Artigo editado em: 28 de março de 2022
Com toda a confusão da lei eleitoral, a formação de nominatas que, uma hora parecem ser viáveis, para em seguida ruírem, por desistência de um ou mais nomes, que não aceitam apenas servir de escadas para os que, potencialmente, têm mais chances, como fica, na real, a situação dos nossos atuais deputados federais? Ao menos três, a princípio, não vão buscar reeleição: Léo Moraes, Mariana Carvalho e Jaqueline Cassol. As duas devem disputar o Senado e ele o Governo. E os outros cinco? Todos, de uma forma ou outra, estão enfrentando, uns mais, outros menos, dificuldades sérias, para a formação das composições políticas, que possam levá-los a um novo mandato. O duas vezes coordenador da bancada federal, Lúcio Mosquini, tenta voltar pela terceira vez. É uma grande liderança, a partir de Jaru, que chega a várias regiões do Estado. Fez 38.630 votos na eleição passada, quase 5 por vento de todos os votos válidos na eleição de 2018. Lúcio é o presidente regional do MDB e continua lutando para que seu partido consiga formar uma relação de candidatos, que dê possibilidades reais à sigla de eleger ao menos dois parlamentares. Expedito Netto também tem problemas. Chegou muito perto dos 40 mil votos na última eleição, cooptando, certamente, parte do eleitorado do seu pai, Expedito Júnior, que concorreu ao Governo e foi para o segundo turno. Numa situação normal, Netto teria enormes chances de mais um mandato. Mas igualmente não está conseguindo formar uma nominata, que possa somar entre 80 mil e 100 mil votos, o cociente que elegerá cada um dos deputados federais.
Como Mauro Nazif, do PSB, vai buscar sua reeleição? Na mesma situação do que seus principais concorrentes, o ex-prefeito de Porto Velho tenta montar seu grupo de candidatos, trazendo nomes de todo o Estado. Agora, com a chegada de Vinicius Miguel, que por enquanto vai ao Governo, mas mais à frente pode também optar pela Câmara, Mauro começa a reforçar sua turma, buscando aumentar seus 30.399 votos de 2018. O Coronel Chrisóstomo, aliado de primeira hora do governador Marcos Rocha e também um dos primeiros que se voltou contra seu antigo parceiro, ingressou domingo no PL e, nesta eleição, é um dos principais nomes à Câmara. no grupo de Marcos Rogério, que vai ao governo. Do alto dos seus 28.344 votos, Chrisóstomo vai tentar a reeleição, esperando uma nominata poderosa dos aliados de Rogério. O último nome, mas longe de não ser muito poderoso, é o da deputada federal Silvia Cristina, do PDT. Do alto dos seus 33.038 votos, a competente parlamentar de Ji-Paraná está solitária, ao menos por enquanto, porque seu partido está tendo muitas dificuldades de formar uma nominata viável, já que os cotados sabem que Silvia é o nome certo para eleger-se. Como ela conseguirá, se seu partido não reunir mais algumas candidaturas viáveis, somar, sozinha, mais de 80 mil ou até 100 mil votos? Neste momento, o quadro é este. Tudo ainda pode mudar, é claro, como mudam constantemente as nuvens da política.
PREFEITO COMEMORA 200 MILHÕES DE REAIS VINDOS DO ESTADO E CRITICA OS QUE ‘VIRARAM AS COSTAS PARA A CAPITAL”
Seria ingenuidade e desinformação, imaginar que o grande acordo político, unindo o prefeito Hildon Chaves e o governador Marcos Rocha, tenha relação apenas com questões de amizade pessoal e interesses ideológicos. Claro que não! Um dos principais motivos, senão o principal, é o imenso apoio financeiro que os cofres do Estado estão dando à Capital. A comprovação disso ficou ainda mais clara, durante o segundo encontro estadual de prefeitos e vereadores, promovido pelo Estado, no fim da semana passada. Durante o grande evento, Hildon comemorou a liberação de mais de 200 milhões de reais, por determinação do Governador, para obras e inúmeras frentes de trabalho, além de conclusão de vários projetos, a serem executados pela administração. Toda essa grana, claro, foi muito festejada pelo grupo que administra a Capital e muito mais por seu líder, que está no seu segundo mandato. Agradecido com a grande parceria e suporte que tem recebido da atual gestão de Rondônia, o Prefeito criticou governos passados e comemorou o apoio: ““Todos os governadores que passaram, lamentavelmente, governaram de costas para Porto Velho. Hoje, Marcos Rocha muda essa situação e passa a construir uma nova história, ao lado da nossa Capital e dos 530 mil porto-velhenses. Em nome deles, muito obrigado!”. Ou seja, é um casamento político, mas regado a muito investimento e interesses que extrapolam, de longe, apenas ligações políticas.
