Artigo editado em: 19 de agosto de 2019
O jovem climatologista Ricardo Augusto, professor da PUC e uma das maiores autoridades do mundo no assunto, tem que ter muito cuidado, até ao sair de casa. Ele corre riscos. Há anos ele está na alça de mira dos xiitas ambientalistas e dos grandes interesses industriais, que faturam bilhões de dólares, no mundo todo, à custa do pânico que causam as notícias de destruição do Planeta, do fim da floresta amazônica, dos riscos que correm a Humanidade de estar acabando com a Terra. Ricardo vai contra a maioria dos seus colegas; esculhamba com teorias de cientistas que chama de “gente que não é séria, gente chapa branca e que está a serviço de governo, empresas e não da Ciência” . Desmente, por exemplo, que há gases que destroem a camada de ozônio no entorno do Planeta porque, afirma, “simplesmente não existe essa tal de camada de ozônio”. Segundo ele, o aquecimento global é uma Fake News, uma das maiores falácias que existe. Vai mais longe: “a floresta amazônica não é o pulmão do mundo e nunca foi. O pulmão do planeta são os oceanos. Sobre a Amazônia, outra afirmação inacreditável: “as chuvas não existem por causa da floresta. É a floresta que existe por causa das chuvas. Se toda a floresta amazônica fosse destruída hoje, o que é praticamente impossível, em 20 anos ela estaria totalmente em pé.”. Ricardo e alguns poucos contra ele estão errados e todos os outros professores e cientistas, alguns entre os mais respeitados, estão errados? Pode ser, mas é improvável. O bom senso indica que há sim, a mão do homem atacando a natureza. Mas um pouco de raciocínio não faz mal a ninguém. Causas naturais mexem com o Planeta em época cíclicas. A temperatura do mar já subiu 8 graus em 100 anos e…nada aconteceu. Agora, se fala que aumentará meio grau em um século e isso destruíra cidades e matará milhões de pessoas. Como, cara pálida? Há exageros sim e, ao menos isso se precisa analisar com equilíbrio.
O que se tem que fazer é ouvir mais gente. Como Ricardo Augusto e outros que pensam e falam como ele. Tem que ao menos se analisar dos motivos que, a cada década, surge um tipo de gás diferente (“inofensivo para a camada de ozônio e para o Planeta”, mas custando 10 a 20 vezes o que custava o gás anteriormente utilizado nas máquinas, equipamentos, refrigeradores e aparelhos de ar condicionado. E porque existem tantas ONGs estrangeiras “defendendo “ a Amazônia, justamente a região mais rica do mundo em minerais nobres? Por que há uma grita generalizada contra o Brasil, quando se fala que aqui quem manda somos nós e somos nós que temos que explorar nossas riquezas? Perguntas precisam ser feitas. Há que se ouvir os dois lados. No link https://www.youtube.com/watch?v=3_GPLlJv6x0, você pode assistir à entrevista concedida ao grande Jô Soares pelo climatologista que é odiado pelos que tratam as questões ambientais como uma tragédia, que vai exterminar a Humanidade. Para Ricardo Augusto, é tudo conversa fiada. Quem terá razão?
O PSL E SEUS NOVOS MEMBROS
Candidatíssimo à Prefeitura de Porto velho, inclusive com o aval do Palácio Rio Madeira/CPA, onde senta na cadeira de governador o presidente regional do partido, Marcos Rocha, o deputado estadual Eyder Brasil anda feliz com os resultados das mobilizações para adesões ao PSL. No último sábado, 17 horas, mesmo concorrendo com a transmissão do clássico Flamengo e Vasco, que prendeu muita gente em casa, defronte a TV, Edyer conta que pelo menos uma centena de pessoas assinou ficha com o partido. Muitos já se prontificaram a participar da eleição do ano que vem. Todos os meses, sempre no dia 17, às 17 horas, haverá reuniões do PSL em busca de mais adesões. A de sábado passado, realizada no Espaço Alternativo, teve a presença do governador e de vários secretários. Pelas redes sociais, Rocha reafirmou a busca de mais membros para seu Partido, mas destacou que há exigências: “tem que ser, verdadeiramente, ficha limpa”, lembrou. “E tem que trabalhar com honestidade e transparência”, entre vários outros requisitos, conforme seu texto.
SE NÃO FOR A CAVALO, NÃO ENTRA!
A situação vai mudar e mudar completamente. Não vai ter camionete. Não vai ter carro. Não vai ter outro meio de transporte, a não ser o tradicional cavalo. Nada de baderna. Nada de bebedeira. Será mais um encontro das famílias, para promover um evento de grande importância para Porto Velho. Esse é o resumo do que foi acertado entre o competente secretário Jobson Bandeira, da Sejucel, em nome do Estado e o Ministério Público, sobre a cavalgada de abertura da feira agropecuária da Capital, programado para o sábado, dia 28 de setembro. Na sexta seguinte, dia 4 de outubro, deve abrir as portas a primeira edição da nova feira, com novo nome (não pode ser mais chamada de Expovel), que o governo do Estado realizará no Parque dos Tanques. Nesta terça será escolhido o nome definitivo. Ou será Porto AgroShow ou ExpoPorto, resultado de uma enquete feita pelo governador Marcos Rocha, apenas nas redes sociais.
