ALDO REBELO DESMENTE VERSÃO DE QUE A CRISE DA FOME DOS YANOMAMIS É RECENTE E RELATA O QUE VIU NA ALDEIA HÁ MAIS DE 20 ANOS

Artigo editado em: 9 de fevereiro de 2023

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Ex-presidente do PC do B; ex-ministro da Defesa do primeiro governo Lula; ex-ministro dos Esportes, da Tecnologia e novamente ministro da Defesa, em 2016, ex-deputado federal e um dos nomes mais respeitados da esquerda brasileira, Aldo Rebelo tem feitos palestras em várias regiões do país, concedido entrevistas a programas de TV e, pelas redes sociais, divulgado vários vídeos que, certamente, incomodam profundamente seus ex-companheiros de governo. Entre outras coisas, Rebelo denunciou, num dos vídeos, a imposição da esquerda em distribuir livros em escolas rurais, ensinando as crianças de que a produção agrícola e da pecuária são nefastas para o país. No vídeo, o ex-ministro e ex-presidente nacional do Partido Comunista afirma que este tipo de contexto não é só uma injustiça, como, em suas palavras, “é uma grande mentira!”  Dias atrás, Aldo Rebelo voltou ao ataque, desmentindo a versão oficial, aplaudida todos os dias pela chamada grande mídia, que deixa transparecer a versão que a crise de fome e mortes entre os índios Yanomami começou no governo Bolsonaro, com a invasão dos garimpeiros e destruição do meio de vida dos indígenas. O vídeo está nas redes sociais (no Tik Tok, basta digitar o nome do político que se verá duas dúzias de gravações feitas por ele) Rebelo conta que o problema nas aldeias já era gravíssima há quase 23 anos quando ele, como ministro, foi pessoalmente ver a situação dos Yanomamis. Em mais de um vídeo e em suas palestras, Rebelo conta detalhes impressionantes sobre o que viu e sobre quem manda mesmo nas aldeias.

O relato, em resumo: “apenas a minha entrada foi permitida. Os militares que me acompanhavam, inclusive um coronel, tiveram que ficar do lado se fora da aldeia. Uma jovem, representante de uma ONG, disse que eu poderia entrar, mas nenhum dos militares”, ou seja, quem comanda aquela área indígena (confirmado pelo então representante do Governo central) são pessoas ligadas à ONGs, a maioria deles internacionais. Deduz-se, então pelas afirmações de Ado Rebelo, que os representantes dessas organizações mandam em tudo, mas não ajudam a resolver o problema das mortes de crianças e da fome, horrores que assolam as aldeias. O ex-ministro foi além, quando tratou do assunto numa palestra recente, relembrando quando visitou o grupo indígena, há duas décadas: ”você entra na oca e sente a fuligem, a fumaça. Os índios com as costelas de fora, subnutridos. Tuberculose. Quando eu voltei, os médicos disseram: o senhor tem que fazer um exame, que aquela área é muito contaminada de tuberculose. Os índios comendo banana verde, uma mandioca assada, não tem proteína, porque eles não caçam mais”, relatou. Sua visita à aldeia foi no ano 2.000, ou seja, há quase 23 anos atrás. Portanto, há longos anos já se sabia qual a situação dos indígenas de Roraima, na divisa com a Venezuela, onde a fome dos Yanamami também grassa. E nenhum dos governos desde lá, dois deles de petistas que governaram o país durante 14 anos, resolveu o problema.

