CHEGOU A HORA DA DECISÃO: NÃO HÁ COMO FICAR EM CIMA DO MURO SOBRE EM QUE TIPO DE PAÍS QUEREMOS VIVER

Artigo editado em: 29 de outubro de 2022

DEBATE DA TV RONDÔNIA/GLOBO SERVIRÁ PARA DEFINIR UMA ELEIÇÃO COM EMPATE TOTAL ENTRE ROCHA E ROGÉRIO?
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O SUOR FRIO AINDA PERCORRE NOSSA ESPINHA! VOLTAMOS AO PASSADO, MAS TEMOS QUE RESPEITAR AS URNAS
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Agora não tem mais tempo para pensar, repensar, analisar. Chegou a Hora H. Aquela em que os brasileiros vão às urnas para decidir que tipo de mundo querem viver. Que tipo de Nação querem. Qual o Brasil que vamos ter não só nos próximos quatro anos, mas, quem sabe, por toda uma geração. De um lado, temos a defesa da liberdade de pensamento, de expressão, não à censura; não ao controle estatal sobre a vida da população; por uma economia liberal, calcada no sucesso do capitalismo em várias partes do mundo. De outro, o controle da mídia; a estatização e a volta da obsoleta legislação trabalhista; da economia controlada pelo Estado, com resultados como vemos hoje em países vizinhos como a Venezuela, a Argentina e o Chile e onde a vizinha Bolívia é, ainda, rara exceção. Vamos escolher entre a possibilidade de criação de milhões de novos empregos ou, de outro lado, o risco de quebradeira geral de empresas, por não terem como suportar pagar tantos benefícios trabalhistas, que impedem que novos postos de trabalho sejam criados. Vamos optar sobre as escolas de ensino militar, que têm formado milhares de estudantes campeões nos concursos públicos e no ingresso às universidades ou na política do ensino aparelhado, onde a formação educacional fica em segundo plano, porque o que importa é ensinar os fundamentos do socialismo, da ideologia de gêneros, dos banheiros comuns entre meninas e meninos, do ensino do sexo para crianças. A opção é clara: vamos dar um voto de apoio ao agronegócio, base da grande expansão da economia brasileira, hoje uma ilha de crescimento dentro da crise mundial ou daremos carta branca para as invasões e destruições de propriedades no campo?

Neste domingo, não tem como ficar em cima do muro. Ou a maioria do povo brasileiro vai escolher um futuro ou vai investir no passado. Vai aceitar passivamente que grupos políticos envolvidos em denúncias, prisões, Lava Jatos e Petrolões tomem o comando da Nação ou vão preferir enfrentar imensas dificuldades, mas sem a vergonha de se ver condenados assumindo o comando das nossas vidas. Não há meio termo. Ou vamos assumir de vez que aceitamos uma ditadura de parte do Judiciário; que se use a democracia como falsa escada para impor atos contra nossa Constituição ou vamos, nas urnas, dar um basta a isso. Não temos como ficar neutros quando é o nosso futuro, o futuro dos nossos filhos e dos nossos netos que está em jogo. A urna deste domingo certamente será a última defesa contra um Brasil que estão tentando nos impor na marra. O voto é nossa única defesa. É muito mais do que decidir entre Bolsonaro e Lula. É escolher sobre uma Pátria livre ou o tacão sobre nossas cabeças. Não há como ficar isento, nessa hora!

EM RONDÔNIA, OS DOIS BOLSONARISTAS CHEGAM ÀS URNAS NUM EMPATE INÉDITO PARA O GOVERNO DO ESTADO

E em Rondônia? Na verdade, temos aqui uma questão completamente diferente da disputa nacional, já que os dois candidatos são de direita, são conversadores e ambos apoiam a reeleição do Presidente Jair Bolsonaro. Os discursos, neste quesito, são muito parecidos. O que diferencia é que um lado quer mostrar que é mais ligado ao Presidente do que o outro. Mas o que importa mesmo, nesta eleição disputada voto a voto, em que as pesquisas não encomendadas dão empate entre Marcos Rocha e Marcos Rogério, são as questões locais. O governador quer a reeleição para avançar com os projetos que realizou, tendo resultados bastante positivos em várias áreas, mesmo tendo enfrentado em mais da metade do seu mandato, uma violenta pandemia. Já o senador do PL tem feito uma campanha bastante crítica, informando o eleitor que vai mudar muito e corrigir o que, para ele, está totalmente errado. A campanha tem alguns resquícios de ataques mais baixos apenas nas redes sociais. Na última semana, Rocha conseguiu apoios importantes, como os senadores eleitos Sérgio Moro e General Mourão e, em nível local, de Léo Moraes e Jaqueline Cassol, entre outros. Na programação do horário eleitoral, poucas farpas mais agudas. Rocha quer ficar para completar o que começou. Rogério quer governar começando de novo em vários setores. O eleitor está dividido. Só por volta das sete da noite saberemos, enfim, quem vai sentar na principal cadeira do Palácio Rio Madeira/CPA, a partir deste janeiro de 2023, já que o debate da Globo, na quinta, não trouxe nada tão importante que pudesse ser decisivo na hora do voto.

