Artigo editado em: 30 de março de 2020
Ele parece um daqueles cientistas malucos de filmes B de Hollywood. Cabelos longos, barba, olhar arregalado. Mas na verdade, é um gênio da Medicina. Um cientista que há mais de uma década, diz que descobriu um medicamento que, com acréscimos de alguns tipos de antibióticos, derrota o até agora incurável corona vírus. É um cientista, francês, que já conseguiu, segundo contou em entrevista ao Jornal Le Parisién, curar mais de 600 pacientes atacados pelo coronavírus. Didier Raoult, aos 67 anos de idade, há décadas estuda e combate vários tipos de vírus, inclusive os da família do corona. Esse atual, que se espalha como rastilho de pólvora pelo mundo todo, transmite a doença Covid 19, que desespera a Humanidade. Vamos abrir aspas para Didier: “fiz um estudo científico sobre cloroquina e os virus, 13 anos atrás, que foi publicado. Desde então, outros quatro estudos de outros autores mostraram que o coronavírus é sensível à cloroquina. Tudo isso não é novo. É sufocante que o círculo de tomadores de decisão nem sequer seja informado sobre o estado da Ciência. Sabíamos da eficácia potencial da cloroquina em modelos de cultura viral. Sabíamos que era um antiviral eficaz. Decidimos em nossas experiências adicionar um tratamento com azitromicina (um antibiótico contra pneumonia bacteriana) para evitar infecções secundárias por bactérias. Os resultados foram espetaculares em pacientes com Covid-19 quando a azitromicina foi adicionada à hidroxicloroquina”.
Didier Rauolt diz que não compreende “como não se começou, imediatamente, a combater a nova doença, com os medicamentos descobertos há mais de uma década”. Leia-se o que afirmou o médico e cientista: “Com minha equipe, acreditamos ter encontrado uma cura. E em termos de ética médica, acredito que não tenho o direito, como médico, de não usar o único tratamento que até agora se mostrou bem-sucedido. Estou convencido de que, no final, todos usarão esse tratamento. É apenas uma questão de tempo até que as pessoas concordem em reconhecer que erraram e dizer: essa é a coisa a fazer!”. E acrescentou: “o que sabemos no momento é que, com esse tratamento, é que o vírus desaparece após seis dias”. Quando o tratamento foi anunciado (já foram curadas centenas de pessoas, segundo o médico francês), a Organização Mundial de Saúde, num primeiro momento, afirmou que o medicamento, não fazia efeito algum contra o corona vírus. Horas depois, mudou de posição e começou a considerar o estudo como uma alternativa viável. O efeito colateral é que o medicamento cloroquina, que trata de outras doenças graves, como lúpus, está desaparecendo das farmácias. E mais: quem o está consumindo, sem orientação médica, corre sério risco de morte. Mas, mesmo assim, que Didier pode ser o novo herói da Humanidade, com seu jeito de cientista maluco, pode sim!
EM RONDÔNIA: OITO CASOS, UMA MORTE
Cerca de uma semana depois, o número de infectados pelo corona vírus em Rondônia, subiu de seis para oito. Uma idosa de 66 anos morreu comprovadamente com a doença. Nos demais casos, os pacientes estão em quarentena em suas casas, incluindo o caso novo registrado em Jaru, de uma mulher de 34 anos. No Estado todo, de todos os casos suspeitos, 459 já foram descartados e 130 ainda aguardam resultado. Faltam ainda kits para exames, uma dificuldade comum em todo o país, mas o secretário de saúde, Fernando Máximo anunciou que há um grande esforço para que o material, já a disposição de Rondônia, chegue o mais breve possível. No país, o número de casos continua crescendo. E o de mortes também. Com os dois casos a mais de Rondônia, já são 160 mortes e 4.581 casos confirmados em todo o Brasil. Por aqui, continua o isolamento e a orientação para nenhuma aglomeração de pessoas. Novas medidas foram anunciadas. Até 16 de abril as escolas estaduais continuarão sem aula. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira, pelo secretário da Seduc, Suamy Vivecananda. O prefeito Hildon Chaves também assinou decreto, ampliando o fechamento das escolas municipais por pelo menos mais duas semanas, seguindo os passos do Estado. A pressão para que haja abertura de alguns setores produtivos e da economia continua, mas até agora, mas ainda não há novidades.