MAIS 160 POR CENTO DE FOGO E FUMAÇA
A segunda-feira teve uma tarde diferente. Depois de mais de 90 dias, finalmente choveu em Porto Velho e região. Foi um alívio para a população da Capital, que viveu os últimos dias sob uma grande fumaceira e com mais de 400 focos de incêndios detectados apenas no final de semana e até a manhã da segunda. Pela manhã também, o Corpo de Bombeiros emitiu uma nota, informando, por exemplo, que o número de incêndios nos últimos dias, comparando-se com o mesmo período do ano passado, aumentou em nada menos do que 160 por cento. É daqueles absurdos que não se compreende. Mesmo com multas a partir de mil reais, os produtores continuam fazendo queimadas ilegais em seus lotes, sítios e fazendas. O prefeito Hildon Chaves reuniu vários órgãos para exigir duro combate às queimadas, aumento da fiscalização e multas, multas, multas. A chuva, embora rápida, que começou no meio da tarde, ajudou a amenizar o fumacê e o fogo, que tinham tomado conta do entorno da cidade. Espera-se que a situação melhore um pouco, porque do jeito que estava, o porto velhense não ia aguentar mais…
OS ASSASSINOS E O POLICIAL CORAJOSO
Em São Paulo, três bandidos, presos horas depois, mataram a sangue frio, com um tiro de calibre 12 no rosto, um jovem, numa República de Estudantes. O trio, cruel, frio, matador, acabou com a vida de um garoto, cheio de vida, cheio de sonhos. Em breve os canalhas serão julgados, condenados e, para provar o quanto esse país é bondoso com assassinos, poderão ser libertados para comemorar o Dia do Estudante. Claro que isso é uma ironia, mas lamentavelmente, o deboche que as leis brasileiras fazem com as pessoas de bem, levam a esse tipo de comentário. Já aqui, em Porto Velho, um policial, daqueles que são tratados pelos defensores dos direitos humanos dos matadores, como se ele fosse o bandido, poderia ter livrado a sociedade de sete canalhas, mas, é claro, não o fez. Apenas agiu com coragem e prendeu, ao mesmo tempo, sete assaltantes, que atacaram o condomínio onde ele mora, na Estrada do Santo Antônio. Com uma carabina, dominou todos os facínoras, que estavam se preparando para atacar as famílias que ali moram. O policial livrou a todos da violência e da morte, que certamente viria, pelas mãos dos canalhas, quatro deles foragidos dos presídios de Porto Velho, que são verdadeiros hotéis de alta rotatividade. O risco é o policial ainda ser acusado, com o apoio total das ridículas leis brasileiras, de ter usado de força excessiva contra sete bandidos, Tomara que isso não ocorra, mas que há risco, há sim!
A BELMONT NÃO TEM CURA?
Décima vez? Vigésima vez? Trigésima vez? Já se perdeu a conta de quantas vezes os moradores do bairro Nacional já fecharam a Estrada do Belmont, na época das chuvas por causa dos buracos e da lama. Em termos de verão amazônico, como agora, pela poeira infernal que invade casas, mercados e lojas, aquela região. Só no atual governo, que mal entrou no oitavo mês, já foram realizadas várias tentativas para resolver o problema. Só que nada vai ser definitivo, enquanto a Belmont não for asfaltada ou que, numa alternativa radical, que se retire de lá as empresas distribuidoras de combustíveis. Concentradas ali, as grandes empresas recebem dezenas de caminhões todos os dias, tornando a vida dos moradores de toda aquela região um inferno. Nessa segunda, pela enésima vez, um grupo de moradores fechou a Estrada, exigindo a presença de representantes do Governo do Estado e da Prefeitura, para ouvirem se a Belmont será ou não tratada com prioridade. Certamente o DER não tem como resolver o assunto neste ano, porque não há orçamento. A situação chegou a tal ponto que o DER teve que paralisar obras, como por exemplo, na RO 473, ligando Alvorada a Urupá. Num documento enviado ao presidente da Assembleia, deputado Laerte Gomes, que exigiu explicações sobre o porquê a obra foi paralisada, a explicação foi essa: não tem previsão orçamentária.
TEREZA CRISTINA E NOSSO AGRONEGÓCIO
O dia da ministra da Agricultura em Porto Velho, nesta segunda, teve a agenda oficial, em que ela assinou contrato com a empresa Madeflona, para exploração de madeira em 33 mil hectares da Floresta Nacional do Jamari, a famosa Flona Jamari, mas teve também muita conversa de bastidores, relacionadas com o grande aumento da produção agrícola de Rondônia e seu potente agronegócio. A verdade é que o manejo florestal é uma das saídas para a Amazônia e Rondônia entra com tudo. Com mais um projeto que vai permitir a retirada de cerca de 20 mil metros cúbicos de madeira extraídas por ano, mas que serão repostas nos projetos de reflorestamento, que fazem parte do contrato entre a empresa e o governo. A ministra Tereza Cristina é um nome que vem se destacando no governo Bolsonaro. Sul mato-grossense, com 65 anos recém completados, Tereza Cristina era deputada federal do PSB, mas deixou o partido quando ele começou a tomar posições que ela considerava retrógradas, em reação à produção e ao agronegócio. Passou para o DEM, onde se reelegeu e da Câmara saltou para um dos ministérios mais importantes do governo. Conhece o setor, conhece a região e demonstrou isso nas conversas que teve em Rondônia. Sobre o meio ambiente, fala a linguagem do governo Bolsonaro: desenvolvimento com preservação. Rondônia tem, ao que tudo indica, mais uma aliada importante no governo central. Tereza Cristina gostou do que viu por aqui!
PERGUNTINHA
Você, como este colunista, também é a favor da mobilização de Magistrados, membros do Ministério Público e Policiais, que se uniram em Rondônia, pedindo ao presidente Bolsonaro que não sancione a antidemocrática Lei do Abuso de Autoridade?