Artigo editado em: 1 de fevereiro de 2025
Alex Redano é tido como um político hábil, afeito ao diálogo, com bom senso e paciência para enfrentar as dificuldades deste complexo mundo em que se destacou. Presidente da Assembleia Legislativa na legislatura passada, teve um comando tranquilo, com muitos avanços e inovações, como a volta dos concursos públicos ao parlamento rondoniense, entre tantos outras conquistas. Sua carreira começou na Câmara de Vereadores de Ariquemes, sua cidade de adoção (é paranaense de nascimento) em 2004. Em 2008 foi reeleito, novamente com votação expressiva. Em 2012, conquistou seu terceiro mandato como vereador. Começava a se preparar para novos voos. Os quase 10 mil votos que conquistou em 2014, lhe deram o primeiro mandato como deputado estadual. Em 2019, novo mandato, com mais de 13 mil votos, o que deixava claro sua ascensão pelas urnas, a cada eleição. Logo após a posse, por unanimidade, foi eleito para presidir a ALE rondoniense por dois anos. O terceiro mandato, iniciado em 2023, foi conquistado com 19.545 votos, o sexto mais votado no Estado. Em 2020, ajudou de forma substancial na eleição da sua esposa, Carla Redano, que entrou na reta final da campanha e a venceu de forma incrível. Aliás, Carla foi reeleita na eleição do ano passado, depois de um mandato vencedor.
Nesta segunda-feira, dia 3 de fevereiro, Alex Redano assume mais um mandato de dois anos à frente da Assembleia Legislativa. Terá várias missões importantes, ainda mais num mandato que, na reta final terá mais uma grande disputa nas urnas, tanto no Parlamento estadual, mas principalmente no Governo do Estado, na bancada federal e na Presidência da República. Internamente, Redano terá que administrar os interesses dee 24 personalidades diferentes, seus pares, como já o fez na primeira vez que comandou o Poder. Além disso, terá que adequar a ALE à modernidade; fazê-la manter-se unida com os demais poderes, pelos interesses maiores da população e, ainda, enfrentar uma dura campanha política que vem pela frente.
Não será fácil a vida do Presidente e do deputado Alex Redano. Mas este político afável, mesmo quando tem que impor suas ideias e posicionamentos, chega novamente ao comando do Legislativo com um rico currículo e com o respeito dos seus pares e da sociedade do seu Estado. Vai substituir no cargo a Marcelo Cruz, que também teve um mandato de avanços, sob muitos elogios de todos os setores. Junto com ele, estarão na Mesa Diretora que toma posse na tarde da segunda-feira (15 horas) no plenário, os deputados Laerte Gomes (1º vice); Rosângela Donadon (2ª vice); Alan Queiróz (1º secretário); Cássio Góis (2º secretário); Edevaldo Neves (3º secretário) e Marcelo Cruz (4º secretário). Redano começa agora a enfrentar outro grande desafio. A torcida é para que ele repita o sucesso de sua longa vida na política e que mantenha a tranquilidade, a paz e os avanços que o Parlamento tem dado, nos últimos anos, a todos os rondonienses
SÓ CONVERSAS EM VOZ BAIXA, INFORMAÇÕES PLANTADAS E NENHUM ANÚNCIO OFICIAL SOBRE MUDANÇAS NO GOVERNO
Apenas conversas em voz baixa pelos corredores. Muita boataria. Algumas informações plantadas aqui e ali, ora dando uma informação, ora dando a antítese dela. A verdade é que, pelos canais oficiais, não havia, ao menos até a noite do sábado, qualquer decisão oficial de mudanças na equipe principal do governo. Uma das questões, ainda não confirmadas, é que o secretário Elias Rezende, hoje nas Obras Públicas, já teria convidado oficialmente para assumir a Casa Civil. O dono da caneta, o governador Marcos Rocha, que foi paciente de uma cirurgia nos olhos durante a semana e está se recuperando, não falou até agora uma só palavra, ao menos de forma oficial, sobre o assunto. A tradução nos meios da política é que o silêncio do chefe é sintoma de que o que está se falando nos gabinetes, na Assembleia, em portas fechadas, tende a ser tudo verdade. Não o fosse, Rocha já teria contestado e dito, com todas as letras, que as trocas não seriam feitas.
