CERCA DE 60 POR CENTO DE BOLSONARISTAS ESCOLHEM TARCÍSIO DE FREITAS COMO O NOME PARA DISPUTAR A PRESIDÊNCIA EM 2026

Artigo editado em: 29 de fevereiro de 2024

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Tarcísio de Freitas foi um técnico importante, trabalhando durante longos anos para os governos do PT que se sucederam no poder e com importante posição no Dnit, durante o mandato de Dilma Rousseff. Quando Jair Bolsonaro apareceu como uma liderança do conservadorismo e da direita brasileira, os dois se aproximaram. Foi por insistência do ex-presidente que Tarcísio, um sucesso como ministro da Infraestrutura, aceitou disputar o governo de São Paulo, onde chegou com grande votação. Agora é ele, Tarcísio, o principal nome para disputar a Presidência da República, caso seja mantida mesmo a perda dos direitos políticos de Bolsonaro até 2030. Explica-se: no último domingo, quando Bolsonaro reuniu cerca de 750 mil pessoas na avenida Paulista (os números oficiais são da Secretaria de Segurança de São Paulo), numa demonstração de força política raramente vista na história do Brasil, convocada por apenas uma liderança, foi feita uma pesquisa entre os bolsonaristas. Quem seria o melhor nome para substituir o ex-Presidente, caso ele continue sendo hostilizado pelos tribunais superiores e não possa mesmo disputar a próxima eleição para o governo do Brasil? No universo dos entrevistados, 60 por cento não tiveram qualquer dúvida em citar Tarcísio de Freitas como o melhor substituto. Em segundo lugar ficou a ex-primeira dama, Michele Bolsonaro, com 19 pontos percentuais. O terceiro nome mais citado foi o do governador de Minas Gerais, Romeu Zema.

Carioca de nascimento, oficial do Exército, com apenas 49 anos, Tarcísio Gomes de Freitas é engenheiro. Eleito como Governador de São Paulo, o maior, mais importante e mais rico Estado brasileiro, ele teve quase 13 milhões e 500 mil votos. Seu governo tem se destacado por seguir pautas do conservadorismo, com duras respostas ao mundo do crime, por exemplo, mas também com inúmeras obras, algumas de grande porte, concluídas em tempo recorde. Hoje, comenta-se, há em São Paulo nada menos do que 900 obras, algumas muito importantes, andando ao mesmo tempo. E até agora, bilhões investidos, sem qualquer suspeita de corrupção ou ilegalidade. Para quem conhece a política brasileira, a opção dos bolsonaristas por Tarcísio, com um percentual tão alto, não é surpresa. É ele, hoje, o grande nome, depois de Bolsonaro, para disputar uma eleição presidencial, caso ela ocorra mesmo em 2026.

GOVERNADOR ALFINETA MARCOS ROGÉRIO, SEU ADVERSÁRIO. OS DOIS SE ENFRENTARÃO NAS URNAS, NOVAMENTE, EM 2026

Chamou a atenção, no discurso que fez na reabertura do ano legislativo, na Assembleia, a alfinetada que o governador Marcos Rocha deu no seu adversário , o senador Marcos Rogério, obviamente sem citar o nome dele. Em determinado momento, Rocha lembrou que não bebe e que não vai a festas para brigar a socos, numa clara referência ao episódio que envolveu Rogério e o diretor geral do Detran, Léo Moraes, hoje um forte aliado de Rocha. No contexto do discurso, em que relembrou suas batalhas da vida, até chegar a um segundo mandato como Governador, Rocha também fez projeções otimistas sobre o Estado que comanda e prometeu a continuidade de muito trabalho, para obter resultados cada vez maiores. Mas, no meio de políticos, como o é o cenário da Assembleia Legislativa (embora houvesse também a presença de autoridades dos demais poderes), a crítica de Rocha ao adversário acabou se destacando. Era o principal tema das conversas nos corredores e nos cochichos depois da cerimônia. Os dois vão se enfrentar nas urnas novamente, com certeza. Marcos Rogério vai concorrer à reeleição, enquanto Rocha deve ser candidato a uma das duas vagas em disputa, em 2026.

