Artigo editado em: 28 de maio de 2022
Pesquise no Google: “protestos de ONGs internacionais contra a destruição de uma floresta de 12 mil anos na Alemanha”. Normalmente, qualquer pesquisa sobre a atuação das ONGs, principalmente quando se questiona sobre a gritaria que elas fazem em relação à Amazônia, se tem algumas centenas de títulos. Milhares, dependendo do detalhamento do que se questiona, no mais completo site de pesquisas do mundo. Mas, não há uma única resposta quando se pergunta sobre um dos maiores crimes ambientais da atualidade, praticado num país entre os que mais financiam e exportam as tais “organizações não governamentais”, para protestar contra o que eles chamam de crimes ambientais em outras terras, incluindo o nosso Brasil, é claro. Para quem não conhece o assunto, uma floresta localizada a menos de 50 quilômetros de Bonn, que durante o período da divisão da Alemanha em duas partes (ocidental, democrática e oriental, comunista) foi a capital do país, foi dizimada. Todas as árvores e moradias sumiram. No local, se implantou uma usina de carvão (isso mesmo, carvão!), usado para geração de energia. A floresta que sumiu do mapa, tinha nada menos do que 12 mil anos. Ou seja, 120 séculos. Imagine-se, só por um segundo, se houvesse algo parecido no Brasil e na Amazônia. Só pela imaginação já seríamos tratados como escórias da Humanidade, destruidores do Planeta, merecedores de uma invasão internacional e tudo o que de pior se possa cogitar. Na Alemanha, ali não! Lá, todos os recursos à Justiça até agora foram rejeitados, porque continuam valendo as leis ambientais do fim do século 19 e lá não tem STF, como o temos, que determina mudanças até na Constituição, de acordo com a interpretação dos seus membros.
Ora, a destruição da floresta, que não era imensa, mas histórica para toda a Alemanha e importante para a região situada no estado da Renânia do Norte, na Vestfália, chocou muita gente. Alguns poucos ambientalistas se aventuraram a protestar, sem sucesso e, ao contrário do enorme barulho que fazem quando se infiltram em outros países (como o nosso), para urrar contra pretensas destruições ambientais, sempre abrigados na mídia partidária, no seu próprio país poucos lhe deram alguma atenção. A expansão da mina de Garzweilwe, que produz carvão marrom, também chamado de lignite, um dos combustíveis fósseis mais poluentes do mundo, teve uma mobilização, sem qualquer resultado prático, de alguns poucos ambientalistas. Nem uma só máquina destruidora parou de trabalhar. Tanto a floresta quanto o vilarejo que ela abrigava, sumiram do mapa. Nem na Alemanha, nem na França, nem nos Estados Unidos e muito menos entre os ambientalistas de ar condicionado, que vivem à beira mar, aqui no Brasil; nem na nossa gloriosa imprensa, houve quem levantasse sua voz para os tradicionais berros que estamos acostumados a ouvir, quando o assunto é nossa floresta. Aqui todos dão pitaco. Lá, o buraco é mais embaixo!
