GUERRA ÀS QUEIMADAS E À FUMAÇA: ROCHA DISPARA ORDENS À SUA EQUIPE MADRUGADA ADENTRO, EM BUSCA DE SOLUÇÕES

Artigo editado em: 31 de agosto de 2024

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São duas e meia da madrugada da sexta-feira. A enfumaçada Porto Velho dorme, mesmo com dificuldades para respirar o ar poluído das queimadas. Em sua residência, o governador Marcos Rocha está acordado, mesmo depois de um dia intenso de trabalho. Continua disparando ordens, que seus subordinados lerão tão logo acordem. “Estou com dificuldade de dormir, pois estou reunindo todos os dias com muitos secretários e comentando as ações que devem ser tomadas, com urgência, para conter a fumaça e ao mesmo tempo proteger a saúde da população. Determinei que Sesau, Sedam e Seduc trabalhem juntos. A Sedam tem como detectar focos dos incêndios em tempo real e também a qualidade do ar. A Sesau tem o número de casos de problemas respiratórios, em razão da fumaça. A Seduc deve analisar diariamente os boletins das suas secretarias, para saber onde pode ou não ter atividade física nas escolas e onde, por necessidade, poderá instituir ensino online, provisoriamente”. Textualmente, foi o que resumiu Marcos Rocha, no seu diálogo da madrugada com o autor destas mal traçadas linhas. O Governador comentou ainda que tem trabalhado arduamente, durante o dia, noite adentro e na madrugada, “para ampliar a luta contra os incêndios criminosos, que estão prejudicando a saúde de todos nós e em quase todo o Brasil”. Relatou que em Porto Velho, “não há mais praticamente focos de incêndio, mas a fumaça está vindo de outros municípios e também da Bolívia da Bolívia. Ainda sabemos que, de acordo com o vento, ela vem de Manaus e do sul do Amazonas”. Marcos Rocha garantiu que toda a sua equipe está trabalhando muito, com afinco, para que se combatam as queimadas e a fumaça que assusta não só os porto-velhenses, mas também os rondonienses de diferentes regiões. Como em Guajará Mirim, onde a Prefeitura também decretou Estado de Emergência, porque a cidade está tomada pela fumaça, vinda principalmente do lado boliviano.

O decreto assinado nesta semana, por Rocha, “está pesado”, porque, segundo suas palavras, o seu governo está muito preocupado com a saúde de toda a população. As queimadas estão proibidas em todo o território do Estado durante os próximos 90 dias e quem for pego cometendo este crime, sofrerá pesadas sanções. Rondônia, mas principalmente sua Capital e a região de fronteira com a Bolívia, sofreram demais nesta semana, com recordes seguidos de péssima qualidade do ar. Além disso, os voos da madrugada (por exemplo, todos que chegariam em Porto Velho na madrugada da sexta-feira) foram cancelados, pela fumaça e a falta de teto para aterrissagens e decolagens. Cerca de 900 passageiros foram prejudicados, nos três voos que chegariam e depois sairiam daqui. Em vários trechos da BR 364, a visibilidade não passava dos 100 metros. Marcos Rocha reforça que há um esforço concentrado para combater o fogo e a fumaça. Por isso, ele atravessa madrugadas, em busca de alternativas, disparando ordens para seus secretários. Tomara que todo o trabalho dê resultados!