NO PRIMEIRO TURNO, 303 MIL RONDONIENSES DEIXARAM DE VOTAR. FOMOS CAMPEÕES NO PAÍS EM ABSTENÇÃO

O que farão, no segundo turno da eleição em Rondônia, os 303.025 eleitores que não apareceram para votar no primeiro turno da eleição? É toda essa multidão, que representa 24,6 por cento de todo o eleitorado do Estado (1.228.788 aptos a votar) que, caso decida mudar de plano e ir às urnas neste segundo turno, quem decidirá, certamente, entre Marcos Rocha ou Marcos Rogério, que será o novo Governador. Com toda essa gigantesca abstenção, Rondônia foi o Estado brasileiro onde houve o maior percentual de ausência nas urnas, no turno inicial da disputa deste ano. Infelizmente, a tendência para este segundo turno, no domingo, é de que, ao contrário de diminuir, ainda aumente a abstenção. Em nível nacional, a média foi de 21 por cento de abstenções. Rondônia, Mato Grosso e Rio de Janeiro foram os estados com maior abstenção. Roraima, Paraíba e Ceará foram as unidades da Federação com a maior quantidade proporcional de votantes. É importante destacar, contudo, que quem não compareceu na sua seção eleitoral, no turno inicial deste 2022, pode fazê-lo normalmente neste domingo.

MAIORIA DOS INSTITUTOS DE PESQUISA APONTA EMPATE TÉCNICO ENTRE BOLSONARO E LULA

Com exceção do Ipec, o ex-Ibope, aquele que mais errou no primeiro turno da disputa presidencial e que é contratado pela Rede Globo (ou seja, credibilidade perto do zero), a maioria dos institutos de pesquisa está dando empate técnico entre o atual Presidente, Jair Bolsonaro e seu opositor, o ex-presidente Lula. Bolsonaro já teria ampla maioria em grandes colégios eleitorais, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, assim como no centro-oeste e extremo sul. Mas Lula teria ainda a imensa maioria do eleitorado em todos os Estados do Nordeste. Não há dúvida de que a diferença dos seis milhões de votos a mais que Lula tirou no primeiro turno, já tenha sido tirada, segundo não só as pesquisas nacionais, como as internas, dos dois lados. Neste domingo, o que decidirá então uma disputa tão acirrada? Certamente os indecisos, caso tenham tomado partido em massa para um dos lados. E, mais que tudo, os que se abstiveram de votar no turno inicial. Se a abstenção cair, para um lado ou outro lado, é absolutamente certo que esse fator será decisivo. Os corações estão pulsando forte, nos dois grupos que querem o poder no país.

UM DOMINGO TAMBÉM DECISIVO PARA O FUTURO DO MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES

Nesta reta final da eleição, infelizmente, o TSE se tornou notícia negativa em todo o país. Afetou sim a imagem do Judiciário, mesmo que os TREs tenham agido corretamente (o de Rondônia é exemplo nacional, por sua competência e pela isenção com que conduz as eleições). As ações parciais, sempre beneficiando um dos lados da disputa, tomadas pelo ministro Alexandre de Moraes, mas também geralmente com apoio dos seus companheiros de tribunal, deixam um rastro de dúvidas em relação ao pleito deste domingo. No último evento, que ainda vai ser mote de enormes discussões, o TSE negou rever petição dos advogados do presidente Bolsonaro sobre a questão de que 154 mil inserções a que tinha direito, que não foram ao ar, como ainda criminalizou quem fez a acusação. Algo perto do surreal. Certamente o ministro Alexandre de Moraes sabe muito bem o que está fazendo, para ter tomado partido na eleição. Deve estar jogando todas as suas fichas, porque sabe que se Bolsonaro ganhar a eleição, o mandato dele no STF e no TSE não tem futuro algum. O domingo também vai ser vital para Moraes.

