Artigo editado em: 13 de maio de 2023
Toda a unanimidade é burra, dizia o genial Nelson Rodrigues. Não o é para a grande mídia nacional e internacional, que defendem seus interesses e nunca os do Brasil, quando se trata de questões ambientais. A fortuna incalculável de dinheiro que envolve tais interesses, principalmente sobre a Amazônia, provavelmente a região mais rica do Planeta em minerais, sem contar sua imensa floresta, direciona todos os discursos para um lado só. Ainda bem que (enquanto a censura total não vem) ainda se pode dar espaço, aqui e ali (aqui, sempre!) a algumas vozes que não o têm para falar para as multidões, nem nas grandes TVs, nem nos grandes sites e jornalões e, apenas eventualmente, em alguns espaços das redes sociais. Enquanto o Brasil continua sob o tacão internacional em relação à Amazônia, há ainda quem se insurja contra isso. Não são muitas, mas são respeitáveis. Uma das mais importantes delas vem, sempre, do ex-deputado, ex-presidente da Câmara Federal e duas vezes ministro Aldo Rebelo, que conta a verdadeira história por trás de toda a “paixão” internacional por nossas riquezas. Num dos vídeos em que aborda o tema, Rebelo volta a atacar as “ONGs bilionárias” e cobra do governo federal a regulamentação da Lei do Garimpo, aprovada desde 2008. Literalmente, foi a declaração a seguir que ele deu sobre o assunto:
“Uma parte do Estado brasileiro não é controlada pelo Brasil. É controlada de fora, pelos europeus, pelos Estados Unidos e suas ONGs bilionárias, protegidas por três couraças, as atividades das ONGs na Amazônia: a couraça do dinheiro, do dólar e do euro; a couraça da diplomacia americana e europeia e a couraça dessas instituições, Ministério do Meio Ambiente, Ibama, Polícia Federal, todas elas agindo muitas vezes em conjunto com estas ONGs. Você tem que reprimir, coibir o crime, mas regularizar a atividade econômica, tanto da agricultura, da pecuária e do garimpo. Tem uma lei, que é o Estatuto do Garimpeiro (e eu era presidente da Câmara) e o então presidente Lula mandou essa lei. Essa lei foi aprovada em 2008. Ela manda que o governo priorize a atividade do garimpo, para proteger o meio ambiente, para proteger o interesse público contra a sonegação, para proteger os direitos dos garimpeiros. Está lá na lei, Por que isso não é regularizado? Porque eu acho que tem interesses ocultos, grandes e influentes, para não permitir que os brasileiros (são 900 mil brasileiros que vivem do garimpo na Amazônia ou tentam viver do garimpo na Amazônia) tenham seus direitos reconhecidos. Quem comete crime deve ser punido, mas você não pode generalizar para toda uma comunidade, alguma situação que muitas vezes ocorre por omissão do próprio Estado”!
Há ainda brasileiros que ignoram os interesses financeiros ou não são apenas bonecos ideológicos do ventriloquismo esquerdista. Ainda bem que temos Aldo Rebelo e alguns poucos como ele, para concordar com Nelson Rodrigues e manter como verdadeira a afirmação de que toda a unanimidade é burra!
“RONDÔNIA BRILHOU COMO NUNCA!”, DIZ MARCOS ROCHA SOBRE ENCONTRO COM INVESTIDORES AMERICANOS
Apenas a primeira frase dita pelo governador Marcos Rocha, sobre sua presença e da comitiva de Rondônia no Simpósio sobre Inovação e Bioeconomia e eventos paralelos, ocorridos nos Estados Unidos, na semana passada, sintetiza o tom de comemoração sobre o resultado da participação: “Rondônia brilhou como nunca lá!”. E prosseguiu: “Fiquei feliz com a forma com que fui tratado pelos americanos que desejam investir. Sempre falei que a prioridade deve ser dada às pessoas e que, com isso, teríamos a proteção ambiental”. No Encontro dos Estados Subnacionais Membros da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Floresta (GCF), realizado nos Estados Unidos, com a participação de chefes dos Executivos Estaduais do Norte do Brasil, o Governador foi além. Disse que “nos outros anos, eles só falavam de proteção ambiental. Mas agora o discurso é outro. Eles viram o exemplo de Rondônia, que conseguiu impedir a progressão do desmatamento e, ao mesmo tempo, triplicar sua produção. Isso é um case de sucesso!” registrou, eufórico. Para Rocha, “todos trataram Rondônia como a bola da vez, justamente pelo trabalho que estamos desenvolvendo. Os investidores ouviram atentamente as questões sociais e apresentaram propostas. São vários bancos também interessados em investir, alguns deles a fundo perdido. O trabalho ainda continua por aqui”.
