PORTOS EM GUAJARÁ E COSTA MARQUES PODEM CONSOLIDAR PARCERIA DE NEGÓCIOS ENTRE RONDÔNIA E A BOLÍVIA

Artigo editado em: 15 de julho de 2019

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Mais de  1 milhão e 400 mil hectares já autorizados. Pode chegar a 5 mil hectares. Está se ampliando, depois de muitos anos de espera e políticas erradas, a possibilidade de expansão da produção agrícola na Bolívia, por produtores brasileiros, isoladamente, em grupos ou em parceria com os bolivianos. Finalmente nossos vizinhos descobriram que ter ojeriza à produção, como fizeram até há alguns anos atrás, só traz pobreza e desperdício de oportunidades, na contra mão da busca de uma melhoria  na vida de milhares e milhares de pessoas. Agora as coisas mudaram. Os avanços começaram quando o então vice governador Daniel Pereira, liderou vários encontros com autoridades da Bolívia e com lideranças do setor.  As negociações foram avançando e melhoraram ainda mais nos oito meses em que  Daniel foi Governador. Mas se ampliaram muito, também, graças ao pioneirismo e a coragem de investir do empresário rondoniense César Cassol, certamente o personagem que consolidou, na prática, as propostas e teorias de que era viável não só negociar com a Bolívia, como ainda torná-la uma parceria vital para o agronegócio, num contexto de grande benefícios para ambos os lados.  A Assembleia Legislativa também entrou no circuito, criado uma Mesa da Irmandade, que igualmente vai facilitar o intercâmbio produtivo e comercial entre os dois países. Vamos poder plantar soja, milho (como César Cassol já o faz há meses) e outras culturas. Vamos exportar nosso calcário, para melhorar a qualidade das terras bolivianas de Beni e, ao mesmo tempo, com custo 50 por cento menor, (incluindo o frete, o custo será de 100 dólares a menos por tonelada) vamos trazer, por exemplo, a ureia, vital para o nosso gado, que hoje temos que importar da Rússia e de Israel, numa distância imensa e com custos altíssimos.

O que está faltando ainda, para dar um salto nessa parceria, passa por uma decisão simples do presidente Jair Bolsonaro. Os empresários daqui, apoiados pelos deputados federais Jaqueline Cassol e Coronel Chrisóstomo (certamente outros vão se unir à luta), querem uma audiência com o Presidente da República, para pedir que ele decrete a instalação de dois portos fronteiriços, um em Costa Marques e outro em Guajará Mirim, para receber as mercadorias de um lado para o outro. César Cassol já ajudou muito nesse trabalho, investindo mais de meio milhão de reais num projeto do empresário Pedro André, com a construção de duas balsas gigantescas, para o transporte da produção. Elas já estão indo e vindo. Para melhorar ainda mais o intercâmbio, é vital que nosso governo autorize a instalação dos dois portos, que podem começar a funcionar imediatamente, dependendo apenas da questão burocrática, que está nas mãos de Bolsonaro. Podemos ter nos bolivianos parceiros de enorme importância, como estamos sendo para eles, criando novos rumos na produção agrícola que eles, sozinhos, jamais conseguiriam. Esse novo tempo nas negociações bilaterais recém está começando.


