Artigo editado em: 4 de agosto de 2020
Vamos às boas novas, que aparecem como ilhas salvadoras, neste mar cheio de tsunamis de más notícias, nas questões que envolvem o coronavírus! Pois elas existem e estão perto de se tornarem realidade. Quem resume a ópera é a deputada federal de Rondônia, Mariana Carvalho. Ela confirma que, se tudo correr bem, em dezembro o Brasil (devidamente autorizado, via convênio, com o Reino Unido), terá condições de produzir até 15 milhões de doses da vacina de Oxford, dos ingleses, a que tem demonstrado, até agora, os melhores e mais concretos resultados contra a tenebrosa doença. Mariana informa que planejamento é de que em janeiro de 2021 sejam criadas e distribuídas outras15 milhões de doses da vacina anglobrasileira (já que temos o acordo de transferência de tecnologia) e, melhor ainda, até o final do primeiro semestre do ano que chega daqui a pouco, a produção pode atingir 100 milhões de doses. Tudo isso é um resumo do que parlamentares da Comissão Externa para Combate à Covid19 da Câmara Federal, da qual Mariana faz parte, foram informados, durante visita ao instituto Manguinhos, da Fiocruz, no Rio de Janeiro. É em Manguinhos que a produção da vacina está entrando na reta final. “Foi emocionante. Deu vontade de chorar ao ver pessoalmente um local histórico, onde será produzida a vacina que poderá livrar da doença milhões de brasileiros”, comenta, emocionada, a parlamentar de Rondônia.
O que falta para que tudo isso seja concretizado? Falta dinheiro, é claro. Por isso que Mariana e a Comissão pediram ao governo federal a liberação de 2 bilhões de reais ao Instituto Osvaldo Cruz, responsável por Manguinhos, para que a vacina seja produzida dentro do cronograma planejado. Mais de 522 milhões de reais já fora garantidos pelo Ministério da Saúde, O restante deverá vir do remanejamento dos recursos disponíveis para o combate à doença, no Brasil. Neste momento, para Mariana, não há nada mais importante do que termos o dinheiro para a produção da vacina que, ao que tudo indicou até agora, será a solução final para o fim da pandemia. A jovem deputada rondoniense comemora: diz ter sentido, de parte do governo e do Ministério da Saúde, todo o interesse em fazer o investimento. “Está tudo andando”, diz Mariana, destacando que agora só faltam cumprir caminhos burocráticos de realocação dos recursos, destinando-os à produção da vacina. Se tudo for feito com rapidez; se a vacina de Oxford for mesmo a solução, o instituto Manguinhos terá condições de produzir o medicamento que vai salvar milhões de brasileiros, que correm risco de vida, caso sejam atingidas pelo temido vírus. Que o bom senso impere, priorizando a vacina acima de tudo e que tenhamos sorte de sobreviver até que ela esteja no mercado.
PORTO VELHO:O REPUBLICANOS CONFIRMA GARÇON
Como o prefeito Hildon Chaves não anunciou ainda sua decisão sobre se concorre ou não a um segundo mandato, aliados a ele começam a mexer no tabuleiro da sucessão. Nesta terça, o comando municipal do Republicanos, emitiu nota confirmando a pré candidatura de Garçon à Prefeitura da Capital. Os Republicanos estavam esperando até agora pela posição do atual Prefeito, a quem são aliados e quem iriam apoiar, numa eventual disputa do segundo mandato. A questão agora é o tempo: caso Hildon só anuncie sua decisão depois do dia 15, prazo final para a desincompatibilização dos candidatos, Garçon não poderia mais disputar a eleição. Os Republicanos juram ter pesquisas que colocariam Garçon num eventual segundo turno, caso Hildon não estivesse na relação de candidatos. Outro que está se desincompatibilizando é o vereador Alan Queiroz. Ele quer ser o nome do PSDB na corrida pela Prefeitura, sem Hildon. A sucessão municipal começa, enfim, a mostrar as caras, para a eleição de novembro. O Prefeito de Porto Velho ficou de decidir se é ou não candidato ainda essa semana.