Ouve-se (e apenas ouve-se as vozes falando baixinho, ninguém querendo dizer nada claramente) que numa das edições do Diário Oficial desta semana que está chegando, começarão a sair os decretos com mudanças. O ambiente no Palácio Rio Madeira/CPA,da porta para fora, continua muito tranquilo, inclusive pelos avanços que o Estado está tendo em praticamente todas as áreas. Mas da porta para dentro, as coisas fervem. Por enquanto, apenas em pequenos grupos. Mas, a partir desta primeira semana de fevereiro, há quem jure que o calor vai acabar sendo sentido também porta afora do Palácio. Esperemos para saber!
TODOS DE OLHOS VOLTADOS PARA 2026, ENQUANTO O MDB PODE APRESENTAR UMA GRANDE SURPRESA
Todos os caminhos da política levam a 2026. Enquanto ainda não se decidem algumas questões importantes, como a que questiona se serpa SérgioGonçalves ou Fernando Máximo o nome apoiado pelo Palácio Rio Madeira/CPA para o governo, várias conversações estão em andamento. Sérgio Gonçakves, aliás, já teria recebido convite de pelo menos dois partidos (PRTB e Agir) para disputar o Governo, caso não seja o nome escolhido pelo grupo palaciano do entorno de Mardosw Rocha. Ele só ouviu. Lúcio Mosquini, outro pretendente, prepara as malas para cair fora do MDB, porque não quer disputar o Governo ao lado de Confúcio Moura, lulista de primeira hora. Marcos Rogério sonha com a cadeira de Governador e está se arregimentando para isso. Estaria conversando bastante com seu companheiro de Senado e de partido, Jaime Bagattoli, para que cmainhassem juntos na jornada. Hildon Chaves ainda descansa, depois de oito anos duros no comando da Prefeitura de Porto Velho, buscando apoios para sua candidatura.
Há ainda uma surpresa no ar, que pode se concretizar ou não. O MDB estaria preparando um daqueles anúncios que poderiam balançar a política estadual, com o retorno de um nome de respeito em todos os setores da sociedade. Seria, sem dúvida, uma daquelas ações para sacudir a disputa pela sucessão de Rocha. O pretendido, por enquanto, não deu seu aval e, portanto, tudo está sendo tratado cojmo segredo de Estado. Mas, em breve, todos saberemos quem ele é. E é nome quentíssimo!
O crescimento do Estado e seu desenvolvimento econômico podem ser analisados por diferentes ângulos. Mas há um sintoma especial, muito claro: o aumento do seu Orçamento anual, chamado de LOA. Para se ter ideia, em uma década o valor muito mais que duplicou em Rondônia. Chegou a cerca de 2,4 vezes o que era. Em 2015, ainda no governo Confúcio Moura, o orçamento aprovado pela Assembleia foi de 7 bilhões e 300 milhões de reais. Neste ano, o que foi sancionado com vetos pelo governador Marcos Rocha, é de nada menos do que 17 bilhões e 201 milhões de reais. Ele já duplicou em relação ao primeiro ano de governo de Marcos Rocha, em 2019. Naquele ano, foi de 8 bilhões e 100 milhões. O crescimento orçamentário continuou sendo registrado também durante todo o primeiro mandato de Rocha. Já no ano passado, em seus primeiros doze meses do segundo mandato, a LOA já tinha atingido a marca dos 16 bilhões de reais. Agora, cresceu mais sete por cento.
Como sempre, a maioria dos gastos são fixos. Por exemplo, apenas com o salário do funcionalismo, sem contar os direitos sociais, que são enormes, o Estado vai gastar em torno de 260 milhões de reais ao mês. Multiplicando por 13, por causa do 13º salário, só neste custo lá se vão algo em torno de 3 bilhões e 300 milhões. Educação e saúde também têm verbas percentuais fixas, de gasto obrigatório. Na verdade, se apertar bem os cintos e continuar não gastando mais do que arrecada, como tem feito, o Estado poderá contar com algo em torno de 5 por cento do total do orçamento para novas obras.
