Artigo editado em: 24 de dezembro de 2021
Quarentão, mas com uma população cada vez mais jovem. Quarentão, mas com um futuro cada vez mais promissor. Quarentão, mas sempre mais atuante na produção, na economia, nas exportações que já chegam a mais de 50 países. O Estado de Rondônia foi criado há apenas quatro décadas, mas neste curto espaço de tempo tem muito a comemorar em desenvolvimento, em produção, em respeito à Amazônia e todo o seu biossistema. Tem uma amálgama de brasileiros vindos de todas as regiões do país, para desbravar uma terra que era praticamente desconhecida e cheia de desafios, no final do anos 70. Hoje, boa parte dos seus cerca de 1 milhão e 750 mil habitantes já faz parte de uma geração inteira que nasceu aqui mesmo, de famílias imigrantes que aqui chegaram e nunca mais saíram, por todas as oportunidades que a terra de Rondon lhes propiciou. Temos ainda, é claro, imensos obstáculos e desafios a serem superados, como os têm todo o nosso país. Mas estamos indo muito bem, nestes 40 anos. Nosso agronegócio dá saltos todos os anos, sem precisarmos atacar o meio ambiente. Produzimos muito mais nos mesmos espaços. Temos o maior rebanho do país, livre da aftosa sem vacinação. Nossa produção, só na agricultura, já se aproxima dos 20 bilhões de reais de faturamento anual. Temos história. Temos presente e, mais que tudo, ao chegar aos 40 anos, Rondônia tem futuro.
Por tudo isso, deve ser destacada a preocupação do governo do Estado em marcar a data, com uma comemoração muito especial no Palácio das Artes, nesta semana. A festividade dos 40 anos da lei de criação do Estado, em 22 de dezembro (que se somarão às dos 40 anos de instalação, em 4 de janeiro), foi comandada pelo governador Marcos Rocha e pela primeira dama, Luana Rocha e contou com a presença de grande número de convidados e autoridades, representando todos os poderes. Rocha aproveitou o evento para fazer um resumo das realizações do seu governo e destacou, mais que tudo, o espírito rondoniense de estar sempre em busca de uma terra cada vez melhor para todos. “Estes 40 anos do Estado de Rondônia comprovam que realmente nós somos destemidos pioneiros”, afirmou Rocha numa entrevista coletiva pós evento. Destacou também os investimentos nos municípios e em todo o Estado, no ano que vem, que podem chegar a 1 bilhão de reais. Citou a chegada de uma grande empresa, que poderá gerar até 2 mil empregos. O Governador confessou seu amor por Rondônia. Está aqui há 32 anos e sempre diz que é rondoniense por paixão. Enfim, a festa emocionou e valeu a pena!
FÁTIMA, COM SUPER PODERES NO PT REGIONAL, LIDERA A EXPULSÃO DE LAZINHO, ÚNICO NOME DO PARTIDO NA ASSEMBLEIA
Que nenhum petista de juízo na cabeça, tente enfrentar o poderio da ex-senadora Fátima Cleide, dentro do diretório regional da legenda. Mesmo sem mandato há muitos anos, Fátima continua dominando o petismo rondoniense com mãos de ferro. Alijou do partido, por exemplo, a única liderança que tinha poder eleitoral para confrontá-la: o ex-prefeito Roberto Sobrinho. Ao deixar a legenda, depois de mais de 25 anos de militância, Sobrinho abriu caminho para que Fátima e seus seguidores dominassem todas as decisões do partido. Agora, foi a vez do último (vamos dizer assim) oposicionista ao grupo da ex-senadora. Por unanimidade, o diretório regional do PT decidiu expulsar seu único deputado estadual, aliás um dos mais atuantes no parlamento rondoniense, o jaruense Lazinho da Fetagro. Vindo dos movimentos populares, graças ao seu trabalho na base, Lazinho se tornou um dos nomes mais fortes do partido, no Estado. Em 2018, contudo, começou o rompimento, quando uma decisão emanada por ampla maioria no diretório estadual, foi contestada pela então minoria de Fátima, que recorreu ao diretório nacional e derrubou o que os petistas rondonienses tinham decidido, Desde lá, a guerra contra Lazinho foi declarada. O deputado também deixou de pagar a contribuição ao partido, que, segundo ele, seria opcional, não obrigatória e esta dívida também foi usada para a expulsão. Agora, no PT de Rondônia, todo o poder à Fátima Cleide. Ela ainda não decidiu se concorrerá às eleições de 2022. Lazinho deve ir para o PSB. Não perde seu mandato.