ESQUENTA A SUCESSÃO EM ARIQUEMES
Esquenta a sucessão de Ariquemes. Com a possível volta do prefeito Thiago Flores à disputa pela reeleição, deve se reduzir o número de candidatos. Seu atual vice, Lucas Follador, manterá seu nome para concorrer contra seu atual parceiro de administração? Ou os dois, que se aproximaram nos últimos tempos, depois de longo distanciamento, repetiriam a dobradinha? Essa possibilidade é concreta, na medida em que a vereadora Carla Redano, presidente da Câmara de Vereadores (e que realizou um grande trabalho, principalmente na área social), já avisou que não pretende mais concorrer a nenhum cargo eletivo. Carla era cotada como o nome que iria fazer parceria com Thiago Flores, antes de ele ter avisado que não concorreria mais. Instado pelo governador Marcos Rocha e pelo presidente regional do seu partido (Republicanos), o deputado estadual Alex Redano, uma da maiores lideranças políticas de Ariquemes, Thiago deve decidir pela disputa a um novo mandato. Pelo menos dois outros nomes de peso estarão na corrida e são lideranças respeitáveis na cidade: os ex deputados Saulo Moreira e o Tiziu Jidalias. Ambos bons de votos e com grandes serviços prestados à sua comunidade.
EM JI-PARANÁ, NOMES QUENTES NÃO CONFIRMARAM
A eleição municipal de Ji-Paraná ainda está completamente indefinida, até porque há ainda nomes surgindo na cidade, entre os que podem se colocar como pretendentes á Prefeitura, perante o eleitorado. Se a disputa fosse hoje, certamente um dos nomes mais fortes seria o do presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes. A questão é que ele ainda não definiu se disputará ou não em novembro. O prefeito Marcito Pinto, apesar de estar sendo pressionado por seu partido e seus parceiros, também está com um pé atrás. Ainda não decidiu se topa ou não concorrer a um segundo mandato. O ex deputado Airton Gurgacz, representante da família mais poderosa da cidade, os Gurgacz da Eucatur, também avisou que está fora. Pretendentes não faltam, como o neodeputado Jhony Paixão, uma espécie de fenômeno eleitoral na cidade, na eleição passada. Estariam no páreo, ainda, Isaú Fonseca, João Durval, Lincoln Astre, Licomédio Pereira, entre vários outros nomes que têm sido cotados. A definição acontecerá, provavelmente, a partir da terceira semana deste agosto. Por enquanto, nada está definido.
PF FAZ OPERAÇÃO E ZÉ JODAN FALA SOBRE O CASO
Parece não ter fim. Toda a semana, eventualmente até duas vezes, há operações da Polícia em Rondônia. Quando não é a Civil, é a Federal. Nessa terça-feira, mais uma grande operação da Polícia Federal, com aqueles nomes pomposos, foi realizada no Estado. Ela atingiu, principalmente, as empresas de café do vice governador Zé Jodan, em Rolim de Moura. As denúncias são de fraude tributária. Só uma das empresas teria deixado de pagar algo em torno de 94 milhões de reais em impostos federais. A PF realizou a operação em Rolim e Alta Floresta, em empresas ligadas ao vice governador, apreendendo equipamentos e documentos. Zé Jodan se disse tranquilo; lembrou que a ação nada tem a ver com sua vida pública e que seus advogados vão atuar, após tomarem conhecimento de toda a denúncia, a que não tiveram acesso num primeiro momento. Jodan disse que colabora com as investigações e pede que não se façam julgamentos precipitados, que possam macular a vida das pessoas, sem antes saberem exatamente todo o contexto do caso. Pede também que o caso não se misture com seu posto de vice governador, reafirmando que uma coisa nada tem a ver com a outra.
GOVERNADOR COMENTA NOVA AÇÃO POLICIAL
O governador Marcos Rocha falou ontem sobre a deflagração da operação Macchiato, da Polícia Federal, na manhã desta terça-feira, que teve como alvo seu vice, o empresário Zé Jordan. De acordo com o Governador, todas as operações da Polícia Federal que visam o combate de crimes contra o povo têm o seu total apoio. “Eu apoio todas as operações, até porque estando tudo certo, a gente vai mostrar que está tudo certo. Mas, se alguém agiu de forma incorreta, que assuma a responsabilidade de seu CPF. Da porta para a fora não tem como controlar, da porta para dentro estou fazendo todo o possível”, falou Marcos Rocha, acrescentando que “se alguém fez algo errado, que assuma!”. A Polícia Federal cumpriu mandados da busca e apreensão na cidade de Rolim de Moura e Ji-Paraná. A posição do Governador repete o que ele disse na semana passada, elogiando atuação em que a PF esteve no Palácio Rio Madeira/CPA, quando em investigação sobre a compra de testes rápidos no combate à Covid 19. Nessa terça de manhã, aliás, Marcos Rocha entregou mais 10 leitos de UTI no CERO, hospital da zona leste.