RETOMANDO O QUE É NOSSO

As coisas só funcionam e dão resultado na prática. D­­­iscurso não resolve e não enche barriga de ninguém. Quando a questão relaciona-se com as fronteiras brasileiras, a gente inclui no contexto a nossa com a Bolívia. Também aí,  geralmente, tem muita conversa, muita promessa e pouca ação. A verdade é que, mais que abertas, nossas fronteiras estão escancaradas à entrada de drogas, armas, à passagem de motos, carros, camionetas roubadas, para serem trocadas por drogas. Por isso, quando há uma ação efetiva, como a que ocorreu na semana passada, aqui no Estado, há que se comemorar. Liderados pela Secretaria de Segurança, a Sesdec, um total de 192 policiais, incluindo pessoal do Exército, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e  Corpo de Bombeiros, fez um pente fino em parte dos 1.342 quilômetros das nossas bordas fronteiriças. Várias pessoas foram presas, drogas pesadas apreendidas, carros roubados foram recuperados e até armas encontradas nas mãos de criminosos. Claro que é pouco, mas é melhor do que nada. A simples presença ostensiva das autoridades nas regiões de fronteira já ajuda a inibir o crime. Só que tais ações têm que serem realizadas seguidamente, porque senão, quinze minutos depois que a polícia sai, os bandidos voltam à rotina. Há décadas nossas fronteiras estão abandonadas. Está na hora de as tomarmos de volta, das mãos do crime.



PRÉ CANDIDATOS EM 2020 E SEUS VICES

As movimentações relacionadas com a sucessão municipal (ainda faltam quase um ano e meio para a eleição), continuam movimentando os bastidores da política. O prefeito Hildon Chaves tem demonstrado estar mais empolgado que nunca, em busca de uma possível reeleição. Suas obras em vários setores da cidade demonstram isso, claramente. Ele entra agora na reta final para tentar resolver de vez os problemas da saúde, do transporte coletivo e do transporte escolar, seus maiores problemas. Se conseguir, estará mais do que pronto para a disputa de 2020. Quem será seu vice? Essa dúvida, o possível candidato Léo Moraes não tem. Muito cotado para ser o futuro Prefeito, o jovem deputado federal já teria fechado parceria com a vereadora Ellis Regina, para ser sua vice. Léo deixará seu mandato na Câmara Federal com pouco mais de dois anos, para disputar a Prefeitura? Só mais perto da disputa é que se saberá. Daniel Pereira e Vinicius Miguel são outros dois nomes que quase com certeza estarão na corrida pelo comando da Prefeitura da Capital. Daniel deve vir com o apoio de Mauro Nazif, embora não sejam mais companheiros de partido. Não se cogita, ainda, quem poderia compor a chapa com o ex governador. Vinicius Miguel, o jovem professor e advogado, campeão de votos em Porto Velho na última eleição para Governador, também está ainda sondando toda a situação, antes de  abrir negociações com outros partidos, Já se ouviu que ele poderia formar uma dobradinha com o professor Aluízio Vidal, outro que tem grande prestígio entre os eleitorado porto velhense. Mas, claro, tudo isso fica apenas no campo das ilações e da futurologia. Muita água ainda vai correr embaixo dessa ponte.


EYDER, HERMINIO,SOBRINHO. PIMENTA…

Além deste quarteto, que tem aparecido com destaque em pesquisas informais, vários outros pretendentes sonham com a da cadeira de Hildon Chaves. Entre eles o deputado estadual Eyder Brasil, do PSL, que depende muito do sucesso de seu companheiro de partido, Marcos Rocha, para poder solidificar sua candidatura. Se o Coronel Governador for bem entre o eleitorado da Capital, com muitas realizações e um governo voltado para Porto Velho, crescem as chances de Eyder. Afora isso, elas ficam perto do zero. Quem também vem para a corrida é o ex deputado Hermínio Coelho, uma força política sempre importante na cidade, com um eleitorado cativo e um discurso muito forte. Hermínio já conversa com outros partidos, tentando viabilizar o seu nome. Das candidaturas que se repetem, a do PSOL é outra certeza. O partido já teria definido , outra vez, Pimenta de Rondônia, como o seu representante na corrida municipal. Se já era difícil para Pimenta quando a esquerda estava no poder,  agora que ela tem ojeriza de boa parte da população, torna-se ainda muito mais complicado. Mas o psolista é um lutador e não desistirá da batalha. O PT terá alguém para representá-lo? Afora Roberto Sobrinho, ao que parece, nesse momento não há outro nome com um mínimo de chance. A eleição de 2020 está chegando….