MARCOS ROGÉRIO, EXPEDITO, EXPEDITO NETTO E LAERTE GOMES: QUATRO PESOS PESADOS JUNTOS EM 2022
As conversações continuam em andamento no mundo da política, com os olhos voltados às eleições do ano que vem. Há em andamento uma possibilidade, perto de se tornar concreta, colocando juntos, no mesmo pacote, pelo menos quatro pesos pesados da nossa política. Se o que está sendo conversado for levado adiante, o quie parece que será mesmo, poderão estar no mesmo time, para 22, o senador Marcos Rogério, o candidatíssimo ao Senado Expedito Júnior, agora ex-tucano; o filho dele, o jovem deputado federal Expedito Netto, candidato à reeleição e o deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes, nome quentíssimo para mais um mandato no parlamento estadual. O grupo ainda tenta trazer para seu lado o prefeito Hildon Chaves, mas esta questão ainda está longe de ser definida. Marcos Rogério, que assumiu o comando do PL em Rondônia, deve anunciar em breve sua candidatura ao governo. A parceria com Expedito Júnior, aliás, se repetirá na eleição do ano que vem, já que Expedito foi um dos principais apoiadores de Rogério, quando ele se lançou ao Senado e acabou sendo o mais votado entre todos os candidatos.
EX DEPUTADO E CANDIDATO À PREFEITURA DE ARIQUEMES SOFRE ATENTADO EM RORAIMA
Mais um político conhecido de Rondônia aparece nas páginas policiais, como alvo de criminosos. Desta vez, foi o ex-deputado estadual Tiziu Jidalias, que estava em Roraima e não se sabe se vítima de um assalto ou de criminosos que queriam matá-lo, acabou sendo alvejado com três tiros, quando apareceu a polícia para confrontar os bandidos. Os criminosos fugiram, mas Tiziu acabou baleado, embora, segundo as primeiras informações, sem com que corra risco de morte. O caso ainda está sob investigação e não há informações mais detalhadas sobre o assunto, o que deve ocorrer a partir desta sexta. Tiziu Jidalias se tornou uma importante liderança política em Ariquemes. Na última eleição municipal, era considerado franco favorito para ganhar a Prefeitura. Poucas semanas antes do pleito, contudo, disse que Deus havia lhe falado para trocar a sua vice na chapa, Carla Redano. Tiziu assim o fez. O grupo de Carla, liderado por ela e seu marido, o presidente da Assembleia, deputado Alex Redano, com apoio do ex-prefeito Thiago Flores, lançou a própria Carla como candidata. E foi ela quem ganhou a eleição.
COM APOIO DE RONDÔNIA, SIMONETTI SUBSTITUI O PETISTA SANTA CRUZ NO COMANDO DA OAB NACIONAL
Um tem uma liderança nacional respeitada e a tendência é de que seja eleito por unanimidade. O outro é motivo de escárnio até entre seus próprios colegas. O primeiro é o amazonense Beto Simonetti, nome surgido para unir os advogados brasileiros, preocupados com sua missão vital para a democracia. O outro é o petista Felipe Santa Cruz, que conseguiu, com seu partidarismo, usado dentro da entidade que preside, dividir a classe, num racha como raramente se viu na rica história da Ordem dos Advogados do Brasil. Simonetti chega com a missão de reunificar a entidade nacional e, felizmente, tem um perfil que é o oposto do atual comandante da entidade. Tem apoio de todas as seccionais estaduais, incluindo a de Rondônia, que será presidida, a partir de 1º de janeiro, pelo competente advogado Márcio Nogueira. Nos últimos dias, tornou-se mote que acabou sendo ridicularizado por muitos advogados do país, declarações de Santa Cruz. Ele, que usou seu cargo para impor uma política partidária que afetou a estrutura da OAB, afirmou, em meados deste ano, “temer que o novo presidente (Simonetti), não tenha uma visão independente. “Me preocupo que não permaneça dentro da Ordem uma visão independente, apartidária e crítica; uma visão de defesa do Estado democrático de direito”. Vindo de quem veio, só uma palavra pode ser utilizada para resumir o absurdo: risível!
SALÁRIOS: SÓ O ESTADO INJETA MAIS DE 307 MILHÕES DE REAIS NA ECONOMIA, EM MENOS DE DUAS SEMANAS
Na semana passada, foram cerca de 87 milhões de reais, referentes ao pagamento da segunda parcela do 13º salário. Nesta quinta, mais 220 milhões, pelo pagamento do mês de dezembro. Ou seja, em menos de duas semanas, nada menos do que 307 milhões de reais foram injetados na economia de Rondônia, apenas com estes dois pagamentos, feitos pelo Estado, aos seus cerca de 50 mil servidores. Isso sem contar o volume de dinheiro, que pode chegar perto de mais de 50 milhões de reais, referentes ao plus do Fundeb, que será pago, parte ainda neste ano, a milhares de professores da rede estadual de ensino. Ou seja, na reta final deste ano e início de 2022, sem contar o salário de janeiro, quase 360 milhões de reais serão pagos pelo governo rondoniense ao funcionalismo. Na Capital, os servidores da Prefeitura também terminam o ano com seus salários rigorosamente em dia e os professores em sala de aula receberão, ainda, um abono especial de, em média, 2.800 reais. No Estado, a maioria dos municípios também conseguirá pagar o funcionalismo, mesmo com as enormes dificuldades financeiras que algumas cidades enfrentam.