UM CONSELHO DE SAÚDE QUE TRABALHA CONTRA A EMERGÊNCIA DA SAÚDE APENAS POR QUESTÕES BUROCRÁTICAS
Indignação. Protestos. Críticas acirradas, quase no tom da raiva. A ameaça do Conselho Municipal de Saúde de ir à Justiça contra o decreto do prefeito Léo Moraes, de emergência, assinado nesta semana que passou, deixou pasma grande parte da população de uma cidade onde a saúde pública está pedindo socorro há décadas, sem que o Conselho jamais tomasse atitudes radicais contra isso, nem perto do mesmo tom com que ameaça tomar, quando a Prefeitura busca alternativas para tentar amenizar a crise. Uma entrevista do vice-presidente do CM de Saúde, Raimundo Nonato, criticando a decisão e denunciando que ela não teria cumprindo questiúnculas técnicas e burocratas, desencadeou um sem número de porto-velhenses indignados. Tudo aconteceu no programa SICNews, da SICTV/Rondônia. Quando a matéria foi ao ar, o jornalista e apresentador Everton Leoni ergueu sua voz contra os que, em nome de tecnicidades, querem interromper uma medida de urgência, para tentar tirar nossa saúde da UTI. Seguiram-se pelo menos uma centena de mensagens de telespectadores, apoiando o desabafo do apresentador e criticando duramente o Conselho. Muitas delas foram lidas no ar. Outras tantas não o foram porque não houve mais tempo do programa.
Basicamente, a reclamação do Conselho, via Raimundo Nonato, é de que Léo Moraes não pediu a benção dos conselheiros, nem ao Ministério Público e nem teria cumprido as exigências legais para decretar a emergência. Uma bobagem burocrática, que dita no atual contexto da nossa saúde, onde as pessoas pedem socorro por não conseguirem sequer um medicamento simples num posto, soou como uma declaração de guerra ao porto-velhense que está vivendo o drama na pele. Um deles perguntou: “pra que serve mesmo o Conselho Municipal de Saúde?”
DOS DEPUTADOS FEDERAIS DE RONDÔNIA, SÓ LEBRÃO NÃO ASSINOU PEDIDO DE IMPEACHMENT DE LULA
Até a noite do sábado, não havia crescido o número de assinaturas para o pedido de impeachment do presidente Lula. Eram apenas 118 os que tinham colocado seus nomes na proposta, mas ainda faltavam pelo menos 53 deputados federais para completar a lista de 171 (um, sete, um, sem ilações em relação ao governo!) mínimo de votos necessários para que o pedido seja entregue à Mesa Diretora. De Rondônia, como se imaginava, sete dos oito deputados federais assinaram o documento (Cristiane Lopes, Silvia Cristina, Maurício Carvalho, Fernando Máximo, Lúcio Mosquini, Thiago Flores e Coronel Chrisóstomo) mas o emedebista Lebrão não topou assinar. Lebrão tem sido uma voz destoante na bancada federal, já que sempre se posiciona a favor do governo Lula, em todos os confrontos políticos que têm surgido. Já não havia, no final de semana, o mesmo otimismo da oposição em conseguir as assinaturas que faltavam. O sábado foi de eleição das novas mesas diretoras tanto da Câmara quanto do Senado e, dos eleitos, nenhum deles têm coragem para enfrentar nem o governo e muito menos o STF, que tem sido um braço político vital do Planalto.
A tentativa de cassar o mandato de Lula tem nuances completamente diferentes do que teve o caso Dilma. Hoje, quem é oposição corre sérios riscos, até porque voltou a vigorar no país a censura e o crime de opinião, onde até pronunciamentos em plenário de parlamentares, podem ser criminalizados. O clima é totalmente outro. Mesmo que consigam todas as assinaturas, o que é improvável, os opositores teriam que enfrentar a nova mesa acovardada e, mais à frente, quem está mandando de verdade: os ministros do Supremo. Ali, o buraco é mais embaixo!
“VOCÊS TODOS SÃO HERÓIS E HEROÍNAS”, DIZ PORTO-VELHENSE AOS MEMBROS DAS FORÇAS DA SEGURANÇA PÚBLICA
“Gostaria de expressar minha sincera gratidão a todos os envolvidos (direta e indiretamente) na segurança pública da nossa querida cidade de Porto Velho. É importante ressaltar, ao meu ver, que todos vocês são verdadeiros heróis e heroínas. Sintam-se abraçados e reconhecidos por todos os cidadãos de bem”. Este é um depoimento recebido pelo setor de Ouvidoria da Secretaria de Segurança Pública do Estado, reflete a melhoria acentuada no contexto da segurança na cidade, depois de dias muito difíceis, de confrontos contra a bandidagem. As ações policiais trouxeram um pouco de paz a quem vivia sob o tacão das facções criminosas, dominadoras de áreas da Capital, principalmente nos conjuntos habitacionais populares. O governo Marcos Rocha comemora um marco histórico na criminalidade do Estado, com índices de vários tipos de crime caindo, alguns vertiginosamente, apresentando os números mais positivos desde 2015.