NÃO SE PODE IGNORAR QUE HÁ OPÇÕES VIÁVEIS NA DISPUTA PELA PREFEITURA DE PORTO VELHO

Imaginar que Mariana Carvalho e Fernando Máximo não são os principais nomes na corrida pela Prefeitura de Porto Velho é demonstrar desconhecimento sobre a sucessão no principal colégio eleitoral do Estado. Mas não há eleição ganha, mesmo com eventuais favoritismos. Há outras possibilidades que se mexem, que, dependendo do andar da carruagem, podem mudar as coisas, até que as urnas se pronunciem. Mesmo saindo com vantagem, Mariana e Máximo tendem a dividir o mesmo eleitorado. Dai é que entram outros nomes, que podem acabar surpreendendo. Fátima Cleide é ainda o nome mais forte da esquerda, ao menos em nível de possibilidades de cooptar uma parte do eleitorado que não é conservador e está mais à esquerda. Pode ser uma surpresa. A menos que a própria esquerda se divida (porque nela há outros nomes possíveis) haveria essa possibilidade racional de que, com uma concentração de votos numa candidatura e outras duas dividindo o seu eleitorado, haveria uma chance de uma terceira via. Presidente do PSB, outro nome quentíssimo, caso Fátima decida não concorrer, é o do professor e advogado Vinicius Miguel. Já entre os mais conservadores, o nome do deputado e presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Cruz, jamais pode ficar de fora de qualquer relação de possíveis postulantes à cadeira de Hildon Chaves. E ainda há o MDB, que pode surpreender. Haverá muitos outros candidatos, mas hoje a situação é essa.

DECISÃO DO STF SOBRE A QUESTÃO DAS SOBRAS ELEITORAIS MANTÉM O MANDATO DO DEPUTADO LEBRÃO

Salvo pelo gongo! Ops, pelo gongo não, pelo STF! Ao decidir por não aceitar a mudança na legislação eleitoral em relação às sobras de votos, por maioria, o STF manteve os mandatos do deputado rondoniense José Eurípedes Lebrão, do União Brasil e de outros seis parlamentares de diferentes Estados que estavam na mesma situação. Ações de partidos chegaram ao Supremo, pedindo os mandatos de parlamentares do PL (duas vagas); União Brasil, MDB e PDT, PP e Republicanos. Ou seja, a maioria seria trocada de parlamentares da oposição para os de situação, em relação ao atual governo. Entre os políticos que poderiam também perder suas cadeiras, estava a índia Silvia Waiãpi, uma das mais combativas parlamentares, combatente dura da política indígena adotada pelo governo Lula. Ela se tornou mais famosa ao enfrentar e praticamente deixar sem palavras a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante a CPI das ONGs. Lebrão esteve na corda bamba durante meses, enquanto se aguardava o julgamento da ação que pretendia mudar os critérios para a utilização das sobras eleitorais. Era, até agora, o único representante de Rondônia na bancada federal que votava com o governo ou não votava contra o governo. Mantido seu mandato, a questão agora é aguardar como se posicionará o parlamentar de Rondônia, daqui para a frente.

PARA QUE SERVE UM NOVO, CARO E MODERNO AEROPORTO, SE ELE RECEBE APENAS MEIA DÚZIA DE VOOS?

