cujo edital foi lançado oficialmente nesta quarta-feira, pelo presidente Alex Redano, para novos servidores da Assembleia Legislativa do Estado. As inscrições começam dia 03 de novembro e vão até dia 04 de dezembro, pelo site https://conhecimento.fgv.br/concursos/alero25 .
As provas, com avaliações objetivas e discursivas serão aplicadas em Ariquemes, Cacoal, Guajará-Mirim, Ji-Paraná, Vilhena e Porto Velho daqui a pouco mais de três meses, no dia 8 de fevereiro de 2026. As provas práticas serão realizadas apenas na Capital.
A previsão da ALE é de que o concurso atraia nada menos do que 30 mil candidatos de todas as regiões. Para toda esta gente, o concurso destinará 10 por cento das vagas para pessoas com deficiência e 20 por cento para candidatos negros. A seleção contará com provas objetivas para todos os cargos, além de provas discursivas, títulos e provas práticas em alguns casos. O presidente Redano comemorou mais este passo importante do Parlamento rondoniense e lembrou que a entidade escolhida para conduzir o certame é a considerada “a mais renomada do Brasil na questão de concursos públicos, que é a Fundação Getúlio Vargas”!



PERGUNTINHA

Qual sua opinião sobre pedidos de representantes de partidos de esquerda, nos parlamentos e até em solenidades em ministérios, como o fez o ministro Guilherme Boulos, de 1 minuto de silêncio em homenagem aos abatidos no confronto o Rio de Janeiro, onde a imensa maioria dos mortos foi de traficantes, notoriamente assassinos e terroristas?