MOSQUINI DIZ QUE BOLSONARO TEM QUE LIDERAR
Ao participar nesta segunda, num longo bate papo com os ouvintes de toda a Rondônia, com os Dinossauros do Rádio, (Papo de Redação, na Parecis FM) o deputado federal Lúcio Mosquini, líder da bancada federal, fez declarações importantes. Confirmou, por exemplo, a liberação de 22 milhões de reais (11 milhões para os cofres do Estado e o restante diretamente para as oito maiores cidades do Estado), liberados de emendas dos oito deputados e os três senadores rondonienses, para ações de prevenção e combate ao corona vírus. Defendeu também que o presidente Bolsonaro deveria liderar o país, não só em relação às medidas necessárias para manter o isolamento de quem precisa ser protegido, como, ao mesmo tempo, organizar a liberação de setores produtivos essenciais, sem risco de que a doença se espalhasse. Para Mosquini, que garante tem apoiado todas as medidas do Planalto em benefício do país, o Presidente só poderá liderar com diálogo e não na força e no confronto. O parlamentar também defendeu que parte dos valores que serão investidos nas eleições desse ano, sejam destinados ao combate ao corona. O que ele não concorda é que os atuais mandatos sejam prorrogados por dois anos.
CADÊ OS GRITOS CONTRA A CENSURA?
Certo? Errado? A posição do presidente Bolsonaro, contra o isolamento total, pode (e deve) ser questionada. O que não se compreende é a festa dos seus adversários, principalmente aquela turma da esquerda, soltando fogos, pela censura imposta pelo Twitter ao Chefe da Nação, proibindo que ele divulgue opiniões contrárias ao isolamento social. Durante décadas, desde o regime militar (aliás, hoje a tomada pelo poder pelos milicos registra seus 56 anos) o discurso esquerdista era de que uma das principais lutas contra a ditadura era pela liberdade de expressão, com cada um tendo direito a falar, claramente e defender suas ideias. Houve quem escrevesse teses, livros, patrocinasse e fizesse filmes, urrando contra a ditadura e contra a censura. Quem não lembra da série de campanhas contra ela? E do mote “Censura Nunca Mais”? Agora que é um adversário (aliás, adversário não se pode dizer, porque os perdedores da eleição de 2018, inconformados, consideram o atual Presidente apenas um inimigo, desrespeitando a vontade das urnas), a teoria do passado mudou, porque ela só tinha validade aos defensores das teorias esquerdistas e comunistas? Para quem pensa diferente não vale? Ué, para o Bolsonaro não vale?
ARIQUEMES: DISPUTA DURÍSSIMA
Thiago Flores e Carla Redano: ambos são do PRB, o partido que mais cresceu no país nos últimos tempos. Os dois estão praticamente fechados para formar uma chapa puro sangue, disputando a Prefeitura de Ariquemes. Thiago vem fazendo um bom governo e é candidatíssimo à reeleição. O partido aposta nele todas as suas fichas. Carla Redano é a atual presidente da Câmara de Vereadores e esposa do deputado estadual Alex Redano, que a partir de janeiro próximo, será o novo presidente da Assembleia Legislativa. Forma-se, assim, um grupo de pesos pesados, que será difícil de bater numa das principais cidades do Estado. Mas haverá sim, adversários fortíssimos. Entre eles, o vice-prefeito de Ariquemes, Lucas Follador, rompido com o prefeito, praticamente desde o início do mandato, que também vai concorrer. Ele é do DEM, terá o apoio do seu pai, o deputado estadual Adelino Follador e do principal nome do partido no Estado, o senador Marcos Rogério. Outro nome fortíssimo em Ariquemes é o do empresário e ex deputado estadual Tiziu Jidalias, hoje no Solidariedade, partido comandado pelo ex governador Daniel Pereira. Ainda podem surgir mais candidatos por lá.