Se não tiver voos, para que serve um aeroporto internacional? Os novos concessionários do Jorge Teixeira, em Porto Velho (a francesa Vinci Airports) que hoje tem sob sua responsabilidade os aeroportos de Manaus, por exemplo e outras capitais da região, está anunciando para meados de outubro o fim das obras de reforma por aqui. Tudo novo. Escadas rolantes, finalmente um local para se ver a pista e os parcos aviões que daqui decolam ou aqui chegam; sistema moderno de ar condicionado; instalação de pontes de embarque; reforma total da pista de 2.400 metros e várias outras melhorias. Enfim, ao que tudo indica, a partir do final deste ano, caso o cronograma seja seguido e não haja percalços inesperados, finalmente a Capital de Rondônia vai ter um aeroporto à altura da sua grandeza. Mas a pergunta é: de que vai adiantar tudo isso, inclusive um investimento de alguns milhões de reais, pelo Grupo Vinci, se o número de voos é cada vez menor? As empresas aéreas continuam ditando as regras tanto em termos de tarifas quanto de rotas. Não aceitam que os passageiros saindo ou vindo para a Capital rondoniense recorra à Justiça, mesmo quando seus direitos são pisoteados. Consideram que os caminhos para Porto Velho têm custo muito alto e só causa prejuízos. Enquanto a ANAC lava as mãos, mesmo com tudo o que está sendo feito para melhorar a qualidade do aeroporto internacional de Porto Velho, ele poderá se tornar apenas um abrigo ilusório dos viajantes, como escreveu Raimundo Corrêa. Estará lá, todo belo, mas sem serventia!

POSSE DE LAERTE GOMES NA PRESIDÊNCIA DO PARLAMENTO AMAZÔNICO REÚNE MUNDO POLÍTICO E AUTORIDADES DOS DEMAIS PODERES

O mundo político e de Poderes constituídos de Rondônia se encontrou na manhã desta quinta-feira, na Assembleia Legislativa do Estado. Lá estavam o vice-governador Sérgio Gonçalves (que deve assumir o governo nos últimos oito meses de 2026); o presidente da Assembleia Legislativa ,Marcelo Cruz; o desembargador Gilberto Barbosa e outros representantes do Judiciário; o senador Jaime Bagattoli; o prefeito Hildon Chaves, que teve que sair mais cedo, por compromisso já agendado; o deputado federal Lebrão, exultante, um dia depois de ter seu mandato confirmado pelo STF e a deputada Sílvia Cristina, entre muitos outros. Numa solenidade comandada por Marcelo Cruz, o deputado estadual Laerte Gomes assumiu oficialmente a presidência do Parlamento Amazônico, uma entidade que reúne mais de 270 parlamentares das Assembleias de pelo menos nove Estados do norte brasileiro. Destacou-se, ainda, a presença do presidente nacional da entidade que reúne dos tribunais de contas do país, o conselheiro do TCR, Edilson Silva. Foi um evento importante, com a presença também de vários deputados estaduais, que prestigiaram a posse. Laerte Gomes é hoje um nome destacado no mundo político de Rondônia e agora do norte, pelo novo posto que ocupa. Líder do Governo na Assembleia, o parlamentar é dos mais respeitados entre seus companheiros e nos meios políticos. Foi um evento importante, que valoriza a Assembleia de Rondônia, agora representada no comando do Parlamento Amazônico.

TEM DATA: NOVO HOSPITAL DE GUAJARÁ MIRIM SERÁ INAUGURADO EM 28 DE AGOSTO, SEGUNDO O TITULAR DA SESAU

Já tem data: 28 de agosto. Será uma quarta-feira. Esse será um dia histórico para Guajará Mirim, porque, finalmente, a cidade receberá seu novo e moderno hospital. A informação foi dada, num vídeo divulgado pelas redes sociais, pelo secretário de saúde do Estado, Coronel Jeferson Rocha, num recado enviado diretamente ao seu chefe, o governador Marcos Rocha. Apesar do mesmo sobrenome, ambos não são parentes. No vídeo, Jeferson, acompanhado de representantes da empresa que está fazendo a obra, informa que “todas as modificações de engenharia, arquitetura e engenharia clínicas, modificadas pelo projeto, já foram sanadas. Agora nós estamos numa fase de acabamento. Um dos engenheiros da obra informa, então, que a reta final da obra já começou, com conclusão das instalações e fazendo as instalações eletromecânicas. O próximo passo será começar a fase de acabamento.