CORONA DIMINUI NA CAPITAL E CRESCE NO INTERIOR
Foram apenas dois dias de boas notícias. Os números da Covid 19 voltaram a dar um salto, segundo boletim da Sesau, aumentando em muito os casos de contaminados e mortes, depois de um domingo e uma segunda-feira com poucos registros. Nessa terça, novos 1.223 rondonienses foram pegos pela doença, dos quais 336 em Porto Velho. Isso confirma que o vírus de espalha, agora, com mais virulência no interior. Do total de mortes da terça (mais 15, passando para 898 óbitos), quatro foram em Porto Velho. Mas a Capital não ficou sozinha nesse triste número. Houve também quatro mortes em Cacoal, cidade onde o sistema hospitalar está com sérios problemas e onde a Covid se espalha com força. Candeias do Jamari ficou na terceira posição, com duas pessoas mortas pela doença. Em Porto Velho, as indicações são de que a pandemia atingiu seu pico e agora está estagnada, com tendência de diminuição. O número de leitos disponíveis, incluindo os de UTI, aumentou. Enquanto isso, a doença se espalha em várias cidades do interior. Nesse momento, a crise maior é em Cacoal, onde, além das quatro mortes, houve novos 138 casos confirmados em apenas um dia, No total, Cacoal tem hoje 926 pessoas contaminadas.
STF PROTEGE TRAFICANTES: SEM POLÍCIA NAS FAVELAS
Liberou geral! Uma decisão antes monocrática (totalmente absurda) do ministro Edson Fachin, foi apoiada por outros cinco ministros do STF. A decisão, indiretamente, libera o crime nas favelas cariocas, dominadas pelo tráfico de droga, ao proibir ações policiais, durante a pandemia, como se os criminosos fosse dar uma trégua nos horrores que cometem, apenas por causa da doença. Com isso, deve ser mantida a determinação de que as operações contra a bandidagem só podem ocorrer “em hipóteses absolutamente excepcionais, que devem ser devidamente justificadas por escrito pela autoridade competente”. Ou seja, antes de sair à caça dos traficantes poderosos, a autoridade policial terá que se explicar – e muito bem explicadinho – senão é ela que pode ir para a cadeia. Votaram por mais essa aberração emanada do Supremo, além do relator, os ministros Marco Aurélio Melo, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Carmen Lúcia. Realmente, só impondo mesmo a censura à opinião dos opositores, é que o STF vai calar a grande maioria da população, que certamente não concorda com decisões iguais a essas. Agora, a polícia tem que pedir licença para prender bandido! Lamentável!
AS ÁGUAS FAZEM MAIS VÍTIMAS DO QUE HÁ UM ANO
Perdermos 898 vidas para o coronavírus, mas outro tipo de perda, que também deixa dezenas de famílias enlutadas, é o que resulta do grande número de afogamentos registrados no Estado, nos primeiros sete meses deste ano, Nada menos de 47 pessoas perderam a vida em balneários, rios, lagos e até nos famosos “banhos”, durante esse período. São 12 mortes a mais do que no mesmo período do ano passado. Idosos, jovens, mulheres, crianças, gente de todas as idades, estão entre as vítimas, muitas delas perdendo a vida apenas por pequenos descuidos, outras por exagero no consumo de bebida e ainda, por desconhecido do local onde procuraram para se banhar. O Corpo de Bombeiros tem sido chamado constantemente, mas muitas vezes não consegue mais fazer nada, a não ser seus mergulhadores encontrarem corpos afundados em todos esses lugares perigosos. Uma das principais orientações dos bombeiros é para que os pais não percam suas crianças de vista nenhum segundo, perto da água. São elas as vítimas que correm mais perigo, por não saberem dos riscos.
PERGUNTINHA
Você concorda com a decisão do STF de impedir ações policiais nas favelas do Rio? Essa decisão deveria ser estendida a todas as favelas do país ou, a contrário, a polícia tem que ter liberdade para agir em qualquer lugar onde o crime esteja ocorrendo?