Artigo editado em: 3 de setembro de 2019
Um longo texto, produzido com as tradicionais teorias da esquerda, como, por exemplo, ataques “ao grande capital e “às classes políticas dominantes”, um palavreado muito bom para palanques, mas difícil de se compreender quando vêm de representantes da Igreja Católica, faz parte do documento que será entregue ao Papa Francisco, por representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB, que representa a ala à esquerda da igreja. O texto será encaminhado durante um “Sínodo da Amazônia” que se realizará em Roma e que terá, ainda, duríssimas criticas ao governo do Brasil e ataques “à degradação ambiental na Amazônia”, além do que chamarão de “defesa dos povos indígenas”. Com grande apoio da imprensa internacional, da imprensa brasileira que faz de tudo para culpar o atual governo pelo que denuncia como “destruição da floresta”; com aval de milhares de ONGs que defendem interesses estrangeiros na nossa região, a CNBB só não imaginou que sofreria uma grande resistência dentro da…Igreja Católica. Dizendo representar a verdadeira Igreja e a sua ala progressista, como a única detentora da Verdade Divina, tanto que chamam todos os demais setores entre os católicos de “conservadores” ou direitistas, a CNBB e seus aliados sofreram um grande revés, ao menos nas redes sociais. Já que a grande mídia não divulga nada que seja contra os interesses da esquerda, os que não concordam com o Sínodo e sua posição de antagonismo ao Brasil, usaram as redes sociais para mostrarem toda sua indignação. Pelo menos 20 mil assinaturas de católicos que vivem na Amazônia já foram conseguidas, contra a posição da CNBB e seus bispos. As redes sociais pululam de críticas duríssimas aos representantes da esquerda brasileira, membros da “ala progressista”, que politizaram o tema da Amazônia, colocando os interesses nacionais em segundo plano e suas ideologias à frente de tudo.
A CNBB reagiu aos duros ataques que recebeu, os creditando, como sempre, à “ala conservadora” da Igreja, uma das ofensas políticas que seus aliados da esquerda adoram usar, assim como o termos fascistas, quando querem atacar seus adversários. A CNBB e uma tal de Rede Eclesial Pan Amazônica, unidas para o Sínodo, reagiram às criticas, avisando que serão divulgados vídeos e depoimentos de pessoas (para a CNBB, essas sim, gente séria e decente!), que defende as mesmas ideias que ela e seus parceiros. O Sínodo está marcado para outubro, em Roma e o governo brasileiro, através do general Vilas Boas, já comentou o assunto. Há temor do uso politico do tema Amazônia, prejudicando ainda mais a imagem do nosso país no exterior. A CNBB fez de conta que não ouviu. Quem não concordar com ela, que vá se queixar ao…bispo!
MUDANÇA NA EQUIPE É REAL OU SÓ BOATO?
A boataria corre solta nos bastidores da política Ninguém confirma nada, é claro, mas o que se ouve é que um poderoso nome da equipe de Marcos Rocha estaria com um pé fora o governo. A tal ponto que o Governador teria buscado uma espécie de “sombra” para o titular da pasta, pronto para substituí-lo, caso haja necessidade. Como pano de fundo, não só a disputa eleitoral nas Prefeituras, no ano que vem, mas também um racha dentro do PSL, onde há dois grupos muito bem definidos. O mais forte, é claro, é comandado pelo próprio Coronel Governador. Ele dá as cartas e o está fazendo com competência. Do outro lado, estão dois antigos apoiadores de primeira hora, na campanha de Rocha, que romperam com ele: o empresário vilhenense Jaime Bagatoli, que na disputa ao Senado superou os 212 mil votos e o deputado federal eleito Coronel Chrisóstomo, cuja campanha foi bancada por Bagatoli. As conversas de bastidores apontam que pode haver mudança no governo, antes que se imagina. O resumo da ópera é esse. Vamos ver se é só boato debitado á maldade da política ou se há realidade no que anda se ouvindo pelos corredores.
MUITAS MISSÕES PARA FABRÍCIO
O advogado Fabrício Jurado entra com alto pedigree, já como um dos nomes mais importantes dos Democratas para a eleição municipal de 2020. Se o quadro não mudar, o DEM vai se aliar ao PSDB e apoiar a reeleição de Hildon Chaves. Por isso, Fabrício, já novo presidente do diretório municipal da sigla (a regional é comandada pelo senador Marcos Rogério), ficará com a missão de liderar uma forte nominata para a Câmara de Vereadores, onde os Democratas não têm hoje sequer um representante. O ato de filiação, ocorrido na noite da segunda, contou, além de nomes conhecidos da sigla, com a presença do deputado Adelino Follador, uma das lideranças do partido e do tucano Laerte Gomes, presidente da Assembleia e pré candidato à prefeitura de Ji-Paraná, que elogiou não só o partido, como o próprio Fabrício. O ex nome forte do Novo, que não conseguiu se firmar em Rondônia, volta ao seu antigo ninho. E cheio de missões para 2020.