GOVERNO COMEMORA SUCESSO DA RR SHOW: ANTES DA FEIRA TERMINAR, VENDAS JÁ CHEGARAM A 1 BILHÃO E 700 MILHÕES
Foi um estrondoso sucesso. Um espetáculo do agronegócio e de quem faz parte dele. Antes que a os números fechassem, a edição deste ano da Rondônia Rural Show já atingia patamares superlativos: mais de 1 bilhão e 800 milhões de reais em negócios; mais de 270 mil visitantes. E os dados ainda não foram definitivamente fechados. Um dia antes da feira terminar, o governador Marcos Rocha postou um vídeo nas redes sociais, comemorando os resultados. Não conseguia esconder sua alegria. Rocha lembrou que na oitava edição, realizada em 2019 (em 2020 e 2021 a feira não foi realizada por causa da pandemia), os valores auferidos nos negócios bateram em pouco mais de 750 milhões de reais. Ao se projetar os negócios para esta nona edição, o governo e seus parceiros se contentavam em chegar a vendas de 1 bilhão, o que significaria um crescimento superior a 33 por cento, o que já seria um grande salto, ainda mais em tempos em que tanto o mercado nacional quando o internacional vivem momentos de risco e tensão. Mas a feira sediada em Ji-Paraná veio mesmo para surpreender e superar todas as expectativas. Já na quarta-feira, seu terceiro dia, a meta das vendas havia sido alcançada. Dois dias depois, os números saltaram para mais de 1 bilhão e 700 milhões de reais (segundo anunciou o próprio Governador, em postagem feita no Instagram), 2,4 vezes a mais do que a melhor das previsões. A Rondônia Rural Show, agora cada vez mais internacional, foi um daqueles sucessos que se tem dificuldade para adjetivar. O que resta agora é esperar pelo ano que vem, quando ela será ainda mais gigantesca, certamente!
TANTO QUANTO UMA GRANDE FEIRA DE NEGÓCIOS, A RONDÔNIA RURAL SHOW FOI TAMBÉM PASSARELA PARA POLÍTICOS
A Rondônia Rural Show não foi apenas uma feira comercial. Foi um grande palanque político. Por ela desfilaram as principais personalidades este mundo que, no final deste ano, certamente estarão entre os que assumirão o poder por quatro anos, seja em nível federal, no Congresso. Seja em nível estadual, no Governo do Estado e Assembleia Legislativa. O governador Marcos Rocha, candidato à reeleição, acompanhado de seu principal staff e de grande número de candidatos que o apoiam, (como o casal Hildon e Ieda Chaves) foi personagem presente em todos os dias e nos principais acontecimentos da feira. Não perdeu nada. Seu principal opositor, o senador Marcos Rogério, também andou por lá e quando não de corpo presente, foi representado por importantes nomes que o apoiam. O presidente da Assembleia Legislativa e um dos principais aliados de Rocha, o deputado Alex Redano, também foi importante participante da Rondônia Rural Show, inclusive levando uma sessão especial do parlamento rondoniense para dentro da feira. Entre os candidatos ao Senado, os que mais estiveram presentes foram a deputada federal Mariana Carvalho e o ex-senador Expedito Júnior, ambos aprovados no quesito popularidade. Destaque-se, ainda, a importante presença do senador Acir Gurgacz, presidente da Comissão de Agricultura do Senado, que esteve presente em várias ocasiões e em todas as partes da feira. Por lá também esteve Confúcio Moura, que acabou saindo irritado, conforme relato a seguir. Enfim, tanto quanto um evento histórico, a Rondônia Rural Show foi uma passarela importante para os candidatos de outubro…
ATÉ AGORA, A MAIORIA DOS RONDONIENSES AINDA ESTÁ LONGE DA DISPUTA E NÃO SE ENVOLVEU COM A ELEIÇÃO
Começaram a ser feitas pesquisas, por enquanto não oficiais e os primeiros números não apontam, ainda, algum nome que possa ser considerado disparado na corrida pelo governo. A legislação eleitoral não permite divulgação de dados sem seguir todas as exigências legais, mas o que se pode dizer é que a grande maioria do eleitorado ainda não se envolveu na disputa. A cinco meses da eleição, um percentual muito alto de rondonienses não estaria sequer pensando sobre o assunto. Quem está envolvido até o pescoço são os candidatos e seus grupos políticos, enquanto o povão se concentra apenas em suas necessidades imediatas, na tentativa de fugir da crise e ignora, ao menos até agora, os debates e os preparativos da sucessão estadual. Os candidatos à Câmara Federal e Assembleia Legislativa também percorrem suas bases, à cara do eleitor, alguns conseguindo mobilizar algum público, mas outros nem tanto. A verdade é que as convenções partidárias ainda estão distantes e, só depois delas é que o clima eleitoral deve esquentar mesmo, até porque todos os nomes que apareceram até agora são apenas pré-candidatos. Entre 20 de julho e 5 de agosto acontecerão as convenções. Daí sim é que a briga vai começar de verdade!
