Artigo editado em: 29 de setembro de 2022
Se dependesse das pesquisas, nem haveria necessidade do brasileiro sair de casa no domingo, para votar, porque o ex-presidente Lula só teria que esperar o prazo regimental, para assumir o comando do país. Se dependesse de grande parte da mídia brasileira, desesperada para recuperar o dinheiro que perdeu com Bolsonaro (só o dinheiro, porque o prestígio não vai recuperar nunca mais), o beija-mão a Lula já poderia começar desde agora. Se dependesse de grande parte dos artistas da TV Globo, principalmente, todos dependentes da mamadeira que jorrava dinheiro da Lei Rouanet, São Lula da Silva assumiria o poder e dele não sairia jamais. Se dependesse de alguns ministros do STF e o TSE (e todos sabem quem são), Bolsonaro não só deveria ser ejetado do poder, mesmo que eleito democraticamente, mas sua cadeira entregue ao guru Lula. O problema deste grupo todo – forte, poderoso, unido e com os olhos jamais voltados para os interesses maiores do seu país – é que tem um obstáculo importante, ante todo esse esforço concentrado de implantar o socialismo no país, para que eles, os grandes, continuem grandes e os ônus do comunismo/socialismo, fiquem com a pobretada, como o é em todos os países que têm este tipo de governo. São os pobres quem dividem a miséria, como se vê em tantos exemplos. Mas o obstáculo, que é imenso e pode se tornar intransponível, para tristeza dos que sonham em voltar a tomar conta dos cofres públicos, para a volta da dinheirama nos bolsos; para a volta da champanhe nos bastidores dos shows, é o povo. A massa. Os que não concordam com defesa de bandidos, com ideologia de gênero, com liberdade para as drogas, com o controle do Estado sobre a vida das pessoas.
E é exatamente isso que está em jogo. Quem concordar com a volta do poder do Estado sobre os cidadãos; com a estatização e não com a privatização; quem quer a volta da República Sindicalista e das invasões do MST; quem é contra o agronegócio. quem ignora o que está acontecendo na Venezuela, na Argentina e no Chile, antes nações poderosas, tem que votar no candidato da esquerda. Quem tem ojeriza a tudo isso e vê o Brasil com outros olhos, com os olhos voltados ao futuro e não ao passado, vota em Bolsonaro. Este mesmo Presidente que se transformou num superstar, arrastando multidões por onde passa e que liderou a maior festa da Independência da nossa história, com milhões de pessoas nas ruas. É essa gente toda, esses milhões de brasileiros, os de verde e amarelo, que forma, ainda, o último muro, tentando impedir que voltemos a um passado que nos legou tantos desgostos, tanto atraso, tanta roubalheira, que podem salvar nosso Brasil. É a maioria dos brasileiros que vai decidir. Mas se ela decidir errado, em breve estaremos sob um regime que destruiu vários países. E que, sem dúvida alguma, vai destruir o nosso.
PREFEITURA INVESTE 30 MILHÕES PARA ENTREGAR 1.440 HABITAÇÕES POPULARES COM OBRAS PARADAS
São obras paralisadas há anos. Algumas delas quase prontas, outras só no esqueleto, mas todas atiradas, como se não fossem habitações construídas para abrigar famílias pobres, gente que, por seu próprio esforço, jamais conseguiria ter um lar para chamar de seu. A história de 1.440 imóveis populares, todos com obras paralisadas por uma série interminável de problemas (aliás, no geral, quando as obras são para os pobres, não há qualquer prioridade), começa a mudar, graças a uma decisão do prefeito Hildon Chaves. Ele decidiu investir nada menos do que 30 milhões de reais, para, finalmente, entregar todas estas unidades, a partir de agora. A primeira leva será de 272 apartamentos, no empreendimento Porto Belo I, no bairro Socialista, na zona leste de Porto Velho. Outros empreendimentos Porto Fino, Porto Madeira II e Porto Madeira V, também serão entregues em breve. Nos imóveis que serão entregues nesta sexta, todos já serão ocupados por moradores cadastrados. Até o dia 5, a Prefeitura recebe inscrições para os demais apartamentos, que serão entregues em breve.