NA PAUTA, BILHÕES EM INVESTIMENTOS, O FUTURO DO CARBONO E A PRESENÇA DO TAMBAQUI, NOSSO MAIS DESTACADO PRODUTO DA BIOECONOMIA
Ao fazer uma avaliação da série de encontros e reuniões que teve durante sua estada em terras do Tio Sam, Rocha destacou ainda que “existem muitas instituições também querem investir aqui”. Acrescentou que “demonstrei que o investimento em carbono é útil, mas que os Estados da Amazônia precisam evoluir. Eu disse que todos nós temos interesse em preservar, mas queremos ver também o desenvolvimento das pessoas”. Ao abordar a questão dos créditos de carbono, Marcos Rocha afirmou que eles devem ter valores maiores: “é preciso que haja um investimento real nos Estados”. Defendeu ainda que “devemos seguir a Lei Brasileira, que permite os 20 por cento”, referindo-se ao desmate Nos mesmos encontros, Rocha abordou outro tema que o fascina e é de grande importância para nossa economia: nosso tambaqui. “Apresentei novamente o tambaqui de Rondônia, que ganhou a primeira colocação entre os peixes em Boston. Sugeri que nós fizéssemos um Festival do Tambaqui também em Miami. Fui inclusive procurado um empresário, que me pediu para fazer um jantar com pratos de tambaqui, para outros empresários investidores. O tambaqui é bioeconomia e ficará cada vez mais forte para Rondônia”. Depois de afirmar que poderemos conseguir alguns bilhões de dólares em investimentos, o governador concluiu o resumo dos encontros, que ele considerou excelentes para Rondônia, com uma brincadeira bem-humorada: “Fiquei com moral!”, referindo-se à forma como seu Estado foi prestigiado pelos americanos.
DOCUMENTOS OFICIAIS AGORA DÃO NOMES, SOBRENOMES E PARTIDOS A QUE SÃO OU ERAM FILIADOS ESQUERDISTAS NO FATÍDICO 8 DE JANEIRO
Começou na Revista Oeste, de clara tendência direitista, mas composta por alguns dos nomes mais respeitados do jornalismo brasileiro e depois invadiu as redes sociais (obviamente, a chamada grande mídia se calou, pelo partidarismo esquerdista!) e se espalhou como rastilho de pólvora nas redes sociais: há documentos oficiais comprovando a participação de membros do PT e de outros partidos de esquerda nas manifestações e no vandalismo do 8 de janeiro. E não é Fake News, porque as informações dão nomes, sobrenomes, partidos a que estão filiadas ou o foram até recentemente, vários dos envolvidos nos atos de ataques aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, uma semana após a posse do atual Governo. Some-se a isso as cenas gravadas com a presença do agora ex-ministro do GSI, Gonçalves Dias, convivendo pacificamente com os invasores e do desaparecimento, por ordens superiores, dos guardas que deviam estar protegendo aqueles locais, exatamente naquele domingo fatídico. Várias outras cenas de vídeos e a participação de pessoas próximas ao novo/velho Presidente da República, que recém assumira seu terceiro mandato, indicam que há sim muita coisa suspeita que precisa ser esclarecida. Mesmo que seja dominada por governistas, a CPMI que o governo fez todo o possível para impedir, pode sim trazer ao país esclarecimentos que, de forma alguma, o Planalto e seus aliados gostariam que viessem a público. Mas a verdade, sem dúvida, mais dia menos dia virá. E ela está chegando!
FIM DOS CONJUNTOS INACABADOS! PREFEITURA DA CAPITAL VAI ENTREGAR QUATRO DELES, DEPOIS DE INVESTIR 30 MILHÕES DE REAIS
Nem tudo está perdido na questão da habitação popular em Porto Velho. Depois das vergonhosas cenas de prédios sendo demolidos, alguns com obras abandonadas há cerca de 15 anos (e não apenas uma década, como foi publicado neste espaço), andam rapidamente as boas notícias em relação ao tema. Graças a decisão do prefeito Hildon Chaves, que bateu pé e não aceitou que pelo menos outros quatros conjuntos habitacionais tivessem o mesmo destino do abandono. Desembolsando inicialmente mais de 30 milhões de reais dos recursos da Prefeitura e em parceria com a Caixa Federal, em breve serão entregues nada menos do que 1.500 casas populares, beneficiando algo em torno de seis mil porto-velhenses que precisam de moradia. Quatro conjuntos estão em andamento, um deles, o Porto Belo I, com praticamente pronto, faltando apenas a análise final de algumas propostas, para que sejam feitos os sorteios e as unidades, 272 no total, sejam entregues. Os outros: o Porto Fino está com 90 por cento dos trabalhos concluídos, enquanto o Porto Madero II e Porto Madero V estão com 60 por cento das obras. Numa reunião realizada nesta semana, com representantes da Caixa, ficou claro que todos os projetos estão andando e, agora, serão entregues dentro dos prazos estipulados. Hildon Chaves comemora o andamento dos trabalhos e destaca que, embora seja um sacrifício fazer um investimento deste tamanho – mais de 30 milhões de reais – vale a pena, para atender tanta gente que precisa e que está na fila há longos anos. Há, ainda, outros projetos em andamento, que poderão representar outros cerca de 20 milhões investidos em habitação popular. Também nesta área, o atual Prefeito rondoniense está dando bom exemplo de realização e beneficiando quem realmente precisa.