CINCO SECRETÁRIOS E UMA ADJUNTA DEIXAM O GOVERNO. SUBSTITUTOS AINDA NÃO FORAM ANUNCIADOS
A 48 horas do prazo final para que se desincompatibilizem os ocupantes de cargos públicos ordenadores de despesas e de primeiros escalões, que queiram disputar as eleições, a grande dúvida ainda é: quem ocupará as vagas deixadas no primeiro escalão do governo do Estado? Pelo menos cinco secretários e uma adjunta já avisaram ao governador Marcos Rocha, que cairão fora do poder, para passarem pelo teste das urnas. Na saúde, sai Fernando Máximo, para disputar uma vaga à Câmara Federal. Na Educação, saem o secretário Suamy Vivecananda, que concorrerá à Assembleia e sua adjunta, Cristiane Lopes, que tentará mais uma vez, uma cadeira para a Câmara Federal. Outros dois postulantes ao Congresso são o secretário Evandro Padovani, da Agricultura e o diretor geral do DER, Elias Rezende. O sexto elemento é o secretário da Sejucel, a secretaria do esporte e da juventude. Jobson Bandeira sai para concorrer ao parlamento estadual.
Entre os que saem, também está Luciano Brandão, presidente da Emater, que deve ir a estadual, formando dobradinha com Padovani. Até a noite da segunda-feira, não havia qualquer indício de que o Palácio Rio Madeira/CPA fosse anunciar os nomes dos substitutos tão cedo. O que se ouve nos bastidores é que o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, terá importante influência na formação da equipe provisória, que irá com Rocha até ao menos a eleição. Aguardemos, pois, para confirmar ou não essa previsão.
IEDA CHAVES DISPUTA A ASSEMBLEIA. EMPRESÁRIO CHICO HOLANDA TAMBÉM
Falando-se em Hildon, fala-se também em Ieda Chaves. A primeira dama da Capital, conforme anunciou com grande antecedência este Blog, vai mesmo disputar uma vaga para a Assembleia Legislativa, pelo partido do Governador. A confirmação oficial foi dada no sábado pela manhã, quando ocorreu o segundo encontro estadual do União Brasil, que superlotou as dependências do Talismã, em Porto Velho, ao ponto do governador Marcos Rocha afirmar, nas redes sociais, que haviam 15 mil pessoas no evento. Ieda chega com enormes possibilidades de conseguir uma votação consagradora, na medida em que, pessoalmente, tem uma atuação muito positiva na Capital, principalmente na área social e, ao mesmo tempo, terá apoio de Hildon, que está realizando, no geral, uma administração muito positiva e, certamente, vai ser de grande importância no contexto da batalha pela eleição de Ieda.
Outro nome importante que definiu candidatura à Assembleia, foi o empresário Chico Holanda, uma das grandes lideranças do setor do comércio tanto em Porto Velho como em todo o Estado. Presidente do grupo Pensar Rondônia, Chico teria decidido não concorrer desta vez, mas recebeu um apelo pessoal do governador Marcos Rocha e, enfim, vai mesmo para a batalha, por uma vaga ao Parlamento do Estado, também com boas chances. No grupo governista, pelo menos mais uma meia dúzia de membros do segundo escalão também estará no páreo.
NESTA SEXTA, FECHA A JANELA PARA TROCA DE PARTIDO E CONVERSAS SE INTENSIFICAM
A partir desta sexta-feira, dia 1º de abril, o troca-troca de partidos acaba. Quem achou seu novo nicho, achou. Quem não achou, não acha mais! E terá que disputar a eleição exatamente onde está, agora. É por isso a corrida desesperada por acordos políticos nestas últimas horas, com partidos ainda buscando cooptar nomes. Um importante dirigente partidário comentou à coluna que tem feito dezenas de reuniões. Em muitos casos, imagina que está tudo certo com quem dialogou. Mas, para sua surpresa, quem garantiu que estava fechado com ele, sai do encontro e vai para outro partido, em busca de chances melhores de eleição. Todos os dias isso está ocorrendo na maioria das siglas. Esse tipo de novela acaba no último dia útil desta semana, ao menos em relação às trocas de siglas. Por enquanto, o União Brasil, até por ser o partido do grupo que está no poder, é quem mais conseguiu definir acordos que parecem definitivos. Suas nominatas tanto para a Câmara Federal quanto para a Assembleia estão completas. Aliás, mais que isso, há bons nomes sobrando. O MDB também está a caminho de fechar suas nominatas, embora ainda haja muita margem de conversação. O PL, do candidato ao governo, o senador Marcos Rogério, está ainda na fase das conversas e, ao que se sabe nos bastidores, têm atraído bons nomes para a disputa, embora, até agora, nada tenha sido divulgado oficialmente.