Quando concluído, o Hospital de Guajará Mirim terá uma área total de 4.674 metros quadrados, com 50 leitos de adultos e 12 pediátricos. Terá ainda dois consultórios, três salas para parto normal; duas para cirurgias e atendimentos de emergência. O custo total será em torno de 14 milhões de reais. Além disso, só neste ano, o governo investirá outros 4 milhões e 200 mil em reformas dos demais hospitais do Estado.

UM SALTO NA PRODUÇÃO DE RONDÔNIA: CARNE JÁ CHEGA A 53 PAÍSES E PRODUÇÃO DE GRÃOS SUPEROU 3 MILHÕES E 700 MIL TONELADAS

Os números são cada vez melhores e os resultados também. Não é sem explicação clara que nosso Estado é, hoje, o que tem menor índice de desemprego do país. A pujança de Rondônia começa no campo, onde centenas e centenas de produtores trabalham arduamente para tornar nosso agronegócio um exemplo para toda a região e para o Brasil. Ou seja, nossa grandeza reflete o quão crescemos no campo. O governador Marcos Rocha tem comemorado os avanços, lembrando dos pesados investimentos que são feitos na parceria governo/produtores, para os avanços significativos que temos tido. Ele usou como exemplo a carne produzida no Estado, que hoje abastece 53 países e representa mais de 200 mil toneladas, combinação que movimentou somente no ano passado algo muito perto de 1 bilhão de dólares.  Foi isso que colocou Rondônia como um dos maiores produtores de carne bovina do país e com um feito importante: com um rebanho que supera os 18 milhões de cabeças, livre de aftosa desde 2021. A produtividade da soja também chama a atenção de investidores. A perspectiva é de que a safra deste ano seja tão boa quanto a do ano passado, mesmo com os problemas do clima. Mas há muito mais, no desenvolvimento ea produção rondoniense. Rondônia produziu no ano passado, algo em torno de 3 milhões e 750 mil toneladas de grãos.

CRISPIN PRESIDE REUNIÃO NACIONAL DAS CCJR DO PAÍS E COMEÇA A DEBATER PEC SOBRE PRERROGATIVAS DOS LEGISLATIVOS  

O deputado rondoniense Ismael Crispin estreou, nesta semana, como presidente do Coletivo que reúne as Comissões de Constituição e Justiça de todo o Brasil. O encontro, em Brasília, reuniu os presidentes destas comissões, num momento inicial do que deve de tornar um apoio importante a todas as Assembleias Legislativas. A criação da entidade foi decidida em Rondônia, onde, por iniciativa de Crispin, grande número de representantes das Comissões de Constituição, Justiça e Redação se reuniram, no final do ano passado. O evento ocorreu na sede da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (UNALE), em Brasília, “marcando o início de uma era de colaboração e inovação legislativa”, segundo destacou o deputado. Ismael Crispin, presidente do Colegiado, delineou os principais objetivos desta nova coalizão: aprimorar a técnica legislativa constitucional e fortalecer as competências do parlamento estadual. “Buscamos não apenas melhorar a eficiência legislativa, mas também assegurar que as prerrogativas dos parlamentos estaduais sejam defendidas e expandidas”, disse. A pauta principal da reunião foi a PEC 047/2012, uma proposta de emenda à Constituição que busca ampliar as prerrogativas dos legislativos estaduais, promovendo um novo pacto federativo.

PERGUNTINHA

Na sua opinião, os apoiadores do presidente Lula e seu governo levarão mais ou menos gente na concentração que está sendo convocada para 25 de março, para o mesmo local onde que o ex-presidente Jair Bolsonaro conseguiu cooptar na manifestação da avenida Paulista, no último domingo?

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