LÉO E HILDON IRIAM (DE NOVO!) AO SEGUNDO TURNO
Já em Porto Velho, as pesquisas continuam pululando. E trazendo percentuais mais ou menos dentro do que se tem ouvido nas ruas. Os números apontam para um segundo turno, caso a eleição fosse hoje, entre Léo Moraes e Hildon Chaves, se ambos fossem candidatos. Hildon está preparando o caminho para a reeleição, mas Léo está cada vez mais distante desse projeto. Ele quer manter a projeção nacional (hoje é uma das mais importantes lideranças do Podemos) e tem considerado, embora isso possa mudar, é claro, que, neste momento deve ficar fora da corrida pela Prefeitura. Vai apoiar provavelmente o nome do jovem empresário Guto Pellucio, para a sucessão de Hildon, mas, obviamente, é muito cedo para que isso seja confirmado. Sem Léo na corrida, os principais adversários do atual prefeito seriam a vereadora Cristiane Lopes e o campeão de votos na Capital, na última eleição ao Governo, o professor e advogado Vinicius Miguel. Por enquanto sem ser anunciado oficialmente, o nome do desembargador Walter Waltenberg, que deve ser o nome do MDB na disputa, ainda não tem sido colocado nas pesquisas informais. Está na hora de colocá-lo.
NOITE COM METADE DA CHUVA DE UM MÊS
A cidade de Porto Velho, nos últimos dias, praticamente no final do inverno amazônico, que é representado pela temporada de chuvas, viveu mais uma noite de desespero, no final de semana passado. Milhares de porto velhenses tiveram suas casas, seus comércios, seus locais de trabalho, totalmente tomados pelas águas. Isso sem contar nos verdadeiros pequenos rios caudalosos que se tornaram determinadas ruas e avenidas. Um terror. Obviamente, há várias causas, principalmente o fato de que as águas, numa cidade plana como a nossa, não correm para o rio Madeira. Isso só acontecerá quando forem investidos milhões de reais para aprofundar o leito do rio e permitir que ele fique mais baixo do que todos os córregos da cidade, que desaguam nele e que têm suas águas represadas. Terá que haver também bilhões em investimentos em infra estrutura, já que há décadas muito pouco é feito para salvaguardar a cidade dessas terríveis alagações. O prefeito Hildon Chaves, que comentou o assunto ontem no Papo de Redação da Rádio Parecis FM, acrescentou ainda um dado assustador. Na noite de sexta para sábado, choveu em Porto Velho e região mais de 140 milímetros. Praticamente a metade de toda a chuva prevista para um mês inteiro. Tem cidade que aguentaria tanta chuva, sem ficar alagada?
STF NEGA FERIADO PARA EVANGÉLICOS
Pouco mais de 19 anos depois de assinado pelo então governador José Bianco (em 21 de dezembro de 2001), a lei que criou o feriado do Dia do Evangélico foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. A norma foi questionada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) a pedido da Fecomércio e a votação pela ilegalidade foi por unanimidade, com todos os ministros concordando com o relator, Gilmar Mendes. Na ação, a CNC sustentou que o poder de legislar sobre direito do trabalho é privativo da União e que “a criação de um feriado religioso de âmbito estadual não encontra amparo na Constituição Federal”, no que o pleno do STF concordou. A decisão já foi publicada no Diário Oficial. Com ela, o dia 18 de Junho, conforme a lei estadual, pode continuar sendo considerada data em homenagem aos Evangélicos, mas não poderá mais ser comemorada como feriado. Grande parte da população rondoniense se declara evangélica e a decisão, certamente, terá grande repercussão entre os seguidores dessa religião.
PERGUNTINHA
Será que os bandidos não estão com medo do corona vírus, já que o número de roubos, assaltos, furtos e violência contra a população já assustada, só tem crescido em Porto Velho?