DE PROTESTOS A FAIXAS DE APOIO
Por falar em Hildon Chaves, o Prefeito está aproveitando bem a época do verão amazônico. Conseguiu, por exemplo, reverter uma situação negativa na zona sul da Capital, onde havia muitas reclamações sobre falta de obras, principalmente asfaltamento, para homenagens recebidas com faixas colocadas por moradores nas ruas. O fato aconteceu no bairro Cohab onde o asfalto está correndo solto. Não só ali, mas em outras áreas da Capital, a realização de várias obras tem dado um alento á administração municipal, que tem enfrentado muitas dificuldades, principalmente na concretização de projetos que não andavam, Hildon ainda tem serias dificuldades nas áreas da saúde e, principalmente, na questão do transporte coletivo e escolar. Está batalhando duro para resolver ambos os casos, mas até agora pouco conseguiu. No restante, contudo, o Prefeito tem conseguido avançar. Tem um pacote de 100 milhões de reais em obras para entregar até o segundo semestre do ano que vem. Se o conseguir, terá grande chance de pavimentar sua caminhada para um segundo mandato.
ÔNIBUS: AGORA A GUERRA É JUDICIAL
O caso do transporte coletivo em Porto Velho, aliás, é mais que uma simples dor passageira, para a administração Hildon Chaves. Ela é uma doença que, se continuar sem ser tratada adequadamente, pode se transformar num tumor maligno. Além da péssima qualidade do serviço prestado, com ônibus velhos e sem condições de atender corretamente os usuários, há uma briga judicial entre os proprietários do Consórcio SIM e a empresa Metropolitana Auto Ônibus, que comprou a parte do empresário Adélio Barofaldi no negócio. No fim do mês passado, o grupo de Barofaldi entrou na Justiça, exigindo a retomada do sistema, alegando que a empresa que o comprou não está honrando seus compromissos, certamente referindo-se a pagamentos não realizados. O valor da causa chega a 4 milhões e 300 mil reais e está andando na 7ª Vara Civil. A questão dos ônibus em Porto Velho degringolou quando o ex prefeito Mauro Nazif decidiu acabar com o consorcio anterior, que tinha problemas mas funcionava, alegando que iria colocar no seu lugar um serviço de Primeiro Mundo. A promessa se transformou numa crise que não tem fim.
UMA BANCADA FICHA LIMPÍSSIMA
Na Câmara Federal, apenas seis estados brasileiros não tem ninguém, entre os membros de suas bancadas federais, envolvidos em rolos, investigações e suspeitas. Pelo menos 10 por cento de todos os deputados federais do Estado estão respondendo a algum processo. Alguns, a mais de 20 ao mesmo tempo. Um deles responde, ao mesmo tempo, a 30 ações na Justiça. Os crimes investigados são dos mais variados tipos: de calunia, injuria e difamação até estelionato e tortura. Os estados que não têm nenhum dos seus membros respondendo a qualquer processo, afora Rondônia, são o Acre, o Piauí, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Os cerca de 50 parlamentares brasileiros que respondem a algum tipo de crime demonstram que a nova Câmara não é tão nova assim: hoje, há 12 deputados a mais respondendo processos do que havia na legislatura passada. Ainda bem que, finalmente, não estão envolvidos em más notícias, O fato de nenhum rondoniense eleito para a Câmara Federal estar respondendo a processos judiciais é positivo, depois de termos tantos dos nossos representantes, no passado, no Parlamento, nos feito passar vergonha perante o país!
HIRAN GALLO E A PRESIDÊNCIA DO CFM
Rondônia pode ter, pela primeira vez na história, o comando de uma das entidades mais respeitadas do país: a do Conselho Federal de Medicina. O médico José Hiran Gallo, respeitado em todo o país e no exterior, hoje membro importante do CFM, será candidato à Presidência da entidade, nas eleições deste ano, para um mandato de 2019 a 2024. Em carta a seus colegas, Hiran Gallo confirmou sua intenção: “pela experiência adquirida nesses anos, como conselheiro e membro da diretoria dessa autarquia, me sinto em condições de colaborar com o fortalecimento do sistema de conselhos de Medicina, ao exercer a Presidência do CFM!” Profissional experiente, um orgulho para seus colegas de profissão e para Rondônia, Hiran Gallo tem possibilidades reais de chegar ao comando do órgão, por tudo o que representa no meio médico; por sua rica história pessoal dedicada a salvar vidas e pela enorme experiência e questões relacionadas com o Conselho Federal que agora quer presidir. Tem a torcida de todos.
A SINA DE ELEGER OS PIORES
Eles entram e saem da cadeia de vez em quando. São notórios malfeitores, que avançaram sobre o dinheiro público. Os ex governadores do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho e seu marido, Antony Garotinho, fazem parte do que mais putrefato tem a política brasileira, junto com outros tantos como eles. Aliás, é no Rio que os principais quadrilheiros da política podre agiram durante anos, impunes, esbaldando-se dos cofres que deveriam ser usados para melhorar a vida dos cariocas. Nesta terça, os dois foram de novo parar no xilindró. Em breve estarão soltos de novo. O pior de tudo, o que não se compreende, o que dá vontade de chorar, de vomitar, de se automutilar é que, fossem candidatos, teriam chances reais de vencer a eleição. De novo. Os dois. O povo do Rio de Janeiro é conivente com a roubalheira, gosta de eleger criminosos, gosta de ser afanado e ter governos corruptos ou é apenas pura ignorância? A eleição do juiz Wilson Witzel foi um avanço, mas é bom lembrar que ele ganhou na onda Bolsonaro. Parece que os cariocas, antes de Witzel, gostavam mesmo é de escolher os piores entre todos. Terão aprendido?
PERGUNTINHA
Você concorda com os bispos da CNBB, que estão preparando um documento eivado de críticas à política brasileira na Amazônia ou com os mais de 20 mil católicos que vivem na região e que assinaram manifesto contra a posição dos seus bispos?