RONDONIENSES APOIAM CPI DO ABUSO DE AUTORIDADE (MENOS LEBRÃO) MAS AINDA ESTÃO FALTANDO 79 ASSINATURAS

Um total e 92 deputados (o número mínimo exigido é de 30 por cento dos parlamentares ou seja, 171 assinaturas), tinham aderido, até esta quarta-feira, à proposta do deputado gaúcho Marcel Van Hatten, para criação de uma CPI do Abuso de Autoridade, que visa, principalmente, investigar atos de ministros do STF e, muito em especial, Alexandre de Morais. Van Hatten conseguiu, até agora, pouco mais da metade das adesões necessárias, já que faltam ainda 79 parlamentares, para atingir o número mínimo exigido para se criar uma comissão de investigação. A missão do parlamentar é das mais difíceis, já que, embora a oposição seja forte na Câmara, os partidos aliados ao governo Lula ainda formam a maioria e, claro, não querem nem ouvir falar neste tipo de CPI. A intenção de Van Hatten é investigar atos do que chama de abuso de autoridade dos ministros do STF e principalmente de Alexandre de Moraes, o que causa temor em muitos dos parlamentares federais, na medida em que muitos deles têm processos correndo no STF ou dependem de decisão do tribunal superior para manter seus mandatos, como é o caso do rondoniense Lebrão. Está nas mãos do STF mantê-lo ou não na sua cadeira, num processo que caminha célere e que pode defenestrá-lo da Câmara. Provavelmente por isso Lebrão não assinou o pedido para a CPI. Todos os demais sete parlamentares rondonienses a assinaram.

GOVERNADOR FALA NA QUEDA DO DESMATAMENTO EM ENCONTRO INTERNACIONAL DO MÉXICO E TENTA COOPTAR RECURSOS INTERNACIONAIS

O governador Marcos Rocha está no México, participando de um encontro internacional dos mais importantes: a 13ª Reunião Anual da Força-Tarefa de Governadores para o Clima e Florestas – GCF Task Force-, que este ano está sendo realizado na cidade de Mérida, na Península de Yucatán, no México. O evento é considerado um dos mais importantes espaços para discussões de iniciativas subnacionais voltadas ao meio ambiente. Rocha está comemorando avanços importantes nas questões da preservação da floresta e na possibilidade de cooptar investimentos estrangeiros. Afirmou, por exemplo, a importância da participação do nosso Estado em eventos como esses, afirmando que “se eu não estiver nessas agendas, Rondônia ficará esquecida”! Depois de destacar que estamos reduzindo desmatamento, conseguindo atingir uma diminuição de cerca de 10 por cento, destacando que é importante continuar nesta luta, em defesa da nossa floresta, Marcos Rocha sublinhou que no México, já teve vários contatos importantes com instituições internacionais ligadas às questões ambientais. Numa das conversas com uma representante dos Estados Unidos, foi informado que Rondônia pode conquistar até bilhões de reais, em razão do trabalho que está sendo desenvolvido neste contexto e, pela presença de nossos representantes em eventos do porte do que está ocorrendo no México. 

CÂMARA DE VEREADORES HOMENAGEIA HILDON CHAVES COM TÍTULO DE CIDADÃO DE PORTO VELHO

Porto-velhenses adotados, hoje rondonienses de coração, serão homenageados pela Câmara de Porto Velho, com o título de cidadania e nome em monumento histórico, uma honraria dada a quem se destaca na comunidade da Capital. Um dos homenageados, numa proposta apoiada pelos 21 vereadores e relatada pelo vereador Everaldo Fogaça e que será votada no início da semana que vem, será o prefeito Hildon Chaves, que já tem uma série de comendas, mas lhe faltava a de Cidadão Honorário da cidade que comanda. Outras três pessoas, Leno Ferreira Almeida, Osmar Santana Lima e Rubens Nascimento, também serão homenageados na mesma solenidade, por iniciativa do vereador dr. Macário Barros. Já outra lembrança importante sobre a história de Porto Velho foi a do vereador e historiador Aleks Palitot. Por iniciativa dele, a Estação da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, no centro da Capital, passará a ter o nome do pioneiro José Bispo de Morais, um ferroviário que deixou sua marca registrada na nossa antiga estrada de ferro. Já o futuro Cidadão Honorário de Porto Velho, o pernambucano Hildon Chaves, de 54 anos, chegou a Rondônia há mais de três décadas (agosto de 1992). Promotor público, teve uma carreira destacada. Tornou-se empresário de sucesso, atuando em um grande grupo de educação superior. Casado com a agora deputada estadual eleita, Ieda Chaves, Hildon deve receber a honraria em sessão especial da Câmara, que será agendada em breve.