LÉO MORAES E JAQUELINE CONVERSAM NA TENTATIVA DE FORMAR UM GRUPO POLÍTICO VIÁVEL
Léo Moraes e Jaqueline Cassol estão mantendo uma série de contatos e, provavelmente na semana que vem, o jovem parlamentar e a deputada que vai disputar a única vaga de Rondônia ao Senado, já poderão ter importantes novidades em relação a mais adesões e a formação de uma nominata bastante viável, tanto para a ALE quanto para a Câmara Federal. As conversas estão andando e ambos estão otimistas com relação ao futuro da união de forças. Léo espera também, para breve, a adesão do ex-governador Ivo Cassol, ao projeto em que ele e a irmã do poderoso político, que já foi duas vezes prefeito de Rolim de Moura, duas vezes governador e uma vez senador da República, estão liderando. Já com relação a Vinicius Miguel, ele está começando sua caminhada no PSD. Ao lado do deputado Mauro Nazif e outras lideranças do partido, está também na batalha pela formação de nominatas ao parlamento rondoniense e à Câmara. Mauro vai à reeleição e Vinicius, ao menos até agora, se posta como candidato ao Governo. Os próximos dias serão decisivos para os planos do grupo socialista. Já o ex-governador Daniel Pereira ainda aguarda o desenrolar das conversas, para bater o martelo. Se depender da sua vontade pessoal, vai mesmo concorrer ao Senado. Mas pode surgir como surpresa, ainda, como o nome que poderia unir as esquerdas do Estado, na corrida ao Governo e em apoio à volta de Lula ao poder. Enfim, a pré campanha começa a andar mais rapidamente, a partir de agora.
MARIANA CADA VEZ MAIS PRÓXIMA DE ROCHA E DE BOLSONARO. ESTEVE COM O PRESIDENTE DUAS VEZES, EM UMA SEMANA
Cada vez mais próxima ao grupo político do governador Marcos Rocha e do presidente Jair Bolsonaro, a deputada federal Mariana Carvalho é o nome preferido do Palácio Rio Madeira/CPA, para disputar a vaga ao Senado, como indicada da turma palaciana. Mariana tem percorrido gabinetes, falando com parceiros políticos e amigos e, mais que tudo, tem tido contato direto com seus eleitores, antes de anunciar oficialmente sua decisão, aqui no Estado. Em Brasília, ela tem percorrido ministérios e muitos gabinetes, para apresentar questões relacionadas com Rondônia e pedir soluções e esteve, em uma semana, duas vezes com o Presidente da República. Na primeira, a parlamentar rondoniense entregou ao Chefe da Nação um exemplar do livro “Candelária”, uma obra prima da história de Rondônia, escrita por seu pai, o empresário Aparício Carvalho. Bolsonaro recebeu o livro exatamente no dia em que ele comemorava 67 anos de idade. Neste domingo, vestida de verde e amarelo, a deputada participou do encontro nacional do PL, o novo partido do Presidente e pelo qual ele concorrerá a um segundo mandato. Nos próximos dias, Mariana Carvalho deve anunciar, oficialmente, qual será seu caminho para outubro. Ou vai tentar seu terceiro mandato na Câmara ou decidirá pela disputa ao Senado. Por enquanto, o quadro mostra que ela tenderá pela segunda opção. Em breve, saberemos!
SOLIDARIEDADE E APOIO NO AUGE DA PANDEMIA: CÉSAR CASSOL HOMENAGEADO PELA CÂMARA DE ROLIM DE MOURA
Poucos rondonienses, na iniciativa privada, tiveram ações tão destacadas, na guerra ao Coronavírus, principalmente no começo e no auge da pandemia, quanto o empresário César Cassol. Durante meses, ele ajudou hospitais, entidades assistenciais e Prefeituras de várias cidades do nosso Estado, com todo o tipo de apoio possível. Foi dele a iniciativa de distribuição de medicamentos do Kit Covid, aquele mesmo que continua até hoje sendo mote de debates, mas que, sem dúvida, salvou muitas vidas. O apoio de César Cassol e das empresas do Grupo Cassol foram marcantes, em termos de solidariedade, para com milhares de pessoas, não só em Rondônia, mas também na Bolívia, onde ele atua com grandes plantações de milho e outro produtos. Uma das homenagens que o empresário recebeu por suas constantes ações em benefício da coletividade, veio da Câmara Municipal de sua cidade, Rolim de Moura. Por iniciativa do vereador Claudinho da Cascalheira, César Cassol recebeu uma Moção de Aplausos. A homenagem, segundo o vereador, é em função do que ele chama de “relevantes serviços prestados à população de Rolim de Moura, principalmente no período crítico da pandemia do Coronavírus”. César Cassol tem recebido muitos agradecimentos, por seu exemplo de solidariedade e apoio ao povo da sua terra.
PERGUNTINHA
Você concorda ou não com a agressão do mega astro do cinema, Will Smith, que esbofeteou seu colega, o comediante e ator Chris Rock, que fez uma piada sobre a esposa de Smith, que está com uma doença e perdeu os cabelos?