REDANO ABRE MÃO DO USO DO FUNDO ELEITORAL EM SUA CAMPANHA PELA REELEIÇÃO
O presidente da Assembleia, deputado Alex Redano, tomou uma decisão importante, que, infelizmente, é seguida por poucos políticos. Candidato à reeleição, Redano decidiu abrir mão do dinheiro do Fundo Eleitoral em sua campanha, que está sendo custeada com recursos próprios e de apoiadores individuais, apenas pessoas físicas, respeitando a lei eleitoral. Embora reconheça que o Fundo Eleitoral é lícito para custear campanhas, Redano acha que o dinheiro público deve ser aplicado em necessidades da população. O presidente da ALE sublinha que a decisão que ele tomou é pessoal, que respeita a todos os candidatos que utilizam os recursos e que todos os que utilizam o recurso o fazem dentro da lei, incluindo-se aí o partido que ele preside no Estado, o Republicanos. Alex Redano segue os passos da sua esposa, a atual prefeita de Ariquemes, Carla Redano, que quando disputou o comando da Prefeitura da sua cidade, também abriu mão de usar o Fundão. Por enquanto, ao que se sabe Redano é o único parlamentar que não usará o recurso para sua campanha.
SUAMY MOSTRA NÚMEROS DO AVANÇO DO IDEB E DA EDUCAÇÃO COMO UM TODO, EM RONDÔNIA
Por falar em candidatos à Assembleia, o ex-secretário de Educação, Professor Suamy Vivecananda, refutou números apresentados no último debate para a disputa ao Governo, informando que o IDEB de Rondônia tinha caído acentuadamente, como afirmou, por exemplo, o candidato e ex-governador Daniel Pereira. Suamy contesta com veemência. Disse que mesmo com dois anos de pandemia, o IDEB do Estado, durante a gestão de Marco s Rocha, cresceu em relação aos números alcançados pelo governo anterior, em que Daniel fazia parte. Mostrou dados de que, em 2021, por exemplo, a nota alcançada pelo Estado foi de 4,1, apenas alguns décimos abaixo do ano anterior, quando o Coronavírus atingia o Estado e suas escolas com toda a sua força. Suamy, que busca uma cadeira na Assembleia para continuar lutando pela Educação, disse também, apresentando números, que o IDEB rondoniense cresceu em relação aos números da administração estadual anterior. Ele destacou, também, algumas conquistas do ensino, dos professores e técnicos, no atual governo. Citou, por exemplo, o pagamento do piso nacional aos professores, com reajustes que começaram com 4,19 por cento em 2019 até os 33,24 em 2022. Também o pagamento de mais de 200 milhões de reais, como abono, para o pessoal da educação, neste ano, assim como o pagamento de mais de 180 milhões em pecúnia, o que não era pago há mais de 30 anos. Toda a estrutura da Educação avançou, afirma o ex-secretário.
CORRIGINDO ERRO
O jornalista e apresentador da Globo, que apresentou com grande competência o debate dos candidatos, nesta última terça-feira, é Júlio Mosquéra e não como foi publicado. Pedimos desculpas aos nossos leitores.
TRÊS COM CHANCES AO GOVERNO E TRÊS VÃO DISPUTAR CADA VOTO DOS RONDONIENSES PARA O SENADO
A dois dias da eleição, claro que os candidatos entram na fase do desespero, especialmente aqueles que acham que têm alguma chance. Para o Governo, se der a lógica, Marcos Rocha deve sair na frente. Se der segundo turno, a tendência é que ele dispute contra Marcos Rogério, embora Léo Moraes garante que, se alguém vai ao turno decisivo da eleição, será ele. Afora esse trio, não se vê mais chance real de qualquer um dos demais concorrentes, ambos representando partidos de esquerda. Já para o Senado, aí sim, como se dizia no passado, a cobra vai fumar. Tudo indica que Mariana Carvalho, Expedito Júnior e Jaqueline Cassol vão para a briga até o último voto, embora não se possa descartar Jaime Bagattoli, que melhorou sua performance nas últimas semanas. E Acir Gurgacz? O atual senador, muito bom de voto, principalmente na região central, entrou tarde demais na campanha, por causa de problemas com a Justiça Eleitoral e, certamente, tem grande prejuízo por isso. Mas os Gurgacz nunca podem ser subestimados. Ou seja: tudo pode acontecer na única vaga ao Senado. Domingo à noite teremos a resposta.