ASSEMBLEIA ABRE ANO LEGISLATIVO NESTA PRÓXIMA TERÇA. SERÁ A PRIMEIRA SESSÃO PRESIDIDA POR MARCELO CRUZ

A Assembleia Legislativa recomeça suas atividades normais, com a primeira sessão ordinária da 11ª legislatura, na tarde desta próxima terça-feira, dia 15. Pela primeira vez, o novo presidente Marcelo Cruz vai comandar uma reunião do parlamento, que certamente será 100 por cento presencial, até pelo simbolismo que ela tem. Será também a posse, na prática, da nova Mesa Diretora, que tem, entre outros nomes, o do experiente deputado de vários mandatos Jean Oliveira como vice-presidente e o cacaolense Cirone Deiró como primeiro secretário. Todas as comissões também serão oficializadas. Entre elas, a considerada mais importante nos parlamentos, a de Constituição de Justiça, que terá á frente o deputado de segundo mandato, Ismael Crispin. Já a deputada estreante Ieda Chaves, presidirá a importante comissão de finanças, economia, tributação, orçamento e administração. Comandam as demais comissões: Gislaine Lebrinha, de Fiscalização e Controle; Ezequiel Neiva, de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania; Rosângela Donadon, de Habitação e Assuntos Municipais; Luizinho Goebel de Educação e Cultura; Cláudia de Jesus, da Saúde, Previdência e Assistência Social; Edevaldo Neves, de Esporte, Turismo e Lazer; Luis do Hospital, de Agropecuária e Política Rural; Affonso Cândido, de Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia; Pedro Fernandes, de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Cássio Goes, de Transportes e Obras Públicas; Delegado Lucas, de Defesa do Consumidor; Delegado Camargo, de Segurança Pública; Dra. Taíssa, de Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente, da Mulher e do Idoso.

 PAÍS TEM DOIS MILHÕES DE AUTISTAS. EM PORTO VELHO, 90 SÃO ATENDIDOS POR ENTIDADE FILANTRÓPICA, MAS OUTROS 200 ESPERAM NA FILA

Há um grupo de brasileiros que, em diferentes graus, vive em outros mundos. Nascem assim, não se sabe ainda como e nem os motivos. No Brasil, os atingidos pelo mal (não é uma doença, porque não existe uma cura!) já batem nos 2 milhões. Todos têm o chamado Transtorno de Espectro Autista, nome pomposo para um mal que atinge cada vez mais pessoas. No mundo, o autismo já atinge 2 por cento dos nascidos (uma média de 4,5 bebês a cada segundo). Alguns dos muitos sintomas do autismo (que tem inúmeros graus e muda de pessoa para pessoa), são: relacionamento interpessoal afetado; riso inapropriado; não olhar nos olhos; frieza emocional; poucas demonstrações de dor; gostar de brincar sempre com o mesmo brinquedo ou objeto; contar sempre a mesma história ou abordar sempre o mesmo assunto; dificuldade em focar-se numa tarefa simples e concretizá-la; preferência por ficar só do que brincar ou socializar com outras crianças ou adultos; ficar repetindo palavras ou frases em locais inapropriados; dificuldade de expressar sentimentos. Não há números exatos sobre o total de autistas nem em Rondônia e nem em Porto Velho, mas há informações importantes da mais importante instituição que trata deste tipo de deficiência. A Associação dos Amigos dos Autistas (AMA),  já tem 22 anos, vive de apoio de alguns grupos, sempre enfrentando dificuldades financeiras para prestar atendimento a cada vez mais crianças, jovens e adultos, até porque a grande maioria dos frequentadores e suas famílias, é pobre e não tem como pagar pelos tratamentos recebidos. Hoje, a AMA atende a 90 autistas, com idades que variam entre quatro e 36 anos. Mas, só em Porto velho existem pelo menos outros 200 na fila, esperando vaga.