QUEIMADAS E DESMATAMENTO: UMA MINISTRA INCOMPETENTE CULPA TUDO, MENOS A FALTA DE AÇÃO DO SEU GOVERNO

Enquanto rondonienses e população do restante do país sofre com as terríveis queimadas, que enfumaçam nossas cidades e nossas vidas, a Rainha das ONGs, Marina da Silva, continua vivendo no seu mundo de ficção, sempre buscando explicações, algumas esdrúxulas, que caibam dentro da sua ideologia de esquerda e, mais que tudo, que atendam as exigências destas organizações, já que são elas quem realmente mandam nas questões ambientais, antes só na Amazônia, mas agora se também em outras regiões do país.  Seu governo, extremamente competente para mandar a Polícia Federal e outras polícias explodirem balsas de garimpeiros pobres, com uma eficiência impressionante, para ela, não tem culpa alguma na tragédia que está se abatendo sobre milhões de brasileiros. Nem o recorde de queimadas e nem o aumento da devastação da floresta. Primeiro, Marina culpou o governo Bolsonaro, que terminou há mais de um ano e meio. Ironizada e tripudiada nas redes sociais, porque a grande mídia fiel não a critica, ela mudou o discurso. A culpa era da seca. Não colocou, porque tem seca todos os anos. Daí, começou a falar no seu tema ambiental preferido, que as ONGs adoram e, também por isso, ela é a Rainha delas: “é o aquecimento global”. Finalmente, depois de tudo isso, a Ministra que já deveria ter sido defenestrada há muito tempo, descobriu o óbvio: as queimadas na Amazônia são feitas por criminosos. Claro que ela não disse isso apenas por ignorância. Mais adiante, certamente, culpará os agricultores e os produtores brasileiros. Os bolsonaristas, enfim! E nós temos que aguentar este tipo de gente!!

A HIPOCRISIA DESNUDADA: BOLSONARO E MOSQUINI LEMBRAM OS ATAQUES CONTRA O GOVERNO ANTERIOR E O SILÊNCIO DE AGORA

A hipocrisia está cada vez mais exposta e, quem foi vítima dela, começa a expor a situação pelas redes sociais. Em nível nacional, o ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou um vídeo lembrando que em seu governo, “uma faísca na Amazônia” mobilizava a oposição contra ele. Bolsonaro destaca: era apenas hipocrisia política e nada em defesa real da nossa floresta. Silêncio total dos mesmos que faziam apenas barulho político. Em nível local, o deputado federal Lúcio Mosquini foi criativo. Postou-se no mesmo lugar onde gravou um vídeo em 2022, quando o então governo Bolsonaro (Mosquini era um dos vice-líderes) era atacado com virulência, porque havia algumas queimadas e fumaça em locais da região e, agora, no mesmo local, o parlamentar mostrou como está a situação, muito pior. No meio da BR 364, o deputado cobra: “a fumaça está insuportável. E eu quero saber da ministra Mariana Silva o que o Ministério do Meio Ambiente fez para resolver isso. Nós vamos culpar novamente o governo Bolsonaro? Cadê o Ministério do Meio Ambiente”, questiona Mosquini, ironizando: “vamos continuar culpando o Bolsonaro?” Ele afirma que vai querer respostas claras do atual governo, sobre a situação caótica das queimadas e da fumaça que toma conta de Rondônia e de toda a região. Mosquini, aliás, também divulgou outro vídeo, com pronunciamento na Câmara Federal, dizendo não aceitar que se culpe os produtores rurais “pelas queimadas que são feitas por criminosos”!

HORÁRIO ELEITORAL COMEÇA TÃO GELADO QUANTO A CAMPANHA QUE SE DESENROLA EM PORTO VELHO

Ao contrário da campanha pela Prefeitura de São Paulo, que ferviIha com a presença de Pablo Marçal, hoje a grande novidade da política brasileira, a de Porto Velho está pífia, morna, quase parando. O horário eleitoral começou na sexta-feira, no rádio, com apenas quatro dos sete candidatos levando suas mensagens. Mariana Carvalho teve um longo e interminável tempo, ao lado do prefeito Hildon Chaves, ambos garantindo a continuidade do trabalho que foi feito até agora, muito dele, aliás, com Hildon à frente da Prefeitura e Mariana trazendo emendas, como deputada federal. “Vai lá Tourinho!”, uma paródia do grande economista brasileiro Pablo Spyer, quando fala da Bolsa de Valores. Ela criticou a falta de águia e a má qualidade da saúde na cidade e disse que quer mudar Porto Velho. Já Célio Lopes se autoapresentou e também disse que quer uma cidade melhor, com a participação direta da população nas decisões. Léo Moraes, em apenas 30 segundos, fez uma rápida apresentação com texto lido, sem que sua voz aparecesse. No final de semana, tanto no rádio quanto na TV, os candidatos ficaram longe  de empolgar ou aprofundar debates sobre os problemas da Capital. Tomara que isso ocorra daqui para a frente e tire a campanha do clima modorrento em que ela está. Na TV, todos os seis candidatos que têm direito ao horário político apareceram, mas sem nenhum grande destaque.