CONFÚCIO CONTESTA E DIZ QUE NÃO DEIXOU DÉFICIT NAS FINANÇAS, MAS ROCHA REAFIRMA ROMBO DE 426 MILHÕES DE REAIS
O senador e ex-governador Confúcio Moura, geralmente comedido, chutou o pau da barraca nesta semana, criticando seu sucessor, Marcos Rocha, até com palavreado incomum ao seu estilo, por um antigo assunto referente à situação financeira do Estado. Rocha sempre comentou que teria recebido o Governo com um rombo, quando assumiu, em janeiro de 2019. Mais uma vez, desta feita na abertura da vitoriosa Rondônia Rural Show, o atual Governador lembrou que recebeu o Estado “com sérios problemas financeiros e um déficit de 426 milhões de reais”. Aliás, Marcos Rocha não fez, no evento que presidiu em Ji-Paraná, nada diferente do que já repetiu dezenas de vezes, , nestes três anos e meio, falando para diferentes públicos. Desta vez, porém, Confúcio reagiu. Negou o rombo. Lembrou, por exemplo, que em 5 de abril de 2018, deixou o cargo de Governador para concorrer ao Senado, assumindo em seu lugar o vice-governador Daniel Pereira, que, segundo o senador, deu sequência ao trabalho, “com pagamentos em dia e, algumas vezes, adiantando”. Confúcio bateu pé e disse que “deixamos a Receita Estadual bem informatizada e dotada de todos os instrumentos (bancos de dados e alta tecnologia) e processos digitalizados e até obras para o nosso sucessor inaugurar até este fim de ano”, disse. Confúcio fez várias análises, tentando provar que, ao contrário do que diz Rocha, ele deixou até dinheiro em caixa. O atual Governador contemporizou, dizendo que respeita muito Confúcio Moura e que o rombo (sobre o qual ele manteve suas afirmações), foi deixado pelo sucessor de Confúcio, sem citar o nome de Daniel Pereira. “Recebi o governo com um rombo de mais de 226 milhões de reais”, repetiu, mas deixou claro que respeita muito Confúcio.
SENADOR ABRE O JOGO, SE COLOCA COMO OPOSITOR AO GOVERNO BOLSONARO E SONHA COM A TERCEIRA VIA DE SIMONE TEBET
Outra declaração de Confúcio Moura, também surpreendeu, já que, ao menos até agora, ele não havia declarado publicamente sua oposição ao governo Bolsonaro. Numa publicação nas redes sociais, o senador do MDB rondoniense, que abriu mão de disputar o governo novamente, escreveu que “o Brasil precisa de um novo Presidente!”. O senador rondoniense, que ainda tem mais quatro anos e meio de mandato no Congresso, enfim deixou clara sua postura, assumindo a oposição ao presidente Jair Bolsonaro e seu governo. Para Confúcio, o país precisa de “um Presidente que pense diferente e que encare as necessidades reais que o Brasil tanto precisa. A educação como fundamento. Nada de extremismos, nem de direita nem de esquerda. Porque não levam a nada, apenas a um populismo”. Depois desse raciocínio, ficou clara a intenção do representante rondoniense no Senado: o apoio à candidatura do seu partido, o MDB, para a Presidência da República. Por isso, para ele, “Simone Tebet é a esperança do que o Brasil realmente precisa, para poder crescer, prosperar e fazer justiça para todos”. Mesmo um político experiente, com uma longa vida pública, Confúcio continua, em alguns momentos, deixando claro seus créditos em sonhos. A candidata emedebista, escolhida por seu partido como uma terceira via, jamais conseguiu passar de 1,5 por cento nas intenções de voto. Na atual conjuntura da política brasileira, ela só teria chance se os dois candidatos que polarizam a eleição, Bolsonaro e Lula, renunciassem às suas candidaturas ou morressem….