NÃO HÁ CURA, MAS MUITAS ATIVIDADES QUE PODEM MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DESTE PÚBLICO TÃO ESPECIAL!

Ainda sobre o mesmo tema: há ainda um grande número de autistas, com idades mais avançadas, acima dos 40 anos, que jamais receberam qualquer tipo de tratamento, embora tenham sofrido a síndrome durante toda a vida, mas provavelmente conseguem sobreviver, por terem sido atingidos com um grau menos agressivo dela. No site https://www.facebook.com/AmaRondonia/ é possível se conseguir mais informações sobre a AME, suas ações, seu trabalho e suas necessidades. Pelo PIX 04.198.211/0001-31 se pode fazer contribuições, assim como pela conta do Banco do Brasil, Agência: 0102-3, Conta Corrente  78.516-4. Ali, o autista recebe cuidados, ensinamentos que são possíveis, pratica várias atividades e melhora muito sua complexa qualidade de vida. O autismo não tem cura, haja vista que não é doença. Porém, há uma série de atividades que pode ajudá-los no desenvolvimento das atividades corriqueiras, proporcionando lhes conferir uma qualidade de vida dentro dos padrões que se aproximem de uma vida normal. Enfim, o caso dos milhões de autistas brasileiros é grave, é um pacote de problemas para o sistema de saúde pública e , no futuro, já que a maioria não tem como produzir, mas viverá de aposentadoria especial, isso se tornará um grave problema para a previdência social.

 NO ESPAÇO ALTERNATIVO, A NOITE VAI VIRAR DIA, COM NOVOS 700 PONTOS DE LÂMPADAS DE LED

  Será que agora vai? Será que finalmente vamos ter um serviço correto, sem riscos de roubo da fiação pouco tempo depois de instalada a iluminação? Ao menos é isso que anuncia a Prefeitura de Porto Velho, via Emdur, prometendo um sistema de concretagem das instalações elétricas, para que os ladrões de fios não deixem o local totalmente no escuro, como ele têm feito, seguidamente, nos últimos anos. A Emdur anuncia que cerca de 30 por cento da nova iluminação do Espaço Alternativo já está concluída.  E que iluminação! Serão nada menos do que 700 pontos de luz, retirando as lâmpadas de vapor metálico pelas de LED. Ou seja, no Espaço, a noite vai virar dia!  A primeira etapa do trabalho já anda: implantação de rede de baixa tensão, braço de luminárias de 4 metros  e luminárias LED de 120 Wats na lateral direita (sentido aeroporto); construção de rede subterrânea e implantação de postes de ferro e luminárias LED de 70W na calçada da lateral esquerda (sentido Centro) entre a ciclovia e calçada de passeio; substituição de rede e luminárias no canteiro central por luminárias LED, além da troca de postes danificados. O secretário Gustavo Beltrame afirma que haverá segurança e proteção ao sistema de fiação, mas pede apoio da população para ajudar a vigilância: “Ainda assim nós reforçamos o pedido à população para quando presenciar qualquer ato suspeito, como pessoas sem uniforme no poste, cavando buracos próximo ou qualquer outra ação semelhante, para que denunciem acionando a Polícia Militar, no 190, ajudando assim a fiscalizar”. A obra é feita em parceria com o Governo do Estado, via programa “Governo na Cidade”. Em breve, tudo estará pronto.

 PERGUNTINHA

Com a vulgarização dos adjetivos pela mídia, uma morte por atropelamento é chamada de tragédia. Qual a palavra para sintetizar, então, as mais de 17 mil vidas perdidas no terremoto da Turquia e os 200 mil mortos na guerra da Rússia contra a Ucrânia?

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