PARCERIA COM O INSTITUTO AMAZÔNIA + 21 AJUDA A ETNIAS INDÍGENAS DA REGIÃO A TEREM PERSPECTIVA DE UMA VIDA MUITO MELHOR
Muitos índios brasileiros querem sair do tacão da Funai. Querem trabalhar, viver, ganhar dinheiro, investir em educação, saúde, na preservação da sua cultura e numa vida melhor para todas as etnias. Isso é óbvio em todos os contatos em que lideranças de tribos buscam alternativas para encontrarem caminhos que possam dar-lhes a real dignidade que merecem e precisam. Um destes exemplos já começou há longo tempo, quando o líder da etnia Suruí-Paiter, Almir Suruí, liderança reconhecida internacionalmente, procurou o Instituto Amazônia + 21, liderado pelo empresário e presidente da Federação das Indústrias de Rondônia, Marcelo Thomé, para dar início à busca de alternativas econômicas viáveis, para sua etnia. Para se entender, o Amazônia + 21 é uma organização da sociedade civil, de iniciativa da Confederação Nacional da Indústria e da Ação Pró-Amazônia, associação formada por nove federações das indústrias dos estados da Amazônia Legal, para promover negócios sustentáveis na região e contribuir para o seu desenvolvimento econômico sustentável, com foco na valorização da diversidade social, ambiental e econômica da nossa região. O povo Suruí precisa de mercado para suas produções, como as tem de café, cacau, banana e castanha, por exemplo. Os estudos já estão em andamento e devem se expandir para dezenas de etnias de todos os Estados da região. O primeiro encontro para anunciar a parceria e os futuros passos, ocorreu no Tocantins, com a secretária dos Povos Originários e Tradicionais, Narubia Werreria, que ficou impressionada com o que ouviu neste contexto e quer ter a parceria do Amazônia +21 também no Tocantins. Os índios querem uma vida digna. Com projetos e apoio do Instituto, certamente a terão.
CIVIL E PM: AÇÃO, COMPETÊNCIA E RESULTADOS DEMONSTRAM QUE SEGURANÇA PÚBLICA ESTÁ MELHORANDO
Nossas polícias estão demais! Mesmo com todas as dificuldades que enfrentam, apresentam cada vez mais resultados positivos. Não é de graça que somos respeitados em todo o país, pela qualidade dos nossos policiais, tanto os civis quanto os militares. Nesta semana, duas ações comprovam isso. Primeiro, a civil, que em menos de 72 horas elucidou o ataque de uma quadrilha de bandidos ao Aeroclube da Capital. O bando, que certamente tinha informações privilegiadas (e por isso as investigações continuam) roubou os passageiros de um pequeno avião, levando quase 1 milhão em ouro que eles carregavam. Tudo foi filmado pelas câmeras de segurança e a polícia agiu rápido, com talento e competência. Depois, foi nossa PM, que em parceria com a Polícia Federal e o Grupo Especial de Fronteira do Mato Grosso, ajudou a apreender nada menos do que 400 quilos de cocaína, transportada pelos traficantes via rio Machado, entre Cacoal e Rolim de Moura. Não se pode ignorar os bons resultados da nossa polícia, que, nos últimos meses, têm demonstrado que está cada vez mais atuante. Destaque-se, aliás, que os resultados da segurança melhoraram muito, desde que o Coronel Felipe Vital assumiu a pasta, no atual governo.
DIREITO DOS PRESOS NO DIA DAS MÃES: UMA CENTENA NAS RUAS, MESMO OS QUE SÃO REINCIDENTES
Uma centena de presidiários estão nas ruas. Eles receberam o benefício para comemorar o Dia das Mães. Todos devem voltar aos presídios até o dia 19, para não serem considerados foragidos. As leis brasileiras, benevolentes e preocupadas com os direitos dos presos (quase nunca com suas vítimas), permitem até que reincidentes tenham tal benefício. Ou seja, o sujeito roubou, assaltou, feriu e foi preso pela primeira vez. Depois de cumprir um sexto da pena, tem direito. O mesmo sujeito cometeu os mesmos crimes e foi preso de novo. Depois de cumprir um quarto da pena, tem direito. Todo este pacote de bondades, é claro, é visto como positivo, embora jamais se pergunte para quem foi assaltado, ferido, ofendido, vilipendiado, se ele, como vítima, concorda com tudo isso. Gente engravatada, apoiada por representantes do Ministério Público e Judiciário faz e faz cumprir essas leis, aplaudidas por alguns poucos grupos da sociedade, enquanto as pessoas que vão viver toda a sua vida com medo, sem dormir, desesperadas porque podem ser atacadas de novo, sem que o criminoso pague de verdade pelo crime que cometeu, não têm voz alguma. Depois que um sujeito condenado a mais de 400 anos de cadeia está livre, leve e solto pelas ruas do Rio de Janeiro, há algo mais o que se dizer sobre essas coisas?
PERGUNTINHA
Qual a sua opinião sobre o anúncio feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, ministro da Indústria e Comércio, sobre a volta dos carros pequenos e a preços populares no Brasil?