ORÇAMENTO: TRILHÕES PARA A CLASSE DOMINANTE, MIGALHAS PARA QUEM PRODUZ NOSSAS RIQUEZAS
O orçamento do Brasil para o ano que vem será de 4 trilhões e 800 bilhões de reais. Nele, estarão incluídos os quase 5 bilhões para o pornográfico Fundo Partidário, mas menos de 97 bilhões, ou seja, algo em torno de 2 por cento de toda esta fortuna que a gente não consegue avaliar, tal a grandeza, será para investimentos. Ou seja, o brasileiro, aquele que trabalha, que dá duro, que produz riquezas e paga alguns dos maiores impostos do mundo, terá no seu país um orçamento trilionário, mas, de retorno, para obras e benefícios a si, como povo, apenas 2 por cento deste dinheiro todo. O restante vai para manter a obesidade mórbida dos poderes, dos supersalários, das mordomias; vai para encher bolsos e tornar cada vez mais rico quem já é rico demais; para o funcionalismo público e para que a classe dominante continue dominante. O homem comum, como sempre, fica com a missão de bancar todo esse tipo de megaestrutura do poder, sobrando-lhe migalhas, o que também é juma história que sempre se repete na história deste Brasil. As castas dominantes ficarão com a maior fatia dos quase 5 trilhões, enquanto o restante dos brasileiros continuarão rezando por algumas poucas obras e serviços, que possam melhorar, ao menos um pouco sua eterna vida sofrida. Lamentável.
OS QUE SOBREVIVEMOS TEMOS OBRIGAÇÃO DE FAZERMOS JUSTA À NOSSA SOBREVIVÊNCIA
Neste Natal, enquanto cada um faz um balanço do ano que está quase no fim, o que mais se pode destacar? Olhando com pessimismo, o que temos a lembrar são as milhares de vidas perdidas, nossos familiares e amigos que se foram, os grandes perigos que corremos e ainda estamos correndo pela mais terrível pandemia que atacou o Planeta, desde pelo menos as destrutivas doenças que quase dizimaram a humanidade há séculos atrás. Olhando com algum otimismo, nós, que sobrevivemos, temos que pensar em fazermos valer a pena termos sobrevivido. Precisamos ter um olhar mais humano, sermos mais solidários, mais preocupados com os outros; menos egoístas. O Brasil e o mundo terão ainda muitos desafios, nos próximos anos e somente nós mesmos, cada um de nós dessa raça que ocupa essa pequena bola azul no Universo, podemos ter um mundo melhor. Menos agressão, menos violência, menos individualismos. Mais humanidade, mais sinceridade, menos redes sociais e mais apertos de mão, abraços, sorrisos e mãos estendidas. Não há outra mensagem neste Natal diferente, no final de um ano tão difícil, mas que tanto nos ensinou. Feliz Natal a todos!]
CONFÚCIO SOBRE 2022: NEM SIM, NEM NÃO, TALVEZ, QUEM SABE!
Confúcio Moura adora política. Adora fazer política. E gosta muito, mas muito mesmo, de fazer um mistério. É assim que ele tem conduzido o tema candidatura ao governo, no ano que vem. Sempre sorridente ao falar no assunto, Confúcio não diz claramente nem sim e nem não, criando um clima que já o caracteriza como aquele que decide na 25ª hora. O fará novamente, em 2022. Nesta semana, num vídeo sobre o assunto, o ex-governador e senador licenciado (aliás, sua suplente, a empresária Maria Elisa, que ficará no mandato até abril, está fazendo todas as pressões para que ele saia candidato e ela fique no Senado), Confúcio disse que as definições só acontecerão mesmo daqui a uns quatro meses. Afirmou que “o certo é que as definições virão mais tarde. Virão depois desse recesso, desse período de Natal, mês de janeiro, que é um mês apagado em termos de política, todo mundo vai viajar. E as coisas vão clarear lá pelo mês de abril. Meu nome está à disposição da população, mas eu sei medir o alcance e o momento político. Não é obrigatório. Não tenho que ser candidato na marra. Nada disso”. Ou seja, nem sim, nem não, talvez, quem sabe! É o jeito do senador e ex-governador fazer a sua política.
PERGUNTINHA
Você, pai e mãe de crianças de cinco a onze anos de idade, já optaram em vacinar seus filhos contra a Covid ou ainda vão esperar mais estudos científicos e da Medicina, antes de tomar a decisão definitiva?