NEGREIROS COMANDA A CÂMARA, ATUA NA POLÍTICA E COMEMORA AO VER PEDIDOS DO POVO ATENDIDOS
Tem o comando da Casa, que é função de extrema responsabilidade e que tem sido exercida com competência e dedicação. Tem ainda a questão política, onde há sempre a preocupação em compartilhar avanços com seus companheiros, demonstrar fidelidade e parceria e, ainda, liderar ações como, por exemplo, coordenar a campanha da primeira dama, Ieda Chaves, que disputa uma cadeira na Assembleia Legislativa. Em ambas atuações, o vereador Edwilson Negreiros, presidente da Câmara Municipal de Porto Velho, tem tido resultados altamente positivos. Mas, o que ele gosta mesmo é ver seu gabinete cada vez mais cheio de gente do povo. “Sempre deixo claro que as portas do meu gabinete estão abertas à sociedade. Aqui recebemos as demandas diretamente do povo, e, na condição de fiscais do município de Porto Velho, repassamos os problemas e cobramos soluções aos órgãos responsáveis,” informa Negreiros. Neste contexto, o presidente da Câmara comemora e agradece as providências tomadas através da Semob, atendendo pedidos de sua autoria, para resolver problemas de diferentes regiões da Capital. Primeiro, no bairro Nova Esperança, na zona norte, onde foram feitas várias obras. O mesmo ocorreu no bairro Militar, na Estrada de Santo Antônio, onde as reivindicações dos moradores, feitas através de Negreiros, foram atendidas. Por último, a Semob ainda realizou outras obras no bairro Nova Esperança, resolvendo problemas nas ruas, que estavam causando problemas à população daquela área. Negreiros, no final, agradeceu ao secretário Diego Lage e a todos os que trabalharam duro para atender as necessidades dos porto velhenses beneficiados com as obras.
O ASSASSINO “DIMENOR” EM BREVE ESTARÁ NAS RUAS. JÁ A FAMÍLIA DO POLICIAL FOI CONDENADA A UMA PENA ETERNA
Um menino. Pouco mais de 15 anos. É esse o assassino de um policial, que estava dentro da sua casa, com sua família, quando o assaltante invadiu a casa para roubar. O policial reagiu, houve troca de tiros e ele morreu. O menor, mesmo baleado na perna, conseguiu fugir, mas foi preso pouco depois. Está aí mais uma fotografia triste e dantesca do que está acontecendo em Porto Velho, quadro, aliás, que não é diferente do resto do Brasil. Os “dimenor”, autorizados pela lei para assaltar, roubar e matar, porque inimputáveis (no máximo ficam algum guardados em centros de menores, também escolas do crime), saem de lá ilesos, inclusive sem ficha criminal. Se isso não é um convite ao crime, o que mais seria? Talvez o discurso do candidato Lula, que concorre novamente à Presidência e que diz não aceitar que um menor, “apenas por roubar um celular”, seja preso. O crime de Porto Velho, em breve, cairá no esquecimento. Ao “dimenor”, um matador de 15 anos, nada acontecerá. Mas a família do policial, ela sim, cumprirá uma pena eterna, sem seu ente querido e mantenedor do lar. O matador, em breve, poderá estar nos palanques de políticos como Lula, se apresentando como vítima da sociedade. Estamos mesmo a caminho da destruição do nosso Brasil!
PERGUNTINHA
Você acha possível ou não dá crédito à última pesquisa do instituto DataFolha, que coloca o ex-presidente Lula com 54 por cento de intenções de votos, ou seja, eleito no primeiro turno e o presidente Jair Bolsonaro, que teria menos de 30 por cento?