Toda a ação das últimas semanas, com a presença da Força Nacional, de policiais militares de vários Estados, de toda a Polícia Militar, a Civil e demais setores que atuam na segurança pública, resultou na paz que retornou à cidade. Os bandidos continuam agindo aqui e ali, mas agora sabem o que terão que enfrentar. A covardia de atacar pessoas indefesas acabou. Agora, eles terão que se ver com a polícia, que está nas ruas. E quando a polícia aparece, a bandidagem some. A situação está tão tranquila que o governo revogou o decreto que proibia a compra de gasolina em embalagens avulsas.
EMPRESÁRIO QUE QUER RECUPERAR A FLORESTA E MAIS RENDA PARA OS PEQUENOS PRODUTORES DEFENDE O AGRONEGÓCIO
“É doentio ver a ideia de tributar as exportações do agronegócio sendo propagada pelo governo petista, com a justificativa de que isso baixaria o preço dos alimentos no Brasil. Esta medida é um eco do que os socialistas argentinos fizeram, levando a efeitos devastadores como o desincentivo à produção e a redução da entrada de dólares no país, culminando em desabastecimento. Ao tributar as exportações, produtores rurais enfrentam menos lucro, o que inevitavelmente desestimula a produção. Com menos produção, não só o preço dos alimentos não cai, como há o risco de escassez, mostrando o quão errada é essa abordagem para combater a inflação.” A afirmação é de um empresário que conhece o setor, que defende o produtor rural e, ainda mais, quer ver investimentos para a recuperação de áreas degradadas da nossa floresta. Maurício Conti, idealizador e um dos líderes do projeto Yanayco Amazon Palms, que pretende, com plantio da macaúba, recuperar áreas de derrubadas da Amazônia e, ainda, triplicar a renda dos nossos pequenos produtores, considera uma heresia os ataques ao agronegócio, que tem sido responsável por boa parte do PIB nacional.
A inflação que bate à nossa porta tem outras causas, afirma o empresário. “Já venho falando há semanas sobre a falta de capacidade do governo federal em entender o problema da inflação, que está intrinsicamente ligada ao excesso de gastos públicos e à impressão desenfreada de moeda. Desse desconhecimento do problema, surge uma completa falta de capacidade para propor soluções efetivas”. Conti defende o agronegócio com unhas e dentes e analisa que ele pode crescer de forma concomitante com a manutenção e a recuperação da floresta. E conclui: “atacar o agronegócio é trabalhar contra o bem do Brasil”!
CRIMES CRUÉIS: EM RONDÔNIA, MULHER INCENDEIA HOMEM POR DISCUSSÃO E SORRI QUANDO É PRESA
No Rio de Janeiro, um motorista de aplicativo chutou uma anciã, porque ela derramou farelo de bolacha no banco do seu carro. Em Mirante da Serra, aqui mesmo em Rondônia, uma mulher pôs fogo em um homem, ainda vivo e depois o matou a facadas. Estava sorridente, quando foi presa. Um estudante de 23 anos, matou e esquartejou uma garota de programa de 45 anos, após uma discussão sobre o valor do programa. O caso ocorreu no Oeste do Paraná. A vítima foi morta e teve o corpo desmembrado e colocado em um balde com soda cáustica. Estes casos são apenas alguns dos mais tétricos que aconteceram nos últimos dias, em diferentes regiões do país. O caso de Rondônia foi dos mais terríveis, porque demonstrou a frieza com que o crime foi cometido e a total falta de arrependimento de quem o cometeu. Agredir, matar, trucidar, destruir: numa sociedade onde cada um só se preocupa consigo mesmo e que os outros não importam, infelizmente estes crimes brutais e inexplicáveis, sob o ponto de vista da humanidade, se tornam cada vez mais corriqueiro.
Como frear as ações de pessoas que se transformam em bestas humanas? Que por causa de um farelo de bolacha chutam uma velhinha? Que assassinam e colocam fogo numa pessoa apenas por causa de uma discussão por motivo fútil? Que estraçalham o corpo de um ser humano, só porque brigou por causa do preço cobrado pela prostituta? As doenças sociais que afetam o Brasil e o mundo assustam e apontam para um caminho perigoso, em que a sobrevivência dependerá do mais forte e do mais cruel. Todos nós já sabemos para onde este caminho do terror nos leva…
PERGUNTINHA
Você sabia que, nos últimos 16 anos, os Estados Unidos deportaram nada mais do que 5 milhões de estrangeiros, principalmente imigrantes ilegais e que o campeão de deportações (chamado pelos grupos de direitos humanos de Deporter-in-Chef) foi o guru do Partido Democrata americano, o ex-presidente Barak Obama?