PERTO DE LIBERADOS PARA A DISPUTA, CASSOL MUDA O CENÁRIO PARA O GOVERNO E ACIR PARA O SENADO

O quadro para a disputa do Governo do Estado tende a ter uma mudança das mais importantes, com o ingresso de Ivo Cassol, entre os candidatos ao Palácio Rio Madeira/CPA, porque está sendo beneficiado por decisão do Congresso que muda o tempo de cumprimento de pena das Lei da Ficha Limpa. Muda também o cenário para a corrida ao Senado, porque deve entrar nela outro beneficiado: o empresário e ex-senador Acir Gurgacz. Com Cassol entrando com tudo na corrida pelo Governo, o que pode se confirmar ainda este ano, como ficarão as pretensões de Hildon Chaves, que está deixando a Prefeitura da Capital, depois de dois mandatos vencedores? E as de Sérgio Gonçalves, o nome hoje ungido pelo governo Marcos Rocha?  Ambos manterão seus planos, enfrentando Cassol nas urnas ou mudarão, em busca de novos  espaços, já que o nome do ex-governador e ex-senador é considerado quase imbatível nas urnas, segundo voz corrente  não só nos bastidores da política, mas também em todas as rodas de conversa  onde o assunto é abordado? E a corrida pelo Senado, fará outros pretendentes buscarem também outras alternativas, na medida em que, para as duas vagas, estarão na disputa o atual governador Marcos Rochas e o ex-senador Acir Gurgacz? Mesmo que busque mais um mandato, Confúcio Moura, aliado de primeira hora  do governo Lula, mas que enfrenta forte resistência no eleitorado conservador  do seu Estado, teria êxito? E qual a escolha de Marcos Rogério: tentará outro mandato no Senado ou disputará o governo novamente? São perguntas pertinentes, mas que nem um estudo aprofundado de futurologia tem respostas. Só que, em plena disputa municipal de agora, é o 2026 o maior alvo de tantos grupos políticos e de seus poderosos líderes.

JÁ NÃO BASTAM A SECA, AS QUEIMADAS E OS ROLOS POLÍTICOS: AGORA TAMBÉM  VAMOS PAGAR MAIS PELA ENERGIA

Já não basta a seca histórica, as queimadas, a fumaça, um governo federal que parece sem rumo na economia; o risco de mais desemprego com o fim dos benefícios fiscais para contratação de empregos; o país rachado ideologicamente e o superministro Alexandre de Moraes avançando em decisões ditatoriais. As más notícias para os brasileiros e rondonienses parecem não ter fim. Agora é mais um salto no preço da energia elétrica. Por causa da seca (fontes do governo Lula afirmam que é a maior de todos os tempos), a Aneel determinou a volta da bandeira vermelha a ser paga pelo pobre e corroído consumidor, que já não suporta pagar tantos impostos e taxas, sempre em proporção cada vez maior. As contas de luz, a partir de setembro, virão com o acréscimo da famigerada bandeira vermelha, que não era acionada desde meados de 2022. Isso significa que haverá um acréscimo de quase 8 reais em cada 100 kilowatts/hora gastos. Quem pagava, por exemplo, 500 reais de energia, consumindo 300 kw/hora, passa a pagar, enquanto durar a bandeira vermelha, mais 24 reais, arredondando, ou seja, quase 5 por cento a mais. O acionamento das bandeiras amarela ou vermelha patamar 1 e 2 pela Aneel aponta para um cenário de geração de energia mais cara. Até quando a natureza se transforma, temos nós, pobres contribuintes, de sustentarmos tudo, com o suor do nosso trabalho, transformado em gastos extras pelos governos municipais, estaduais e federal. Já não basta o sofrimento por tudo o que está ocorrendo, agora mais esta má notícia.