RARAMENTE GANHAMOS

De vez em quando, nós ganhamos dos bandidos. Muito raramente, mas ganhamos sim! Nesse final de semana, só em Porto Velho, pelo menos três criminosos, desses que deveriam estar apodrecendo nas prisões, foram pegos pela população e pela policia. Só um desses canalhas, que fazia parte de um dos quartetos em assaltos,  conseguiu escapar. Num dos casos, um transeunte, não se sabe ainda quem, assistiu a um assalto a uma relojoaria na avenida Campos Sales, próximo ao centro da Capital. Quando os dois bandidos fugiam numa moto, ele atirou nos dois. Acertou um nas costas e outro nas nádegas. A dupla ainda tentou se refugiar  numa escola, mas foi cercada e presa pela Polícia Militar. E outro assalto, outra dupla atacou um sítio. Um dos bandidos foi desarmado, levou uma tremenda surra, foi amarrado a um poste e lá ficou, até que a polícia o buscasse o levasse ao hospital, todo quebrado. O outro covarde, é claro, escapou e deixou seu comparsa apanhando de várias vítimas do assalto. Quando as pessoas de bem puderem andar armadas para se defenderem dessa canalhada, certamente o número de assaltos diminuirá muito. Até agora, só eles, os bandidos, têm alvará para matar. 


DIRCEU FERNANDES – EMPRESÁRIO

O DOM QUIXOTE DA 319

O senador Acir Gurgacz anda comemorando as notícias de que, finalmente, a BR 319 será mesmo asfaltada! Foram longos anos de luta do parlamentar de Ji-Paraná, primeiro como empresário, depois no Congresso, numa outra que, muitas vezes, pareceu tão inglória como a de Dom Quixote contra os moinhos. Ele está agora numa batalha pela duplicação da BR 364 e por melhorias em Ji-Paraná, mas sua principal meta é ver a rodovia que liga Rondônia ao Amazonas totalmente asfaltada. Gurgacz foi um obstinado nesse assunto, incluindo o período em que havia forte pressão das empresas de balsa da região, unidas às ONGs nacionais e internacionais e incluindo-se aí o desprezo com que os governos petistas trataram o assunto. Uma forte união entre todos esses grupos, com aval do Ibama e boa parte do Ministério Público Federal, durante anos impediu que houvesse avanço real nas negociações para que os 420 quilômetros que faltam de asfalto na 319 fossem, enfim, concluídos para que o quadro comece a mudar, com a mobilização do governo e de autoridades amazonenses, incluindo uma carta aberta , exigindo a obra, tendo até o surpreendente aval do MPF do Amazonas. Se um dia essa BR for mesmo concluída, se terá que creditar muito ao esforço pessoal de Gurgaz. Seria uma injustiça não fazê-lo.  



DOIS EVENTOS IMPERDÍVEIS

Porto Velho e Ariquemes se preparam para dois grandes eventos, ainda nesse mês de julho que, juntos, atrairão certamente grandes públicos. A primeira grande festa acontece a partir do dia 20 (este próximo sábado,), com a edição numero 36 da quarta maior exposição agropecuária do país. Isso mesmo. É esse o tamanho da Expoari, que vai até outro domingo, dia 28. A cavalgada de lançamento da feira foi realizada neste final de semana, com cerca de 700 cavaleiros e amazonas. A grande da festa, suas atrações musicais, seus rodeios vão mostrar, novamente, a síntese da grandeza do setor agropecuário de Ariquemes e da região. Dois dias antes do final da exposição em Ariquemes, no dia 26, sexta-feira, começa a maior e mais tradicional festa cultural da Capital: o Arraial Flor do Maracujá. Ela termina dez dias depois. Serão mais de 40 atrações no geral e, mais que isso, uma nova cara para o evento, que esse ano, pela primeira vez, não terá preços abusivos.


PERGUNTINHA

Afinal, o presidente Bolsonaro vai ou não nomear seu filho para a Embaixada em Washington, ao menos para acabar com esse mimimi sem fim da oposição e da grande mídia?

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