GABINETE ON LINE DE NEGREIROS ATENDE MAIS DE 150 SOLICITAÇÕES, APENAS EM OUTUBRO

O presidente da Câmara de Vereadores de Porto Velho, vereador Edwilson Negreiros, tem conseguido avanços cada vez maiores, criando sempre inovações para ter linha direta com a população. Para se ter ideia da atuação do parlamentar, uma das formas de atendimento ao porto-velhense, o “Gabinete On Line”, atendeu, apenas neste mês de outubro, nada menos do que 150 solicitações da população. Desde abril de 2021, o vereador Edwilson Negreiros, do PSB, começou a atender cidadãos e cidadãs de Porto Velho através do “Gabinete Online”. O contato virtual foi estabelecido a distância justamente por conta dos efeitos da pandemia do Coronavírus. Agora, para que as pessoas enviem demandas como denúncias, sugestões, reclamações e/ou elogios, a ferramenta virtual de atendimento ao público via WhatsApp pode ser acessada através do telefone (69) 9 9293-7097. O funcionamento segue em janeiro de 2022, e é feito de segunda à sexta-feira das 09h às 14h.

ROSANI DONADON E DELEGADO FLORI DISPUTAM PREFEITURA DE VILHENA JUNTO COM A ELEIÇÃO DO DOMINGO

          Os mais de 65 mil e 600 eleitores de Vilhena vão ter uma eleição diferenciada. Além da escolha do governador do Estado e Presidente da República, os vilhenenses vão escolher seu Prefeito, para um mandato tampão de aproximadamente dois anos. Desde a cassação do último prefeito eleito, o empresário Eduardo Japonês e da vice dele, Patrícia da Glória, por abuso do poder econômico, a Prefeitura tem sido comandada pelo presidente da Câmara, Ronildo Pereira Macedo. Tanto Macedo quanto outros quatro candidatos desistiram no meio do caminho e a disputa será apenas entre dois candidatos: a ex-prefeita Rosani Donadon e o delegado da Polícia Federal, Flori Miranda Júnior. Rosani, aliás, foi Prefeita da cidade até 2018, quando também perdeu seu mandato igualmente por abuso do poder econômico. Mas, como não perdeu os direitos políticos, pode concorrer novamente. O delegado Flori é uma espécie de cara nova na política da maior cidade do extremo sul do Estado e Rosani representa a família Donadon, tradicional na política da cidade e da região. Não houve, até agora, pesquisa que pudesse indicar que um ou outro esteja à frente na corrida pela Prefeitura.

TRE CONFIRMA MANDATO DE THIAGO FLORES E DÁ AVAL PARA CANDIDATURA DE FLORI, EM VILHENA

Por falar na eleição de Vilhena, mas também ainda da disputa pela Câmara Federal, o TRE rondoniense tomou duas importantes decisões nesta semana, ambas por unanimidade dos votos dos desembargadores. O primeiro caso foi o que envolveu a eleição do ex-prefeito de Ariquemes, o delegado Thiago Flores, para ocupar uma das cadeiras no Congresso. O Podemos queria recontagem de votos, alegando que ela poderia tirar a vaga de Thiago, para ser ocupada por um dos seus representantes. Deu 7×0 pró Thiago, que, por óbvio, tem sua posse garantida em 1º de fevereiro do ano que vem. O próprio Thiago acompanhou a sessão e produziu vídeo para as redes sociais, comemorando a decisão, amplamente favorável a ele. No segundo caso, envolvimento direto com a disputa pela Prefeitura de Vilhena, neste domingo. A coligação comandada por Rosani Donadon tentava impugnar a candidatura do seu único adversário, o delegado Flori Miranda Júnior. O caso foi colocado em pauta pelo desembargador Clênio Amorim e votado nesta última sexta. Outro resultado unânime. Com a decisão, Flori pode concorrer normalmente, já que,  caso ela não houvesse sido tomada, ele disputaria sub judice. Como sempre, o TRE rondoniense cumpriu exemplarmente sua missão. Agora, vai coordenar toda a eleição do Estado, que, certamente, será realizada em paz e tranquilidade.

PERGUNTINHA

Na noite do domingo, o Brasil vai dormir dominado pela esperança de ter o futuro que merece ou terá o pesadelo de mais uma geração perdida?

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