FUMAÇA FAZ GOVERNO CANCELAR DESFILE MILITAR E ESTUDANTIL DO SETE DE SETEMBRO DESTE ANO

Já houve época em que o desfile do Sete de Setembro mobilizava cada região, cada cidade, cada escola brasileira. Hoje, claro, as coisas são diferentes. Nos últimos anos, os desfiles tiveram, no geral, um público muito menor, como ocorreu em Brasília no ano passado, com pouca gente acompanhando os desfiles militares. Rondônia também teve menos gente, na maioria das cidades onde ocorreram desfiles. Neste ano, contudo, ele não vai acontecer. O motivo principal, contudo, não tem nada a ver com eventuais descontentamentos com as forças militares. A causa é o fogo e a fumaça, que atingem em cheio nosso Estado e, principalmente, sua Capital. Uma nota técnica da Coordenação Geral de Vigilância em Saúde, vinda de Brasília, via Ministério da Saúde, foi base para que o Governo determinasse o cancelamento do evento, “para resguardar a saúde ae a integridade física da população”.  Segundo o governo estadual, “A Nota Técnica enfatiza a necessidade de proteção da saúde pública, prevenção de doenças relacionadas à exposição da fumaça e outros poluentes gerados pelos incêndios florestais, com atenção especial dada às populações mais vulneráveis, que estão em maior risco devido às condições ambientais adversas”.

OAB COMEMORA 50 ANOS COM FESTA, BAILE E GRANDE PARTICIPAÇÃO DOS QUASE 15 MIL PROFISSIONAIS QUE ATUAM NO ESTADO

A OAB de Rondônia está em festa. Nesta quinta-feira, dia 30, comemorou, com uma sessão solene, seus 50 anos de criação. Neste sábado, 31, realizou um grande Baile para os advogados e convidados na Talismã 21, o Baile do Rubi, inclusive com show nacional. Ao participar do programa Papo de Redação, na Rádio Parecis FM, o presidente da subseção regional da OAVB, o advogado Márcio Nogueira, falou com entusiasmo sobre o evento histórico, fez um balanço da sua gestão e destacou a grande participou dos advogados, hoje, na sua entidade. Houve grandes avanços desde que o advogado Fuad Darwich Zacharias foi escolhido como seu primeiro presidente, em 1974. O mesmo Zacarias, aliás, foi o primeiro presidente do Tribunal de Justiça do nosso Estado. Como curiosidade, informou que a inadimplência dos profissionais para com a OAB chegava a 70 por cento. Com medidas tomadas por ele e sua diretoria, como fazer o parcelamento das anuidades, o quadro foi revertido e hoje a adimplência é de 70 por cento. Outro destaque é a grande participação feminina no comando da entidade, com a maioria dos cargos ocupados por advogadas. Hoje, a OAB do nosso Estado tem cerca de 15 mil profissionais com carteira da Ordem, quase a  metade representando o sexo feminino.

VÍRUS ESTÁ VOLTANDO? EM TRÊS SEMANASPERGUNTINHA

Na sua opinião, quem vai acabar ganhando a queda de braço: o superhipertripoderoso ministro Alexandre de Moraes, que usa sua função inclusive para digladiar com adversários pessoais ou o bilionário Elon Musk, dono de uma das maiores fortunas do mundo, dono da plataforma X (ex-Twitter) e principal financiador da campanha presidencial de Donald Trump, nos Estados Unidos?

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