DAMARES SAI BEM ATRÁS, MAS JÁ GANHA DE FLÁVIA ARRUDA. A BRIGA PELO SENADO EM BRASÍLIA ESTÁ FERVENDO
Não é só em Rondônia que a disputa pela única vaga ao Senado está na base do voto a voto. Isso se repete em algumas regiões do país. Um dos casos mais sintomáticos está acontecendo em Brasília. Até há poucas semanas atrás, a deputada Flávia Arruda, esposa do ex-governador cassado José Roberto Arruda e que foi ministra chefe de Governo, com Bolsonaro, estava disparada na frente das pesquisas. Mas outra ministra, Damares Alves, aquela do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que se firmou como anticomunista, antisocialista e fez várias denúncias de irregularidades nos governos anteriores ao atual, foi subindo aos poucos, disparando nos últimos dias. Na última pesquisa, realizada nesta semana, para surpresa de muita gente, Damares ultrapassou Flávia pela primeira vez. Embora haja empate técnico, há cerca de três semanas ninguém tinha coragem de apostar um só centavo em qualquer candidatura que não fosse a de Flávia Arruda. Damares, que tem muitos amigos e admiradores em Rondônia, conseguiu empatar o jogo e, nesta reta final, pode ser a grande vencedora na Capital Federal. Os outros dez concorrentes não têm chance alguma, ao menos pelas pesquisas.
JUIZ ELEITORAL REAFIRMA SEGURANÇA TOTAL DAS URNAS E DÁ ORIENTAÇÕES PARA OS ELEITORES DO ESTADO
Foi mais que uma entrevista. Foi uma aula sobre as urnas, as eleições do domingo e de informações corretas, contra as Fake News que inundam as redes sociais, principalmente neste período que precede uma das mais importantes disputas eleitorais da recente história do nosso país. O dr. João Luiz Rolim Sampaio, da Justiça Eleitoral, participou, nesta quinta, do programa Papo de Redação, com os Dinossauros Everton Leoni, Jorge Peixoto e Sérgio Pires, não só dando todas as orientações que o eleitor precisa para votar com tranquilidade neste domingo de decisão. O dr. João Rolim explicou detalhes sobre a absoluta segurança das urnas, das formas como elas são auditadas, todos os passos que representam, no final, a tranquilidade para que o brasileiro saiba que o sistema tem toda a segurança e que, ao final, as urnas mostrarão o resultado exato da eleição, para todos os cargos em disputa. O magistrado explicou também que quem vai votar pode usar camiseta até com o nome do seu candidato, desde que tenha uma presença silenciosa e não faça campanha, porque estará cometendo crime eleitoral.
É FAKE QUE ELEITOR NÃO PODE USAR O VERDE E AMARELO DA BANDEIRA DO BRASIL AO IR ÀS URNAS
Durante o sábado, numa solenidade aberta ao público, na sede do TRE rondoniense, entre 7h e 12h, haverá um evento para os chamados “testes de integridade” de 20 urnas, que serão sorteadas e “teste de autenticidade”, para comprovação de que as urnas estão OK para a eleição. Além de anunciar este evento, o dr. João Rolim, que chegou em Rondônia em 1979, portanto há 43 anos atrás, aproveitou para desmentir várias Fakes que andam circulando nas redes sociais, como a que dizia que não se poderia votar com roupas com as cores da bandeira brasileira. Também neste caso, o eleitor que estiver usando este tipo de vestimenta, não estará cometendo delito nenhum, desde que o faça sem estar fazendo campanha, sozinho em grupo. pode ir tranquilamente à sua seção eleitoral, votar. O dr. João Rolim lembrou, ainda, a proibição do eleitor entrar com seu celular na hora de exercer seu voto, decisão, aliás, que já vale há pelo menos três eleições. O magistrado considera que haverá um grande momento de cidadania e a eleição se realizará em paz, em toda a Rondônia.
PERGUNTINHA
O que você achou do debate entre os sete candidatos à Presidência da República, realizado na noite desta quinta-feira, na Rede Globo?